Maria de Módena: diferenças entre revisões

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O secretário católico da duquesa de Iorque, Edward Colman, foi, em 1678, falsamente implicado por [[Titus Oates]] em uma suposta conspiração contra o rei.<ref>Fraser. ''King Charles II'', p 463</ref> A trama, conhecida como [[complô papista]], levou ao [[Lei de Exclusão|movimento exclusionista]], liderado por Anthony Ashley Cooper, 1.º Conde de Shaftesbury.<ref>Fraser. ''King Charles II'', p 470.</ref> Os exclusionistas procuravam retirar da linha de sucessão o católico duque de Iorque.<ref>Haile, p 76.</ref> Com sua reputação em frangalhos, o duque e a duquesa de Iorque foram relutantemente exilados em [[Bruxelas]], sob domínio do [[Carlos II de Espanha|rei da Espanha]], ostensivamente para visitar a filha mais velha de Jaime - desde 1677 casada com o príncipe Guilherme de Orange.<ref>Chapman, p 67.</ref><ref>Brown, pp. 10–12</ref><ref>Fea, p 83.</ref> Acompanhada pela filha de três anos Isabel e sua enteada mais nova, a duquesa de Iorque ficou aborrecida com o caso extraconjugal de Jaime com Catherine Sedley.<ref>Oman, p 56.</ref> A alegria de Maria foi brevemente revivida por uma visita a sua mãe, que morava em [[Roma]].<ref>Haile, p 88.</ref>
 
[[Ficheiro:Mary of Modena by William Wissig1.jpg|thumb|direita|200pxuprigth|Quadro de Maria de Módena por Willem Wissing.]]
Uma notícia de que o rei Carlos II estava muito doente enviou o duque e a duquesa de Iorque de volta à Inglaterra prontamente.<ref name=Oman63 /> Jaime temia que o filho ilegítimo mais velho do rei, [[Jaime Scott, 1.º Duque de Monmouth]], e comandante das forças armadas da Inglaterra, pudesse usurpar a coroa se Carlos morresse em sua ausência.<ref name=Oman63>Oman, p 63.</ref><ref>Fea, p 85.</ref> Os rumores foram agravados pelo fato de Monmouth contar com o apoio dos exclusionistas, que possuíam maioria na [[Câmara dos Comuns do Reino Unido|Câmara dos Comuns da Inglaterra]].<ref name=Oman63 /> Carlos sobreviveu, mas, sentindo que o duque e a duquesa de Iorque voltaram a corte prematurante, enviou o casal para [[Edimburgo]], onde permaneceram pelos próximos três anos.<ref>Haile, p 92.</ref><ref>Turner, p 171.</ref> O casal foi instalado no [[Palácio de Holyrood]], já Isabel e Ana ficaram em Londres sob as ordens de Carlos.<ref>Oman, p 67.</ref> O duque e a duquesa de Iorque foram convocados para Londres em fevereiro de 1680, apenas para Jaime ser empossado comissário do rei na Escócia,<ref>Fea, p 96.</ref> retornando novamente a Edimburgo naquele mesmo outono. Separada da filha Isabel mais uma vez, Maria caiu em profunda tristeza, temerosa pela possível aprovação do projeto de exclusão tramitando na Câmara dos Comuns.<ref>Waller, p 35</ref><ref>Haile, pp. 99–100</ref> Isabel, até então a a única filha de Maria a sobreviver à infância, morreu em fevereiro de 1681.<ref name=Oman71>Oman, p 71.</ref> A morte de Isabel mergulhou Maria em um fanatismo religioso, preocupando seu médico.<ref name=Oman71 /> Ao mesmo tempo em que as notícias da morte de Isabel chegaram à morte Holyrood, a mãe de Maria foi falsamente acusada de oferecer 10.000 libras pelo assassinato do rei.<ref name=Oman71 /> O acusador, um panfletário, foi executado por ordem do rei.<ref name=Oman71 />