Usuário(a):Cignenoire/Testes/Arthur Rimbaud: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 22:
== Biografia ==
=== Família e infância (1854-1871) ===
Arthur Rimbaud nasceunasce no seio da classe média provincial de Charleville (hoje parte de [[Charleville-Mézières]]) em [[Ardenas (departamento)|Ardenas]], departamento no nordeste da França. Ele foiÉ o segundo filho de Vitalie Rimbaud (Cuif, antes de se casar) e o Capitão Frédéric<ref>Ivry (1998), 11.</ref>, que lutou na [[História da Argélia|conquista da Argélia]] e foi premiado com a [[Légion d'honneur]]. Logo depois que o casal tevetem a quinta criança (Frédéric, Arthur, Victorine [que morreu um mês depois do nascimento], Vitalie e Isabelle), o pai deixoudeixa a família. Crescendo separadamente de seu pai, pelos escritos de Rimbaud é evidente que nunca se sentiu amado por sua mãe. Quando garoto era impaciente, inquieto, porém um estudante brilhante. Pela idade de quinze anos ganhou muitos prêmios e compôs versos originais e diálogos em [[Latim]]. Em 1870 seu professor Georges Izambard se tornou o mentor literário de Rimbaud e seus versos em francês começaram a melhorar rapidamente.
 
Rimbaud fugia frequentemente de casa e pode ter se unido por pouco tempo à [[Comuna de Paris]] de 1871, que foi retratada em seu poema ''[[s:fr:L’Orgie parisienne|L'orgie parisienne]]'' (“A Orgia Parisiense” ou “Paris Repovoada”); pode ter sofrido violências sexuais por soldados bêbados da comuna (e seu poema ''[[s:fr:Le Cœur volé|Le cœur supplicié]]'' (“O Coração Torturado”) parece sugerir), tal fato é pouco provável já que Rimbaud continuou a apoiar os Comunistas escrevendo poemas que simpatizavam com suas reivindicações<ref>Ivry (1998), 26.</ref>. Nesta época ele se tornou um [[anarquista]], começou a beber e se divertia chocando a burguesia local com suas vestes rotas e o cabelo longo <ref>Ivry (1998), 22.</ref>. Neste mesmo tempo escreveu para Izambard e Paul Demeny sobre seu método para atingir a transcendência poética ou o poder visionário através do “longo, imenso e sensato desregramento de todos os sentidos.” ''Les lettres du Voyant'' [''As Cartas do Vidente''].
 
===Adolescência (1861–1871)===
Linha 34 ⟶ 32:
Ávida por uma brilhante carreira acadêmica para Arthur, a mãe Rimbaud contrata Ariste Lhéritier, um tutor particular,{{sfn|Starkie|1973|p=39}} que encoraja o jovem estudante a escrever versos originais em francês e latim clássico.
<ref>Rimbaud's [http://www.thelatinlibrary.com/rimbaud.html Ver erat] {{webarchive|url=https://web.archive.org/web/20150316133225/http://www.thelatinlibrary.com/rimbaud.html |date=16 March 2015 }}, which he wrote at age 14, at the [http://www.thelatinlibrary.com/ Latin Library], with an English [https://web.archive.org/web/20091231161509/http://www.lloydsmiley.com/Poetry___.php translation].</ref>
O primeiro poema de Rimbaud, ''"Les Étrennes des orphelins"'' ("Os Órfãos'"), é então publicado impresso na edição de 2 de janeiro de 1870 da ''La Revue pour tous''.{{sfn|Robb|2000|p=30}}
 
