Guerra Colonial Portuguesa: diferenças entre revisões

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Designa-se por '''Guerra Colonial''', '''Guerra do Ultramar''' (designação oficial portuguesa do conflito até ao [[Golpe de Estado|golpe de estado]] ou [[revolução]] de [[25 de Abril de 1974]] ), ou '''Guerra de Libertação''' (designação mais utilizada pelos movimentos de libertação africanos), o período de confrontos entre as [[Forças Armadas Portuguesas]] e as forças organizadas pelos movimentos de libertação das antigas ''[[ImpérioColónias Portuguêsportuguesas|províncias ultramarinascolónias]]'' de [[Angola]], [[Guiné-Bissau]] e [[Moçambique]], entre [[1961]] e [[Revolução de 25 de Abril de 1974|1974]]. A designação '''Guerra do Ultramar''' era designação não oficial utilizada durante o período do Estado Novo — o regime ditatorial não reconhecia a existência de um conflito armado, considerando os levantamentos armados dos movimentos de libertação como atos de terrorismo.<ref>{{citar periódico|ultimo=Rodrigues|primeiro=Fátima|data=2016|titulo=O modo luso-tropical de fazer ver a guerra|url=https://revistas.ufpi.br/index.php/rbhm/article/download/4519/2658|jornal=Revista Brasileira de História da Mídia|acessodata=18-01-2020}}</ref> Também é a designação utilizada atualmente por alguns antigos combatentes e associações de veteranos de guerra. Na época, a guerra era também referida vulgarmente em Portugal como '''Guerra de África'''.
 
O início deste episódio da [[História militar de Portugal|história militar portuguesa]] e da [[história do colonialismo português]] ocorreu em Angola, a [[15 de Março]] de 1961, na zona que viria a designar-se por ''Zona Sublevada do Norte'', que corresponde aos [[distritos de Angola|distritos]] do [[Zaire (província)|Zaire]], [[Uíge (província)|Uíje]] e [[Quanza-Norte]]. A [[Revolução dos Cravos]] em Portugal, a (25 de Abril de 1974), determinoue oque seupõe fim. Comà aditadura do Estado Novo, resulta em grande parte dos desenvolvimentos políticos, sociais militares e legais da guerra. A mudança do rumo político do país, opermitiu empenhamentoque militarse daspusesse forçasfim armadasa portuguesasuma nosguerra teatrosque dedurava operações deixoutreze anos e dar início ao processo de fazer[[Descolonização sentidoportuguesa de África|descolonização]]. Os novos dirigentes anunciavam a [[democracia|democratização]] do país e predispunham-se a aceitar as reivindicações de independência das colónias. Entre pelo1974 quee se[[Independência passaramde aAngola|11 negociarde as fasesnovembro de transição1975]] o Estado português negoceia com os movimentos de libertação empenhadosa natransição para a independência dos territórios africanos sob o domínio lutacolonial armadaportuguês.
 
AoDurante longoo doconflito seuarmado, desenvolvimentoo foiEstado necessárioNovo aumentaraumentou progressivamente a mobilização das forças armadas portuguesas, nos três teatros de operações, de forma proporcional ao alargamento das frentes de combate que, no início da [[década de 1970]], atingiria o seu limite crítico. PelaAumento parteque portuguesa,decorre da mobilização de contingentes africanos num processo denominado "africanização da guerra".<ref>{{citar livro|título=As Guerras de Libertação e os sonhos coloniais: Alianças secretas|ultimo=Gomes|primeiro=Carlos Matos|editora=CES/Almedina|ano=2013|editor-sobrenome=MENESES|editor-nome=Maria Paula|local=Coimbra|páginas=123-141|capitulo=A africanização na Guerra Colonial e as suas sequelas. Tropas locais – Os vilões nos ventos da História|acessodata=18-01-2020|editor-sobrenome2=MARTINS|editor-nome2=Bruno Sena}}</ref> O Estado Novo defendia desde o seu princípio a integridade dos territórios coloniais portugueses. A guerra sustentava-se pelo princípio político da defesa daquilo que o regime considerava território nacional por via da [[revisão constitucional de 1951]]. Ideologicamente, baseandobaseava-se ideologicamente numno conceito de nação pluricontinental e multirracial a partir da instrumentalização das teses de [[Gilberto Freyre]] sobre o [[Luso-tropicalismo|lusotropicalismo]]. Pelo outro lado, os movimentos de libertação justificavam-se com base no princípio inalienável de autodeterminação e [[independência]], num quadro internacional de apoio e incentivo à luta.
 
== Contexto político-social ==
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<references />
 
== Bibliografia ==