Enforcado, arrastado e esquartejado: diferenças entre revisões

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Era necessário uma única testemunha para condenar uma pessoa por traição, só em 1547 duas testemunhas passaram a ser necessárias. Os suspeitos eram primeiro interrogados de forma reservada pelo [[Conselho Privado do Reino Unido]] antes de serem julgados publicamente. A eles não era permitido testemunhas de defesa, e eram geralmente presumidos culpados antes de se iniciarem os ritos. Isto significou que, durante séculos, acusados de traição foram julgados em desvantagem, uma situação que durou até o Século XVII, quando sucessivos anos de traição com motivação política culminaram no Ato de Traição de 1695. A partir daí, foi permitido um conselho, testemunhas e um júri mais justo, e quando não havia ameaça à vida do rei, a possibilidade da pena de prisão por 3 anos.
 
[[Eduardo Stafford, 3.º Duque de Buckingham]], foi executado em 17 de maio de 1521 pelo crime de traição. A descrição de sua sentença sobreviveu e indica a precisão com o qual o método de execução foi escolhido, ele deveria:
 
{{cquote|Ser deitado em um painel de madeira e arrastado até o local da execução, e lá ser enforcado, cortado ainda vivo, seus membros deveriam ser extirpados e lançados ao fogo, suas vísceras queimadas antes de seu corpo, sua cabeça arrancada, e seu corpo esquartejado e dividido à vontade do rei, e Deus não deveria ter piedade de sua alma.}}
 
== Ver também ==