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[[Categoria:Escrita]]
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Origem
Os desenhos rupestres provam que o homem, desde que começou a raciocinar, sentiu necessidade de registrar o que enxergava e o que vivia. Símbolos formavam as primeiras escritas que foram encontradas nas cavernas. Logo houve a necessidade de comunicação e assim nasceu a mais antiga escrita de que se tem noticia: cuneiforme que nasceu na Mesopotâmia. Para registrar essa escrita, eram usadas pedras onde eram gravados esses símbolos.
Com o tempo, outros materiais como placas de argila, folhas secas, cascas de árvores e madeira, foram sendo utilizados até que os egípcios inventaram o papiro[[https://pt.wikipedia.org/wiki/Papiro]]. Os rolos de papiro eram enrolados para serem melhor armazenados. Ao mesmo tempo, em outras regiões do mundo, foi desenvolvido o pergaminho, feito a partir da pele de animais como o cordeiro ou bezerros. Inicialmente, eram grossos e duros, e eram enrolados como os papiros, mas com o tempo foram clareados e amaciados. Era um trabalho duro que consistia em lavar cerca de duas vezes na cal, depois de secas eram desbastadas para depois serem polidas com pedra polmes, chegando ao ponto de poderem ser cortadas como folhas de um caderno.
Por volta do ano 105 D.C. o chinês Tsai L’un, inventou o papel a partir de uma massa de casca de amoreiras, cânhamo, restos de fibras têxteis e outros ingredientes vegetais. Essa técnica ficou sendo monopólio chinês ate 751 D.C., quando em guerra foram vencidos pelos árabes que aprenderam a técnica e a dominaram.
Quando os Mouros invadiram a atual Espanha, por volta de 711 D.C., levaram a técnica e foi assim que a Europa tomou ciência dessa grande invenção. Com a “facilidade” de fazer o papel, os monges começaram seu fabrico em mosteiros para fabricarem cadernos para a copia de textos religiosos que se tornariam livros manuscritos. Durante o período medieval eles aperfeiçoaram o material e. Subsequentemente começaram a encadernar costurando de modo que ao passar dos anos conseguiram aperfeiçoar as texturas e a maleabilidade possibilitando o fabrico de livros cada vez menores. E assim nasceu o caderno que conhecemos hoje.