Cinema militante: diferenças entre revisões

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O IDHEC, a escola oficial de cinema, aderindo ao movimento grevista, os Estados Gerais e certas agências de filmes publicitários filmam as greves, as manifestações, os eventos da Sorbonne e do Odéon. ''Grands soirs et petits matins'', de [[William Klein]], é uns dos filmes desse cinema. Será a obra de referência dessa época ''La reprise du travail aux Usines Wonder'', um filme em plano-sequência de cerca de dez minutos feito pelos alunos do IDHEC, filme que regista as discussões entre os operários grevistas das fábricas Wonder. Devem os operários regressar ou não ao trabalho? [[Jacques Rivette]] refere-se ao filme nestes termas: «é um momento em que a realidade se transfigura ao ponto se pôr a condensar toda uma situação política, em dez minutos de uma incrível intensidade dramática».
 
Costuma considerar-se como o primeiro filme do cinema militante ''Loin du Vietnam'' ([[1967]]), obra colectiva contra a [[Guerra do Vietnã|guerra do Vietnam]], com assinaturas de [[Alain Resnais]], [[Agnès Varda]], [[Jean-Luc Godard]], [[Joris Ivens]], [[Jean Rouch]], [[Ruy Guerra]], [[René Vaultier]]. O filme é produzido sob os auspícios de [[Chris Marker]] e de [[Mario Marret]].
 
Surge entretanto o ''Grupo Medvedkine'': operários de [[Besançon]] e de [[Sochaux]], que, junto com cineastas profissionais, aprendem a filmar e acabam por realizar ''Classe de lutte'', obra de referência. Outros filmes surgem: ''Humain trop humain'' ([[1972]]), de [[Louis Malle]], sobre as fábricas Citroen, ''Nouvelle Société'', uma série de reportagens alternativas à televisão, feita por operários.