Lava-pés: diferenças entre revisões

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De 1570 a 1955, o [[Missal Romano]] trazia, após o texto da missa da Quinta-Feira Santa, um rito de lavagem dos pés não relacionado com a missa. A revisão de 1955 pelo [[papa Pio XII]] inseriu-o na missa. Desde então, o rito é celebrado após a [[homilia]] que segue a [[leitura do evangelho]] — com o trecho referente à lavagem realizada por Jesus em João. Alguns homens pré-selecionados — geralmente doze, mas o missal não prescreve um número — são conduzidos até cadeiras preparadas para cerimônia. O [[sacerdote]], com a ajuda de ministros, derrama água sobre os pés de cada um e os enxuga. Há alguma controvérsia, ou pelo menos uma variação na prática, sobre se este ritual deveria incluir leigos e, se sim, se mulheres deveriam ser excluídas.<ref>[http://www.catholic.org/featured/headline.php?ID=3155 Washing of the Feet on Holy Thursday]. ''Catholic Online''. March 29, 2006.</ref>
 
No passado, a maior parte dos monarcas da Europa também realizavam o Lava-pés em suas cortes reais durante a Quinta-Feira Santa. Uma prática que era auxiliada pelo [[mestre-sala]] na [[Casa Real Portuguesa]][]<ref>[https://books.google.com.br/books?hl=pt-PT&lr=&id=5aCCAAAAIAAJ Historia do Palácio nacional de Queluz, Volume 2, por António Caldeira Pires, Imprensa da Universidade de Coimbra, 1926, pág. 113 e 116]</ref>, e ainda era realizada até o início do século XX pelo [[imperador]] do [[Áustria-Hungria|Império Austro-Húngaro]] e pelo [[rei da Espanha]].<ref name="Washing of Hands and Feet"/>
 
== Prática ortodoxa e católica oriental ==