Biperideno: diferenças entre revisões

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Revisão das 01h54min de 17 de abril de 2007

== Biperideno ==

O biperideno é um medicamento anticolinérgico, que se utiliza essencialmente como tratamento adjuvante da doença de Parkinson. O que é O biperideno é um medicamento anticolinérgico.

Para que se utiliza O biperideno utiliza-se em determinadas situações neurológicas, com o objetivo de aumentar o controlo muscular, diminuir a rigidez e o tremor, melhorando assim todos os movimentos do doente, incluindo a marcha.

Em que situações deve ser utilizado Este medicamento deve ser utilizado em conjunto com outros medicamentos no tratamento da doença de Parkinson. Existem algumas doenças e medicamentos que produzem sintomas semelhantes aos da doença de Parkinson (rigidez e tremor), nos quais o biperideno também pode ser utilizado.

Como se utiliza O biperideno, sob a forma de comprimidos ou de drageias, deve ser tomado juntamente com alimentos ou com leite, evitando-se assim o aparecimento de desconforto ou dor no estômago. Existem também alguns princípios comuns a outros medicamentos que devem ser respeitados aquando da utilização do biperideno:

   * tomar todas as doses indicadas pelo médico;
   * respeitar os intervalos entre as doses;
   * cumprir integralmente o tempo de duração do tratamento;
   * não parar a toma deste medicamento sem que o médico assim o determine, sob pena de poder sofrer um agravamento dos sintomas da doença que está a ser tratada.

Que precauções deve ter O biperideno deve ser usado com precaução nas crianças e nos idosos, pois estes grupos etários são mais sensíveis à acção deste medicamento, estando sujeitos ao aparecimento mais frequente de efeitos secundários. Quando se inicia o tratamento com este medicamento deve-se parar a ingestão de bebidas alcoólicas. Se o doente tem doenças que aumentam a predisposição para o aparecimento de arritmias ou de convulsões, este medicamento deve ser tomado com precaução. Muito raramente, em situações de adenoma da próstata, podem surgir alterações na micção ou mesmo retenção urinária.

Quando não deve ser utilizado O biperideno não deve ser utilizado em situações de:

   * história anterior de reacções alérgicas ao biperideno ou a medicamentos do seu grupo;
   * aumento agudo da pressão intra-ocular (glaucoma agudo);
   * doenças que dão origem ao aparecimento de zonas de estreitamento (estenoses) no aparelho digestivo;
   * alterações no ritmo cardíaco (arritmias);
   * algumas doenças do aparelho urinário. 

Que problemas podem surgir com a sua utilização O biperideno pode provocar vários efeitos secundários, como por exemplo:

   * visão desfocada;
   * obstipação (prisão de ventre);
   * diminuição da sudação;
   * secura da boca, da garganta e do nariz;
   * maior sensibilidade dos olhos à luz;
   * sonolência, dor de cabeça, tonturas e vertigens;
   * náuseas e vómitos;
   * dificuldade e/ou dor ao urinar.



Podem surgir outros efeitos secundários mais ou menos graves. A maioria destes efeitos desaparecem após algum tempo de utilização do medicamento. Contudo, se não desaparecerem ou se se agravarem, deve-se avisar o médico assistente, para que a situação seja reavaliada.

Pode afectar outros medicamentos O biperideno não deve ser utilizado juntamente com medicamentos anticolinérgicos, depressores do sistema nervoso central ou antidepressivos tricíclicos, como por exemplo:

   * fenotiazinas;
   * alguns tranquilizantes;
   * alguns medicamentos usados em doenças psiquiátricas;
   * analgésicos narcóticos;
   * relaxantes musculares;
   * anestésicos;
   * anticonvulsivantes;
   * ansiolíticos;
   * anti-histamínicos;
   * quinidina;
   * medicamentos para tratar cólicas abdominais.


O uso simultâneo destes medicamentos origina o aparecimento de efeitos secundários mais ou menos graves.

