Teoria da gestão do terror: diferenças entre revisões

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Como os valores culturais determinam o que é significativo, eles também são a base da [[Autoestima|auto-estima]]. A TMT descreve a auto-estima como a medida pessoal e subjetiva de quão bem um indivíduo está vivendo de acordo com seus valores culturais.<ref name="GPS91" />
 
A TMT é derivado da obra de 1973 do [[Antropologia|antropólogo]] [[Ernest Becker]], [[Prémio Pulitzer|vencedora do prêmio Pulitzer]] de não-ficção, ''[[A Negação da Morte|The Denial of Death]]'', em que Becker argumenta que a maioria das ações humanas são tomadas para ignorar ou evitar a inevitabilidade da morte. O terror da aniquilação absoluta cria uma ansiedade – embora subconsciente – tão profunda nas pessoas que elas passam suas vidavidas tentando racionalizar isso. Em grandes escalas, as sociedades constroem símbolos: leis, [[Felicidade|sistemas religiosos de significados religiosos]]significado, culturas e sistemas de crenças para explicar o significado da vida, definem o que torna certas características, habilidades e talentos extraordinários, recompensam outros a quem acham que exemplificam certos atributos e punem ou matam outras pessoas que não aderem à sua [[Cosmovisão|visão cultural do mundo]]. No nível individual, a autoestima oferece um amortecedor contra a ansiedade relacionada à morte.
 
== Contexto ==
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Originalmente, o surgimento da moralidade evoluiu para facilitar a coexistência dentro dos grupos. Juntamente com a linguagem, a moralidade cumpria funções pragmáticas que prolongavam a sobrevivência. A luta para negar a finalidade da morte cooptou e mudou a função dessas invenções culturais. Por exemplo, os [[Homem de Neandertal|neandertais]] podem ter começado a enterrar seus mortos como um meio de evitar odores desagradáveis, parasitas infestados por doenças ou necrófagos perigosos. Mas durante a era do Paleolítico Superior, essas práticas pragmáticas de sepultamento parecem ter sido imbuídas de camadas de desempenho ritual e crenças sobrenaturais, sugeridas pela decoração elaborada de corpos com milhares de miçangas ou outros marcadores. Alimentos e outras necessidades também foram incluídos na câmara funerária, indicando o potencial de um sistema de crenças que incluía a vida após a morte. Atualmente, em muitas culturas humanas, os [[Funeral|funerais]] são vistos principalmente como eventos culturais, vistos através das lentes da moralidade e da linguagem, com pouco pensamento dado às origens utilitárias de enterrar os mortos.
 
A história evolucionária também indica que "os custos de ignorar ameaças superaram os custos de ignorar oportunidades de autodesenvolvimento".<ref>{{Citar livro|título=Handbook Of Experimental Existential Psychology|ultimo=Koole|primeiro=Sander L.|ultimo2=van den Berg|primeiro2=Agnes E.|editor-sobrenome=Greenberg|capitulo=Paradise Lost and Reclaimed|isbn=978-1-59385-040-1|editor-sobrenome2=Koole|editor-sobrenome3=Pyszczynski}}</ref> Isso reforça o conceito de que as necessidades abstratas de auto-estima individual e em grupo podem continuar sendo selecionadas pela evolução, mesmo quando às vezes conferem riscos à saúde física e ao bem-estar. {{referências}}
 
== Ver também ==
 
* [[Memento mori]]
* [[Dissonância cognitiva]]
 
{{referências}}
 
A história evolucionária também indica que "os custos de ignorar ameaças superaram os custos de ignorar oportunidades de autodesenvolvimento".<ref>{{Citar livro|título=Handbook Of Experimental Existential Psychology|ultimo=Koole|primeiro=Sander L.|ultimo2=van den Berg|primeiro2=Agnes E.|editor-sobrenome=Greenberg|capitulo=Paradise Lost and Reclaimed|isbn=978-1-59385-040-1|editor-sobrenome2=Koole|editor-sobrenome3=Pyszczynski}}</ref> Isso reforça o conceito de que as necessidades abstratas de auto-estima individual e em grupo podem continuar sendo selecionadas pela evolução, mesmo quando às vezes conferem riscos à saúde física e ao bem-estar. {{referências}}
[[Categoria:Teorias psicológicas]]
[[Categoria:Terapia existencial]]