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A [[análise química]] foi uma das suas principais áreas de actividade, tendo ficado particularmente conhecido pelo importante trabalho analítico sobre [[Água mineral|águas minero-medicinais]] portuguesas. Realizou igualmente importantes estudos sobre o [[volfrâmio]] e para a indústria das [[Comida enlatada|conservas de peixe]], domínios de especial relevância para a economia portuguesa da primeira metade do século XX.
 
Foi membro de diversas sociedades francesas em Portugal, destacando-se como presidente da ''Socièté de l’Ècole Française de Lisbonne'', que esteve na génese da criação do ensino em língua francesa em Lisboa. Em consequência, foi dado o nome de Charles Lepierre ao liceu francês de Lisboa ([[Liceu Francês Charles Lepierre]] ou ''Lycée français Charles Lepierre''). Foi também presidente da ''Socièté de Bienfaisance Française'', entidade que opera o ''Hôpital de S. Louis'' de Lisboa.
 
Por sugestão da [[Ordem dos Engenheiros]], o Conselho Escolar do [[Instituto Superior Técnico]] (IST) aprovou a atribuição da designação de ''Laboratório Charles Lepierre'' ao laboratório de Química Analítica instalado nas instalações daquele instituto, sendo ali colocado uma lápide no decorrer de uma cerimónia de homenagem.<ref name="IST"/>
 
Casou em 1889, em Paris, com Eugénie Suzanne Champion, tendo o casal três filhos, todos nascidos em Coimbra: Madeleine em 1890, Henry em 1891 e Jeanne em 1896.<ref name="rch">[https://ruascomhistoria.wordpress.com/2017/11/12/recordamos-hoje-charles-lepierre-no-dia-em-que-passa-mais-um-aniversario-sobre-o-nascimento/ Ruas com história: Charles Lepierre].</ref> Madeleine casou com o jurista e advogado António Tinoco, com quem teve dois filhos, [[António Lepierre Tinoco]], director do ''[[Diário Popular]]'', e Carlos Lepierre Tinoco, engenheiro civil formado no [[IST]], falecido 1941.<ref name="rch" /> Henry foi engenheiro diplomado por uma escola francesa, mas faleceu jovem.
, em 1915, ao serviço do Exército Francês nas trincheiras da [[Primeira Guerra Mundial]].<ref name="rch" /> Jeanne casou com Henry Reynaud, um comerciante de origem francesa estabelecido em Lisboa, tendo em 1920 uma filha, Paulette Lepierre Reynaud.
 
Foi membro de diversas sociedades francesas em Portugal, destacando-se como presidente da ''Socièté de l’Ècole Française de Lisbonne'', que esteve na génese da criação do ensino em língua francesa em Lisboa. EmFaleceu consequência,na foisua dadoresidência ode nomeLisboa a 17 de CharlesDezembro Lepierrede ao1945, liceutendo nesse mesmo ano o governo francês deadquirido terrenos em Lisboa, na zona das Amoreiras, nos quais sete anos mais tarde, no aniversário do seu falecimento, cumprindo assim o desejo e promessa de ([[LiceuJosé FrancêsCaeiro Charlesda LepierreMata]], ouao tempo Ministro da Educação, foi inaugurado o ''Lycée françaisFrançais Charles Lepierre'' ([[Liceu Francês Charles Lepierre]]). Foi também presidente da ''Socièté de Bienfaisance Française'', entidade que opera o ''Hôpital de S. Louis'' de Lisboa.
Faleceu na sua residência de Lisboa a 17 de Dezembro de 1945.
 
Por sugestão da [[Ordem dos Engenheiros]], o Conselho Escolar do [[Instituto Superior Técnico]] (IST) aprovou a atribuição da designação de ''Laboratório Charles Lepierre'' ao laboratório de Química Analítica instalado nas instalações daquele instituto, sendo ali colocado uma lápide no decorrer de uma cerimónia de homenagem.<ref name="IST"/>
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