Modo e quantidade de administração O biperideno pode ser administrado sob a forma de comprimidos e drageias, ou injectado por via intramuscular ou endovenosa. Os comprimidos e as drageias devem ser tomados juntamente com alimentos ou líquidos, para prevenir o aparecimento de desconforto ou dor no estômago.


A dose a administrar deve ser determinada pelo médico, tendo em conta os factores:

   * idade;
   * peso do doente;
   * tipo de doença a tratar;
   * existência de doenças concomitantes;
   * tolerância ao medicamento.



Esta avaliação médica é essencial para se determinar a dose adequada à obtenção de um efeito terapêutico eficaz, com o menor número de efeitos secundários possível. É importante que a posologia indicada pelo médico (dose, intervalo entre as doses e duração do tratamento) seja rigorosamente respeitada pelo doente.

O que fazer em caso de utilização excessiva Nos casos de utilização excessiva, podem surgir os efeitos secundários atrás enunciados, bem como outros efeitos mais graves:

   * secura da boca, garganta e nariz;
   * alterações da visão;
   * febre;
   * náuseas, vómitos e obstipação;
   * alterações da frequência cardíaca;
   * respiração lenta e superficial;
   * tonturas, vertigens, cefaleias, alterações da coordenação motora, sonolência, ansiedade, confusão, alucinações, inconsciência, convulsões.



Nestes casos deve suspender-se imediatamente a toma do medicamento.

A quem se dirigir em caso de utilização excessiva Nos casos de utilização excessiva, o doente deve dirigir-se ao seu médico assistente, para que este possa decidir qual a melhor atitude a adoptar. Se se tratar de uma intoxicação aguda com biperideno, o doente deve dirigir-se imediatamente a um serviço de urgência.

Perigos durante a gravidez e a amamentação Desconhece-se se a utilização do biperideno durante a gravidez e a amamentação acarreta algum perigo para o feto ou para o bebé em período de amamentação. Recomenda-se portanto alguma precaução durante estes períodos de vida, devendo ser avaliada a relação risco-benefício resultante da sua utilização. Na grávida deverá ser utilizado apenas se claramente necessário.

Perigos para a condução e manuseamento de máquinas O tratamento com biperideno pode dar origem ao aparecimento de sonolência e diminuir a capacidade de reacção na condução de veículos, pelo que a sua utilização pode constituir um perigo para a condução ou para o manuseamento de máquinas.

Necessita de receita médica Pelas indicações terapêuticas, pelos seus efeitos secundários, pela possibilidade de interacção com outros medicamentos e pela precaução exigida na sua ingestão quando existem determinadas doenças, este medicamento só deve ser tomado mediante prescrição médica.

Como se conserva Existem alguns aspectos a ter em conta na conservação do biperideno. Dois aspectos primordiais e comuns a vários medicamentos são os de que se deve manter fora do alcance das crianças e deve ser respeitado o seu prazo de validade. Outros aspectos importantes são os de que este medicamento deve ser mantido afastado do calor, da luz directa do sol e da humidade (existente por exemplo na casa de banho). O biperideno na sua forma líquida não deve ser colocado no frigorífico nem no congelador.

O que fazer em caso de esquecimento Para se conseguir um efeito terapêutico pleno com este medicamento, devem ser tomadas todas as doses. O esquecimento da toma de uma dessas doses obriga a que a dose esquecida seja tomada o mais rapidamente possível, excepto nos casos em que a sua toma está muito próxima da seguinte. Nesta última situação, deve-se tomar apenas a dose seguinte, de forma a que não haja a sua duplicação.

Outra informação sobre o medicamento Para se conseguir um efeito terapêutico pleno com este medicamento, devem ser tomadas todas as doses. O esquecimento da toma de uma dessas doses obriga a que a dose esquecida seja tomada o mais rapidamente possível, excepto nos casos em que a sua toma está muito próxima da seguinte. Nesta última situação, deve-se tomar apenas a dose seguinte, de forma a que não haja a sua duplicação.