Duas semanas mais tarde, um novo professor de retórica, [[Georges Izambard]] com 22 anos no período, inicia
no ''Collège de Charleville''.{{sfnm|Robb|2000|1pp=33–34|Lefrère|2001|2pp=104 & 109}} Izambard becamese Rimbaud'storna mentor, andde soon a close friendship formed between teacher and studentRimbaud, withe Rimbaudrapidamente seeingambos Izambarddesenvolvem asuma arelação kindfraternal. of older brother.{{sfn|Steinmetz|2001|p=29}} AtCom the15 ageanos, ofa 15,maturidade Rimbaudpoética wasde showingRimbaud maturity ascomeça a poetirradiar; theo firstprimeiro poemque heele showedmostra a Izambard, "[[Ophélie (poem)|Ophélie]]", wouldserá latermais betarde includedincluído inem anthologiesantologias, ande isreconhecido regardedcomo asum onedos oftrês Rimbaud'sou quatro threemelhores orpoemas fourdo bestpoeta poemsfrancês.{{sfn|Robb|2000|pp=33–34}} OnNo dia 4 Mayde maior de 1870, Rimbaud'sa mothermãe wrote to Izambard to complain that he had given Rimbaud [[Victor Hugo]]'s ''[[Les Misérables]]'' to read.{{sfnm|Starkie|1973|1pp=48–49|Robb|2000|2p=40}}
de Arthur escreve a Izambard para reclamar que ele havia dado a Rimbaud uma cópia de [[Os Miseráveis]], de
[[Victor Hugo]].{{sfnm|Starkie|1973|1pp=48–49|Robb|2000|2p=40}}
 
OnEm 19 Julyde julho de 1870, thea [[Guerra Franco-Prussian WarPrussiana]] broke out, between [[Napoleon III]]'s [[Second French Empire]] and the [[Kingdom of Prussia]]estoura.{{sfn|Robb|2000|pp=41–42}} AUma weeksemana laterdepois, on 24 Julyde julho, Izambard leftdeixa Charleville forpara thepermanece summerna tocasa stay with his three aunts – thede Missessuas Gindretrês tias inem [[Douai]].{{sfn|Robb|2000|pp=41–42}} InEnquanto the meantimeisso, preparationsas forpreparações warpara continueda andguerra thetomavam Collègeforma e o Colégio de Charleville becamese atorna militaryum hospital militar.{{sfn|Robb|2000|p=44}} By the end of August, with the countryside in turmoil, Rimbaud was bored and restless.{{sfn|Robb|2000|p=44}} In search of adventure he ran away by train to Paris without funds for his ticket.{{sfn|Robb|2000|pp=46–50}} On arrival at the [[Gare du Nord]], he was arrested and locked up in [[Mazas Prison]] to await trial for fare evasion and vagrancy.{{sfn|Robb|2000|pp=46–50}} On about 6 September, Rimbaud wrote a desperate letter to Izambard, who arranged with the prison governor that Rimbaud be released into his care.{{sfnm|Robb|2000|1pp=46–50|Starkie|1973|2pp=60–61}} As hostilities were continuing, he stayed with the Misses Gindre in Douai until he could be returned to Charleville.{{sfnm|Robb|2000|1pp=46–50|Starkie|1973|2pp=60–61}} Izambard finally handed Rimbaud over to Mme Rimbaud on 27 September 1870, but he was at home for only ten days before running away again.{{sfnm|Robb|2000|1p=51|Starkie|1973|2pp=54–65}}
 
A partir do fim de outubro de 1870, o comportamento de Rimbaud havia se tornado abertamente provocativo; bebia álcool, falava de forma rude, escrevia poemas escatológicos, roubava livros de lojas locais, e finalmente havia abandonado a sua característica aparência efeba e arrumada ao deixar o cabelo crescer descontroladamente.{{sfn|Ivry|1998|p=22}} On 13 and 15 May 1871, he wrote letters (the ''lettres du voyant''),{{sfn|Leuwers|1998|pp=7–10}} to Izambard and to his friend Paul Demeny respectively, about his method for attaining poetical transcendence or visionary power through a "long, intimidating, immense and rational derangement of all the senses. The sufferings are enormous, but one must be strong, be born a poet, and I have recognized myself as a poet."{{sfn|Ivry|1998|p=24}}