Bernardo José de Lorena: diferenças entre revisões
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'''Bernardo José Maria de Lorena e Silveira''', 5º [[Conde de Sarzedas]], ([[Campo Grande (Lisboa)|Campo Grande]], [[20 de Abril]] de [[1756]] — [[Rio de Janeiro (Rio de Janeiro)|Rio de Janeiro]], [[1818]]) foi um [[fidalgo]] e administrador colonial [[portugal|português]]. Seu pai foi Nuno Gaspar de Lorena, nascido em [[1704]], moço fidalgo, veador da rainha D. Maria I, tenente-general, governador das armas do Alentejo, e sua mãe D. Maria Inácia da Silveira (nascida em [[1723]]). Era ao mesmo tempo sua cunhada, pois o primeiro casamento de D. Nuno Gaspar fora com sua irmã mais velha, segundo informa «''Nobreza de Portugal''», tomo III, página 363.
Moço fidalgo com exercício nomeado em [[3 de fevereiro]] de [[1766]];
====No Brasil ====
Seu governo em São Paulo durou nove anos, terminando em [[28 de junho]] de [[1797]]. Entre suas obras mais importantes, a [[Calçada do Lorena]], o primeiro caminho calçado com pedras na [[Serra do Mar]] que ligou o [[litoral]] ao [[planalto]] e à cidade de [[São Paulo (cidade)|São Paulo]]. Terminado este seu gpverno, que durou até [[28 de junho]] de [[1797]], quando entregou o mando a António Manuel de Melo Castro e Mendonça, foi render o [[Visconde de Barbacena]] no governo da província de [[Minas Gerais]]. Ali fundou a cidade de [[Campanha]].
Concluída em [[1805]] a comissão, foi agraciado com o título de 5º [[Conde de Sarzedas]], como descendente de um irmão do 1º conde de Sarzedas.
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====Na Índia====
Em [[1806]] foi nomeado vice-rei da [[Índia]], que governou por também nove anos até [[29 de Novembro]] de [[1816]]. Tal título havia sido extinto em [[1774]].
Entrou a barra de [[Goa]] a [[27 de maio]] de [[1807]], sendo recebido com entusiasmo por vir investido na dignidade de vice-rei, que em [[1774]] fora suprimida pelo [[marquês de Pombal]]. Achavam-se ainda em Goa uns 30 mil e tantos soldados ingleses que ocupavam a cidade sob pretexto de a proteger contra empresas dos franceses. No governo de Veiga Cabral, seu antecessor, «homewm inábil e de
Só a [[1º de novembro]] de [[1810]] começaram os ingleses a retirar-se. A [[2 de abril]] de [[1813]] saiu de Goa o último regimento
Sarzedas governou a Índia durante nove anos. Conseguiu a extinção completa da [[Inquisição]] de Goa, restabelecida em [[1779]], na reação contra a política pombalina, e conseguiu revigorar a autoridade portuguesa com tato e firmeza.
Não casou, mas deixou filhos legitimados por despacho do [[Desembargo do Paço]] em [[4 de abril]] de [[1818]]. Entre eles,▼
Entregando o governo ao seu sucessor, o 1º [[conde de Rio Pardo]], a [[29 de novembro]] de [[1816]], retirou-se para o Rio de Janeiro, onde estava temporariamente a corte, e ali faleceu.
====Descendência====
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* 1 - D. [[Francisco de Assis de Lorena e Silveira]] (nascido em [[1780]]) que casou com Maria Rita de Almeida de Sousa e Faro, sendo pais de D. [[Bernardo Heitor da Silveira e Lorena]] ([[7 de abril]] de [[1810]]-[[12 de dezembro]] de [[1871]]), feito 6º [[conde de Sarzedas]], que casou com Luísa Pereira Garcez Palha e foram pais de D. [[Francisco de Assis da Silveira e Lorena]], 7º [[conde de Sarzedas]].
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