Crise na Venezuela: diferenças entre revisões
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A atual '''crise na [[Venezuela]]''' é uma crise socioeconômica e política que o país tem sofrido desde o final do governo de [[Hugo Chávez]], adentrando o atual governo de [[Nicolás Maduro]]. A queda do [[Produto interno bruto]] (PIB) nacional e ''per capita'' entre 2015 e 2018, o PPC também sofreu muita decadência, tem sido mais grave do que a dos Estados Unidos durante a [[Grande Depressão]], ou da Rússia, Cuba e Albânia após a [[dissolução da União Soviética]].<ref>{{Citar jornal|url=https://www.washingtonpost.com/world/the_americas/us-officials-16-nations-agree-to-track-venezuela-corruption/2018/04/19/773021c2-43f6-11e8-b2dc-b0a403e4720a_story.html|titulo=US officials: 16 nations agree to track Venezuela corruption|lingua=en-US|issn=0190-8286}}</ref> É a pior crise econômica da história da Venezuela, ou até da América Latina.<ref>{{Citar jornal|url=https://www.moodys.com/research/Moodys-Political-risk-poses-major-challenges-to-credit-in-Latin--PR_371832|titulo=Moody's: Political risk poses major challenges to credit in Latin America}}</ref>
Durante o ano de 2016, por exemplo, a [[inflação]] foi de 800% e a economia contraiu-se em 18,6%, os preços aumentaram tanto que um frango vale cerca de 1.200 bolivares soberanos.<ref>{{Citar jornal|url=https://www.reuters.com/article/us-venezuela-economy-idUSKBN154244|titulo=Venezuela 2016 inflation hits 800 percent, GDP shrinks 19 percent: document}}</ref> Uma pesquisa indicou que cerca de
A crise foi o resultado de políticas [[Populismo|populistas]] que se iniciaram como parte da "[[Revolução Bolivariana]]" do governo de Hugo Chávez. A crise se intensificou no governo de Maduro pela queda dos preços do [[petróleo]] no começo de 2015.<ref>{{Citar jornal|url=https://www.washingtonpost.com/world/the_americas/even-sex-is-in-crisis-in-venezuela-where-contraceptives-are-growing-scarce/2017/11/27/5d970d86-b452-11e7-9b93-b97043e57a22_story.html|titulo=Even sex is in crisis in Venezuela, where Contraceptives are growing scarce}}</ref><ref>{{Citar web|url=https://www.theatlantic.com/international/archive/2017/06/venezuela-populism-fail/525321/|titulo=How Populism Helped Wreck Venezuela}}</ref>
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A corrupção, a [[Escassez na Venezuela|escassez de produtos básicos]], o fechamento de empresas e a deterioração da produtividade e da competitividade são algumas das consequências da crise. De acordo com um estudo publicado em 2018 por três universidades venezuelanas, quase 90% dos venezuelanos agora vivem na [[pobreza]].<ref>[https://www.reuters.com/article/us-venezuela-food/venezuelans-report-big-weight-losses-in-2017-as-hunger-hits-idUSKCN1G52HA Venezuelans report big weight losses in 2017 as hunger hits]</ref>
Na [[Eleição presidencial na Venezuela em 2018|eleição presidencial de maio de 2018]], Maduro foi reeleito, mas o processo eleitoral foi acusado de várias irregularidades sociais, considerado assim inválido. Desde então, políticos de dentro e fora da [[Venezuela]] trataram da legitimidade da eleição, posse e exercício da Presidência por Maduro. Alguns países como o Brasil consideram Guaidó como Presidente. O resultado eleitoral foi reconhecido pela Rússia, China, México e a [[Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América]] (ALBA). Maduro é apoiado pela Assembleia Constituinte, enquanto [[Juan Guaidó]] é apoiado pela oposição da Assembleia Nacional. Maduro tomou posse em 10 de janeiro de 2019. E até hoje o cargo está disputado.
== Antecedentes ==
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