Festival Pop de Monterey: diferenças entre revisões

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== Gravação e filmagem ==
{{artigo principal|Monterey Pop}}
O festival foi tema de um documentário intitulado ''Monterey Pop'', do diretor [[D. A. Pennebaker]]. A equipe de Pennebaker usou câmeras ''crystal-sync'' de dezesseis milímetros recentemente desenvolvidas que permaneciam sincronizadas com sistemas de gravação sonora de sistema duplo. A película utilizada foi a recentemente lançada Ektachrome 100 ASA de alta velocidade, da Eastman Kodak, sem a qual as apresentações noturnas teriam sido impossíveis de ser filmadas a cores. O som foi registrado pelo estúdio móvel de Wally Heider pela então avançada [[gravação multicanal]], com um dos canais sendo utilizado para sincronizar o ''crystal-sync'' com as câmeras. O Grateful Dead achava que o filme era muito comercial e negaram que sua apresentação fosse registrada. A exibição do filme nos cinemas dos Estados Unidos ajudou a elevar o festival a um nível mítico, aumentou o público potencial do festival seguinte, e estimulou novos empreendedores a realizarem festivais semelhantes em outros pontos do país.<ref>{{citar web|URL=https://likethedew.com/2012/03/04/we-can-all-join-in-how-rock-festivals-helped-change-america/#.Xhe8EUdKjIU|título=We Can All Join In: How Rock Festivals Helped Change America|autor=Bill Mankin|data=4 de março de 2012|publicado=|acessodata=9 de janeiro de 2020}} </ref> Adler disse que os câmeras haviam sido instruídos a registrar pelo menos duas canções de cada apresentação, com exceção de nomes como The Who e Jimi Hendrix, que deveriam ter o máximo número possível de canções registrado. Como resultado, só uma canção não foi registrada integralmente em cada uma dessas duas apresentações.
 
A apresentação do Big Brother não foi registrada devido a um desentendimento. Entretanto, devido à grande resposta do público, foi pedido que eles retornassem no domingo para ter duas canções registradas.
 
Um versão ampliada do documentário foi lançada em [[DVD]] e [[disco blu-ray]] pela [[The Criterion Collection]].<ref>{{citar web|URL=https://www.criterion.com/films/720-monterey-pop|título=Monterey Pop|autor=|data=|publicado=|acessodata=9 de janeiro de 2020}}</ref>
 
Eventualmente, as gravações sonoras do festival se tornaram a base de muitos álbuns, em especial o lançamento de 1970 ''Historic Performances Recorded at the Monterey International Pop Festival'', com apresentações parciais de Otis Redding e Jimi Hendrix. Outros lançamentos incluíram álbuns ao vivo de Grateful Dead, Jefferson Airplane (''Live at the Monterey Festival'') e Ravi Shankar (''Live: Ravi Shankar at the Monterey International Pop Festival''). Em 1992, foi lançada uma caixa com quatro CDs contendo apresentações da maior parte dos artistas. Várias outras compilações foram lançadas ao longo dos anos. De acordo com material promocional da caixa de quatro CDs, foram realizadas ''jam sessions'' espontâneas para o público ao redor do festival. Numa delas, no estádio do ''Monterey Peninsula Community College'' (do outro lado do cruzamento com a autoestrada 1), Jimi Hendrix tocou com [[Jorma Kaukonen]] e John Cipollina. Foi também registrado que Eric Burdon utilizou os serviços de provisões e atendimento médico.
 
A gravação da apresentação de [[Moby Grape]] em Monterey não foi lançada até hoje, supostamente porque o empresário Matthew Katz exigiu 1 000 000 de dólares estadunidenses pelos direitos.<ref>{{citar livro|autor=Greg Volpert|título=In search of Moby Grape. The New Hampshire, January 26, 2007|editora=|ano=|páginas=|id=}}</ref>
 
== Artistas que se apresentaram em Monterey ==