David Olére: diferenças entre revisões
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Em [[20 de Fevereiro]] de [[1943]], Olére foi preso pela polícia francesa, sob o [[Marechal Pétain]], durante uma busca e captura de judeus na [[Seine-et-Oise]]. Ele foi enviado, inicialmente, para o [[Campo de deportação de Drancy]]. <ref name=dob/> Em [[2 de março]] de [[1943]], ele, e cerca de 1.000 judeus, foram deportados de Drancy para [[Auschwitz II]] ([[Auschwitz-Birkenau]]). <ref name=hoffmann264> Hoffmann(1998), p. 264 </ref> Nessa oportunidade, Olère era uma das 119 pessoas selecionadas para trabalhar; o resto foi enviado às câmaras de gás logo após a chegada no campo de concentração. <ref name=hoffmann264/>
Ele foi registrado como '''''prisioneiro 106144''''' e atribuído ao ''Sonderkommando'' em [[Birkenau]]. O Sonderkommando era uma classe de prisioneiros que tinha como tarefa remover os corpos das [[câmaras de gás]], recuperar objetos de valor destes cadáveres, antes de lança-los nos [[
Os membros dos Sonderkommandos, apesar de serem relativamente mais bem tratados do que os outros prisioneiros do campo, eram regularmente enviados às câmaras de gás para evitar futuras revelações e testemunhos embaraçosos sobre o processo de extermínio em Auschwitz-Birkenau. Em primeiro lugar ele trabalhou no '''''Bunker 2''''' e mais tarde no '''''Crematório III'''''. <ref name=hoffmann264/> Além dessas funções, e, graças ao seu talento artístico nato, ele acabou atraindo o interesse de certos integrantes da [[SS]] e, assim, escapa da morte programada, caligrafando e decorando com desenhos, as cartas enviadas pela [[SS]] aos às suas famílias. <ref name=dob/> e, em retribuição ele recebia uma quota maior de alimentos. Ele ilustra, de sua memória, os lugares, os momentos e as experiências que viveu ou presenciou no campo de concentração. Registros que, mais adiante, segundo testemunhos, serão confirmados em sua íntegra.
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