Antinatalismo: diferenças entre revisões

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Remoção do fragmento de Cabrera na seção "Impossibilidade de consentimento". Ele não parece mais argumentar em favor dessa visão específica, e o que foi escrito anteriormente não parecia muito convincente.
Linha 134:
=== Impossibilidade de consentimento ===
 
Julio Cabrera, Seana Shiffrin, Gerald Harrison, Julia Tanner e Asheel Singh argumentam que a procriação é moralmente problemática por causa da impossibilidade de obter o consentimento do humano que será criadotrazido à existência.
 
Seana Shiffrin lista quatro fatores que, em sua opinião, justificam o consentimento hipotético da procriação como um problema:
Cabrera argumenta que a procriação é uma violação da autonomia hipotética do nascituro, porque não temos o consentimento de um humano quando agimos em nome dele através da procriação, e que um agente racional, possuindo informações confiáveis ​​sobre a situação humana e a capacidade de opinar em seu possível vir a existir, não escolheria nascer e sofrer as dores associadas à existência (esta é uma referência a um [[experimento mental]] proposto por [[Richard Mervyn Hare|Richard Hare]], que supõe que seria óbvio escolher o nascimento).<ref>[http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/15274/1/LIVRO_PorqueTeAmo.pdf] J. Cabrera, T. Lenharo di Santis, ''Porque...'', op. cit, pp. 66–79.</ref>
 
Seana Shiffrin lista quatro fatores que, em sua opinião, justificam o consentimento hipotético da procriação como um problema:
 
(1) não há risco de grandes danos se a ação não for tomada;