Fundação Ford: diferenças entre revisões

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Estou começando a achar que alguns aqui são os famosos bolsistas dessa fundação. Amigos, isso aqui não é site apologético. O artigo que escrevi traz fontes. Podem verificá-las.
Etiquetas: Desfazer Possível mudança indevida de nacionalidade
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Linha 108:
Dentre os livros publicados, insista-se, com dinheiro da fundação Ford, pode-se mencionar "O Colapso do Populismo no Brasil", de Otávio Ianni, livro destinado a interpretar o modelo político de 1946/64, bem como afirmar que o Brasil padeceu pelo populismo nessa época. Narra-se que fora uma tentativa errônea de fomentar a participação social e a representação social por meio de lideranças políticas de então, por exemplo, Leonel Brizola, João Goulart e Miguel Arraes. Trata-se de estudo documentado que revelou o colapso da república de 1946 por meio da adoção de políticas equivocadas de seus agentes políticos, o que despertou a reação das forças conservadoras e dos Estados Unidos da América, país considerado imperialista pelo CEBRAP e seus acadêmicos (todos financiados pela Fundação Ford).
 
O secretário da educação do Rio de Janeiro, César Benjamin, nos informa que a racialização do debate público no Brasil fomentada pela Fundação Ford tem como finalidade destruir a ideia de povo brasileiro. De acordo com o secretário:
Ora, nesse quadro, é pueril qualificar a fundação Ford como ente a serviço dos interesses dos Estados Unidos da América sendo que, ela mesma, entusiasta da liberdade de opinião, financiava entidades de estudos sociológicos de conhecido viés marxista. Enfim, tal narrativa enfadonha e conspiratória não tem sentido algum e eventual interferência nos interesses nacionais não deve ser atribuída à Fundação Ford, entidade que prima pelo trabalho, pelas liberdades e pelo desenvolvimento econômico de pessoas, sociedades e países.
 
"Na década de 1990, amigos gaúchos pediram-me que os recebesse no Rio de Janeiro e os acompanhasse em uma reunião que teriam na sede da Fundação Ford, que ficava na Praia do Flamengo. Queriam verificar a possibilidade de obter algum financiamento para projetos de educação em áreas rurais. Fiquei chocado com o que vi. Os funcionários da fundação disseram abertamente que só financiariam projetos que destacassem a questão racial no Brasil. Exigiram que eles mudassem todo o projeto que levaram. Estabeleci ali uma conversa tensa sobre isso. Um deles disse, para todos ouvirmos: “Temos 15 milhões de dólares e vamos provar que o Brasil é racista.” Entendi perfeitamente a mensagem.
{{referências|Notas}}
 
Pensemos num computador. Ele tem um hardware, que são seus componentes físicos, mas para funcionar precisa de um software, um programa que lhe dá as instruções sobre o que fazer. Uma sociedade também tem componentes físicos, que são a sua infraestrutura, e componentes ideológicos, que organizam o comportamento das pessoas.
 
A Fundação Ford, que é um braço do Departamento de Estado, mirou no coração do nosso software, o conceito de povo brasileiro. Acertou em cheio. Se não há povo brasileiro, o Brasil não vale a pena. Isso é parte importante da grande crise civilizatória que se abateu sobre nós e nos paralisa. Há racismo no Brasil, assim como há em praticamente todo o mundo. Nunca usei e não conheço quem tenha usado a expressão democracia racial. Mas, ao contrário do que ocorre em vários outros países, o sistema de valores que a sociedade brasileira escolheu não legitima o racismo. Isso é muito importante. Um sistema de valores não descreve fielmente o que existe, mas aponta os caminhos que desejamos seguir. Sinaliza uma trajetória desejada. Os americanos transformaram essa nossa grande virtude em hipocrisia. Adestraram uma geração de militantes que detesta o Brasil."<ref>{{citar web|url=https://exame.abril.com.br/brasil/histeria-racial-deve-parar-diz-secretario-sobre-tais-araujo/|titulo=|data=|acessodata=|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>{{referências|Notas}}
 
== Informações e documentos ==