Nicolás Maduro: diferenças entre revisões

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==== Críticas ====
O [[embargo econômico]] imposto à Venezuela pelo presidente americano [[Donald Trump]], visando pressionar o governo de Nicolás Maduro e, assim, provocar uma [[mudança de regime]] no país, também acabou por contrariar interesses do mercado financeiro - bancos e fundos de investimento dos Estados Unidos e de vários países. Em novembro de 2017, ao mesmo tempo, a Venezuela parou de pagar alguns de seus títulos, Maduro anunciou que iria promover uma "reestruturação da dívida venezuelana". Isso significa renegociar termos mais razoáveis de pagamento, tentando alongar os prazos ou mesmo conseguir algum desconto dos valores devidos e, assim, evitar um "calote" definitivo. Sabe-se que grande parte dos títulos da dívida venezuelana está em poder de fundos de investimentos que operam em [[Wall Street]], a grande praça do capitalismo global. Uma renegociação da dívida entre a Venezuela e seus credores americanos seria benéfica para ambos os lados mas, em razão do embargo, é considerada impossível, já que a Venezuela perdeu o acesso aos mercados globais de financiamento de dívida. Isto porque a Ordem Executiva 13.835, do governo Trump, proíbe que cidadãos e entidades dos Estados Unidos comprem novos títulos da dívida venezuelana - e qualquer refinanciamento necessitaria da emissão de novos títulos para substituir os títulos vencidos. "Chegamos a uma situação em que a dívida venezuelana não é paga nem reestruturada, de modo que os detentores de títulos ficam, ao final, com um instrumento de pouco valor", diz um consultor financeiro. Por essa razão, muita gente de Wall Street está perdendo muito dinheiro. Enfim, os críticos da estratégia de Trump concordam que as sanções possam garrotear a economia da Venezuela, mas isso também pode ter efeitos bem ruins nos negócios globais.{{carece de fontes|data=fevereiro de 2019}}
 
Maduro anunciou que a Venezuela sediará o encontro do [[Foro de São Paulo]] em 2020.<ref name="Sylvia Colombo">{{citar web|url=https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2020/01/maduro-anuncia-nova-edicao-do-foro-de-sao-paulo-mas-com-presenca-esvaziada.shtml|titulo=Maduro anuncia nova edição do Foro de São Paulo, mas com presença esvaziada|data=9 de janeiro de 2020|acessodata=14 de janeiro de 2020|publicado=[[Folha de S. Paulo]]|ultimo=Colombo|primeiro=Sylvia}}</ref> O [[Grupo de Puebla]],<ref>{{citar web|URL=https://www.grupodepuebla.org/|título=Grupo de Puebla|autor=|data=|publicado=Página oficial {{es}}|acessodata=14 de janeiro de 2020}}</ref> criado no [[México]] em 12 de Julho de 2019 <ref>{{citar web|URL=https://www.clacso.org/el-grupo-de-puebla-en-buenos-aires/|título=Grupo de Puebla en Buenos Aires|autor=|data=9 de novembro de 2019|publicado=CLACSO (Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales) {{es}}|acessodata=14 de janeiro de 2020}}</ref> e apontado como o sucessor do Foro de São Paulo,<ref name="Sylvia Colombo"/> criticou-o duramente <ref>{{citar web|URL=https://istoe.com.br/grupo-de-puebla-se-reune-em-buenos-aires-com-expectativa-de-ver-lula-livre/|título=Grupo de Puebla se reúne em Buenos Aires com expectativa de ver Lula livre|autor=AFP|data=8 de novembro de 2019|publicado=[[IstoÉ]]|acessodata=14 de janeiro de 2020}}</ref> e, não conta com a participação do presidente venezuelano.<ref>{{citar web|URL=https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/o-que-e-grupo-de-puebla-alianca-de-lideres-de-esquerda/|título=O que é o Grupo de Puebla, aliança de líderes de esquerda que se reunirá na Argentina|autor=Helen Mendes e Isabella Mayer de Moura|data=7 de novembro de 2019|publicado=[[Gazeta do Povo]]|acessodata=14 de janeiro de 2020}}</ref>
 
== Controvérsias ==