Invasões holandesas no Brasil: diferenças entre revisões

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===== O consulado nassoviano (1637-1644) =====
{{Artigo principal|Maurício de Nassau}}
Vencida a resistência luso-brasileira, com o auxílio de [[Fernandes Calabar]], a W.I.C. nomeou o conde [[Maurício de Nassau]] para administrar a conquista.
 
Homem culto e liberal, tolerante com a imigração de [[judaísmo|judeus]] e [[protestantismo|protestantes]], que o apoiavam contra o [[Reino de Portugal]] na sua conquista do território brasileiro, trouxe consigo artistas e cientistas para estudar as potencialidades da terra. Preocupou-se com a recuperação da agromanufatura do açúcar, prejudicada pelas lutas, concedendo créditos e vendendo em hasta pública os engenhos conquistados. Cuidou da questão do abastecimento e da mão de obra, da administração e promoveu ampla reforma urbanística no Recife (Cidade Maurícia). Concedeu liberdade religiosa, registrando-se a fundação, no Recife, da primeira [[sinagoga]] do continente americano.
 
Em novembro de [[1640]], uma expedição da W.I.C., comandada por [[Jan Cornelisz eCorneliszoon Lichthardt]] e [[Hans Koin]], tomou a Ilha de [[São Luís (Maranhão)|São Luís]]. Colonos portugueses e missionários [[Companhia de Jesus|jesuítas]] se estabeleceram em [[Tapuitapera]]. O principal líder da resistência foi [[Antônio Muniz Barreiros]]. Em 1643, chegaram reforços do Pará, liderados por [[João Vale do Velho]] e [[Pedro Maciel]]. As lutas para expulsão do invasor estenderam-se até 28 de fevereiro de [[1644]].<ref>A palavra e o império: A Arte da língua brasílica e a conquista do Maranhão, Pablo Antonio Iglesias Magalhães, disponível na internet, acesso em 04 de novembro de 2016.</ref><ref>[http://www.historia.uff.br/stricto/td/1626.pdf Crônica e História: a Companhia de Jesus e a Construção da História do Maranhão], acesso em 26 de novembro de 2016.</ref>
 
Em dezembro de 1640, Portugal [[Restauração da Independência|se separou]] da Espanha, o que possibilitou a formação de uma aliança com a Inglaterra para combater a Holanda.