Transcendência (filosofia): diferenças entre revisões

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== Enfoque medieval ==
O segundo significado, que vem da filosofia medieval, defende que ''transcendental'' se encaixa nas [[Categorias (Aristóteles)|categorias]] de [[Aristóteles]] que foram usadas para organizar conceitualmente o conceito de realidade. Os exemplos básicos de transcendental estão presentes (''insígnia'') nas características designadas ''[[transcendentais]]'' de [[unidade]], [[verdade]], e [[bondade]].
 
== "Transcendência" na filosofia moderna ==
{{Artigo principal|[[Idealismo transcendental]]}}
 
Na filosofia moderna e atual, [[Kant]] deu, a ''transcendental'', um novo significado em sua [[epistemologia|teoria do conhecimento]], preocupado com as [[possibilidades condicionais]] do próprio conhecimento. Para ele, "transcendental" significa conhecimento sobre a nossa faculdade [[Cognição|cognitiva]] com respeito a como os objetos são possíveis ''[[a priori]]''. Isto é, algo é transcendental se tem um papel no modo como a [[mente]] "constitui" os objetos e faz possível, a nós, experimentá-los como objetos em primeiro lugar. Normalmente, conhecimento é o saber sobre um objeto; conhecimento transcendental é o saber sobre como é possível, para nós, experimentarmos estes objetos como objetos. Isto se baseia no conceito de Kant sobre o argumento de de que certas características do objeto (tais como a persistência, relações causais) não podem derivar da impressão que temos deles. Kant argumenta que a mente deve contribuir para estas características e tornar possível, para nós, experimentarmos os objetos como objetos. Na parte central da sua [[Crítica da Razão Pura]], a "Dedução Transcendental das Categorias", Kant argumenta que há uma profunda interconexão entre a habilidade de estar autoconsciente e a habilidade de experimentar o mundo de objetos. Embora, no processo de [[Dialética|síntese]], a mente gere ambos: a estrutura dos objetos e a sua própria unidade. Para Kant, a "transcendência", se opõemopõe ao "[[transcendental]]", é o que jaz além da nossa capacidade de conhecimento legitimamente conhecido. A contra-argumentação de [[Hegel]] a Kant foi que, para conhecer a fronteira e estar consciente de que ela é a fronteira, nós já transcendemos a ela.
 
Em [[fenomenologia]], o "transcendente" é aquilo que transcende a nossa própria [[consciência]] - aquilo que é objetivo, mais do que apenas fenômeno da consciência.[https://www.academia.edu/11688322/Homem_Ser_de_Transcend%C3%AAncia]<ref>{{citar livro|nome = Márcio José|sobrenome = Cenatti|título = Homem, ser de transcendência|ano = 2013|isbn = 97885819713088}}</ref>
 
== Ver também ==
 
* [[Transcendência (religião)]]
* [[Transcendentais]]
* [[Transcendentalismo]]
* [[Filosofia transcendental]]
{{Referências}}