Proeminência topográfica: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Alumnum (discussão | contribs)
m
Linha 1:
Em [[topografia]] e [[orografia]], a '''proeminência topográfica''', que também se pode denominar '''factor primário''', '''altura relativa''' ou '''altura autónoma''' é um conceito usado para a classificação de [[colina]]s e [[montanha]]s. Define-se como o ''desnível mínimo'' que há que descer desde o cume de uma colina ou montanha para chegar a outra qualquer, desde que seja mais alta, isto é, tenha maior altitude. Quanto maior proeminência topográfica tem uma montanha, mais se destaca entre as que a rodeiam, independentemente da sua altitude. A proeminência, tal como a altitude, é um valor absoluto para uma montanha, já que depende unicamente do ponto mais baixo que une uma montanha com qualquer outra mais alta que ela.
 
[[Imagem:Mount McKinley and Denali National Park Road 2048px.jpg|thumb|right|300px|O Monte McKinley, no [[Alasca]], é um dos de maior proeminência no mundo (altitude: 6.194 m, proeminência: 6.138 m)]]
 
Em [[topografia]] e [[orografia]], a '''proeminência topográfica''', que também se pode denominar '''factor primário''', '''altura relativa''' ou '''altura autónoma''' é um conceito usado para a classificação de [[colina]]s e [[montanha]]s. Define-se como o ''desnível mínimo'' que há que descer desde o cume de uma colina ou montanha para chegar a outra qualquer, desde que seja mais alta, isto é, tenha maior altitude. Quanto maior proeminência topográfica tem uma montanha, mais se destaca entre as que a rodeiam, independentemente da sua altitude. A proeminência, tal como a altitude, é um valor absoluto para uma montanha, já que depende unicamente do ponto mais baixo que une uma montanha com qualquer outra mais alta que ela.
 
Todas as montanhas, excepto o [[Monte Everest]], têm uma montanha de maior altura do que ela. Isto quer dizer que para qualquer outro monte tem de existir algum lugar tal que para passar desse monte a outro que seja mais alto, se perca a menor altitude possível. Esta simples observação, que já foi estudada pelo físico escocês [[James Clerk Maxwell]], levou-o a pensar na existência de uma relação inequívoca entre cada um dos cumes da superfície terrestre e um ponto de sela (''saddle''). O aspecto mais complexo desta análise consiste em determinar qual é o trajecto de desnível mínimo que permita relacionar as duas montanhas.