Estrada de Ferro Madeira-Mamoré: diferenças entre revisões

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Foto da GLAM Arquivo Nacional
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=== O século XX: decadência e crise ===
Durante a [[2ª Guerra Mundial]], a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré voltou a ter grande valor estratégico para o Brasil, operando plenamente para suprir o transporte de borracha, utilizada no esforço de guerra aliado. Em [[1957]], quando ainda registrava um intenso tráfego de passageiros e cargas, a ferrovia integrava as dezoito empresas constituintes da [[Rede Ferroviária Federal]].
[[Ficheiro:Noroeste de Mato Grosso atual Rondônia seculo XX.jpg|miniaturadaimagem|Mapa do Noroeste do Mato Grosso, início do século XX.]]
 
Em [[25 de maio]] de [[1966]], depois de 54 anos de atividades, a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré teve sua desativação determinada pelo então Presidente da República [[Humberto de Alencar Castelo Branco]]. A ferrovia deveria ser, porém, substituída por uma rodovia, a fim de que não se configurasse rompimento e descumprimento do Acordo celebrado em Petrópolis, em [[1903]]. Tal rodovia materializou-se nas atuais [[BR-425]] e [[BR-364]], que ligam Porto Velho a Guajará-Mirim. Duas de suas pontes metálicas ainda servem ao tráfego de veículos. Em [[10 de julho]] de [[1972]] as máquinas apitaram pela última vez. A partir daí, o abandono foi total e, em [[1979]], o acervo começou a ser vendido como sucata para a siderúrgica de [[Mogi das Cruzes]], em [[São Paulo (estado)|São Paulo]].