Bruxas de Salém: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Etiquetas: Inserção de predefinição obsoleta Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel Edição móvel avançada
Etiquetas: Inserção de predefinição obsoleta Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel Edição móvel avançada
Linha 132:
[[File:CasesofConscience1st.jpg|thumb|right|upright|Página título de ''Cases of Conscience'' (Boston, 1693) por Increase Mather]]
Grande parte, mas não todas, das evidências usadas contra o acusado, eram ''evidências espectrais'' ou o testemunho dos aflitos que alegaram ter visto a aparição ou a forma da pessoa que supostamente os afligia.<ref>{{Cite journal|last=Kreutter|first=Sarah|date=abril de 2013|title=The Devil's Specter: Spectral Evidence and the Salem Witchcraft Crisis|url=https://digitalcommons.brockport.edu/cgi/viewcontent.cgi?referer=&httpsredir=1&article=1019&context=spectrum|journal=The Spectrum: A Scholars Day Journal|volume= 2|pages=Article 8|via=Digital Commons}}</ref> A disputa teológica que seguiu-se sobre o uso desta evidência foi baseada em se uma pessoa tinha que dar permissão ao Diabo para que sua forma fosse usada para afligir. Os oponentes alegaram que o Diabo era capaz de usar a forma de qualquer pessoa para afligir as pessoas, mas a Corte argumentou que o Diabo não poderia usar a forma de uma pessoa sem a permissão dessa pessoa; portanto, quando o aflito alegou ver a aparição de uma pessoa específica, isso foi aceito como prova de que o acusado tinha sido cúmplice do Diabo.<ref>{{Cite journal|last=Craker|first=Wendel D.|date=1997|title=Spectral Evidence, Non-Spectral Acts of Witchcraft, and Confession at Salem in 1692|url=|journal=The Historical Journal|volume=40|pages=332}}</ref><ref>{{Cite book|title=The first American evangelical : a short life of Cotton Mather / Rick Kennedy|last=Kennedy|first=Rick|publisher=William B. Eerdmans Publishing Company|year=2015|isbn=978-1467443104|location=Grand Rapids, Michigan|pages=}} ch.6</ref>
 
''The Wonders of the Invisible World'' de Cotton Mather, foi escrito com o objectivo de mostrar como o tribunal foi cuidadoso na gestão dos julgamentos. Infelizmente, o trabalho só foi libertado depois de os julgamentos já terem terminado.<ref>{{Cite journal|last=Craker|first=Wendel D.|date=1997|title=Spectral Evidence, Non-Spectral Acts of Witchcraft, and Confession at Salem in 1692|url=|journal=The Historical Journal|volume=40|page=335}}</ref> Em seu livro, Mather explicou como ele sentia que a evidência espectral era presuntiva e que por si só não era suficiente para justificar uma condenação.<ref>{{Cite journal|last=Craker|first=Wendel D.|date=1997|title=Spectral Evidence, Non-Spectral Acts of Witchcraft, and Confession at Salem in 1692|url=|journal=The Historical Journal|volume=40|pages=336}}</ref> Robert Calef, um forte crítico de Cotton Mather, afirmou no seu próprio livro intitulado ''More Wonders of the Invisible World'' que, ao confessar que um acusado não seria levado a julgamento, como nos casos de Tituba e Dorcas Good.<ref>{{Cite journal|last=Craker|first=Wendel D.|date=1997|title=Spectral Evidence, Non-Spectral Acts of Witchcraft, and Confession at Salem in 1692|url=|journal=The Historical Journal|volume=40|pages=345–346}}</ref><ref>{{Cite journal|last=Walker|first=Rachel|date=2001|title=Cotton Mather|url=http://salem.lib.virginia.edu/people/c_mather.html|journal=Salem Witch Trial-Document Archive|volume=|pages=|via=Documentary Archive and Transcription Project}}</ref>
 
Increase Mather e outros ministros enviaram uma carta ao Tribunal, "O Retorno de Vários Ministros Consultados", instando os magistrados a não condenarem apenas com base em provas espectrais.<ref>{{Cite book|title=Diary of Cotton Mather|last=Mather|first=Cotton|publisher=The Society|year=1681–1724|isbn=|location=Boston|pages=}}</ref> O tribunal mais tarde decidiu que a prova espectral era inadmissível, o que causou uma redução dramática na taxa de condenações e pode ter acelerado o final dos julgamentos. Uma cópia desta carta foi impressa em ''Cases of Conscience'', de Increase Mather, publicada em 1693. A publicação ''A Tryal of Witches'', relacionada ao julgamento das bruxas de 1662 em Bury St Edmunds, foi usada pelos magistrados de Salém ao procurar um precedente para permitir evidências espectrais. Uma vez que o jurista Sir Matthew Hale tinha permitido que esta prova, apoiada pelo eminente filósofo, médico e autor [[Thomas Browne]], fosse utilizada no julgamento de bruxas de Bury St Edmunds e nas acusações contra duas mulheres em [[Lowestoft]], os magistrados coloniais também aceitaram a sua validade e os seus julgamentos prosseguiram.<ref>{{Harvnb|Bunn|Geiss|1997|p=7}}</ref>
 
== Consequências e encerramento ==