Casa de Portugal de São Paulo: diferenças entre revisões

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Criada com a intenção de servir como uma instituição de apoio e assistência à Comunidade Portuguesa da época, motivo pelo qual desde o princípio estabeleceu um acordo de cooperação com a Beneficência Portuguesa de São Paulo, depois de curto período dedicada a sua implantação e fortalecimento, logo passaria a atuar como “Casa Mãe”, na defesa da língua portuguesa, assim como na divulgação dos valores e das tradições herdadas dos nossos antepassados, além da prestação dos serviços em caráter assistencial e social e representação da comunidade portuguesa.
 
Por meio de doações e campanhas para levantar fundos, em 1943 foram comprados dois imóveis na Avenida da Liberdade, no centro da cidade. Ali foi edificada a atual sede, um edifício de cinco andares em [[estilo neocolonial]], inspirado numa descrição feita pelo arquiteto português [[Ricardo Severo]]<ref name="TRAD">''[http://www.casadeportugalsp.com.br/plano1.htm Tradição e modernidade]'' no sítio oficial da Casa de Portugal</ref><ref name="CERU">Alice Beatriz da Silva Gordo Lang, Maria Christina Siqueira de Souza Campos. ''[http://www.revistas.usp.br/ceru/article/view/56880 Comunidade Portuguesa em São Paulo - Anos 2010]''. Cadernos CERU, série 2, v. 23, n. 2, dezembro de 2012.</ref> num discurso de 1919, portanto muito tempo antes da sua fundação e construção. A inauguração ocorreu a 27 de dezembro de 1955 ainda integrada ao calendário das comemoração do IV Centenário da fundação de São Paulo.<ref name="CERU" /> Por ocasião das aquisições dos imóveis e da construção do edifício, era presidente o Comendador Pedro Monteiro Pereira Queiroz, figura ilustre da sociedade e do meio empresarial, que "emprestou" o seu prestígio pessoal e suas boas relações para elevar a imagem da comunidade portuguesa e consequentemente da Casa de Portugal, para além de contribuir de forma significativa para a construção do edifício. Em agradecimento pela sua inquestionável colaboração à Casa de Portugal, a diretoria da instituição em Setembro de 1976 denominou um dos seus salões como "Salão Nobre Comendador Pereira Queiroz", reconhecidamente, até hoje, um dos maiores e mais expressivo presidente da Casa.
 
Desde a sua fundação, a Casa de Portugal tem se afirmado como uma instituição representativa da Comunidade Luso-Brasileira e é referência na área da promoção cultural, buscando parcerias que possam dar visibilidade à instituição e ao intercâmbio luso-brasileiro, tais como com a Rádio e Televisão Cultura, Companhia do Metrô, Conjunto Nacional, Academia Luso-Brasileira de Jurisprudentes, Secretaria Municipal de Cultura, Secretaria Estadual da Cultura, Consulado Geral de Portugal, entre outros.
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No edifício da Casa de Portugal já tiveram sede o Consulado Geral de Portugal, a Câmara Portuguesa de Comércio, a Academia Lusíada de Ciências Letras e Artes, o Instituto Camões e ainda hoje funcionam o Conselho da Comunidade Luso-Brasileira do Estado de São Paulo e o Núcleo de apoio à carenciados da Provedoria da Comunidade Portuguesa, unindo-se à Casa de Portugal na tarefa de evidenciar a presença portuguesa no Brasil e estreitar os laços históricos, culturais, comerciais e econômicos existentes entre Brasil e Portugal.
 
O primeiro presidente foi o [[filólogo]] [[Francisco da Luz Rebelo Gonçalves]], professor da recém fundada [[Universidade de São Paulo]] que permaneceu 10 meses no cargo, sendo sucedido interinamente por Aurélio Arrobas Martins e, em 1936, por Fernando Ribeiro Bacellar.<ref name="PRESIDENTES">''[http://www.casadeportugalsp.com.br/presidente.htm Presidentes]'' no sítio oficial da Casa de Portugal</ref><ref name="CERU" /> Por ocasião das aquisições dos imóveis e da construção do edifício, era presidente o Comendador Pedro Monteiro Pereira Queiroz, figura ilustre da sociedade e do meio empresarial, que "emprestou" o seu prestígio pessoal e suas boas relações para elevar a imagem da comunidade portuguesa e consequentemente da Casa de Portugal, para além de contribuir de forma significativa para a construção do edifício. Em agradecimento pela sua inquestionável colaboração à Casa de Portugal, a diretoria da instituição em Setembro de 1976 denominou um dos seus salões como "Salão Nobre Comendador Pereira Queiroz", reconhecidamente, até hoje, um dos maiores e mais expressivo presidente da Casa.
 
==Características==