Sudário de Turim: diferenças entre revisões

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Etiqueta: Reversão
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A primeira menção não- evangélica a ele data de 544, quando um pedaço de tecido mostrando uma face que se acreditou ser a de Jesus foi encontrado escondido sob uma ponte em [[Şanlıurfa|Edessa]]. Suas primeiras descrições mencionam um pedaço de pano quadrado, mostrando apenas a face, mas [[João Damasceno]], em sua obra [[iconoclastia|anti-iconoclasta]] "Sobre as Imagens Sagradas", falando sobre a mesma [[relíquia]], a descreve como uma faixa comprida de tecido, embora afirmasse que se tratava de uma imagem transferida para o pano quando Jesus ainda estava vivo, isto é, não seria uma mortalha, mas sim um tecido que esteve em contato com Cristo ainda vivo (veja [[Imagem de Edessa]]).<ref>{{citar web
|url = http://www.ccel.org/ccel/damascus/icons.pdf
|título= St. John of Damascene on Holy Images
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Porém segundo o Dr. Walter McCrone, um peso de carbono do {{séc|XX}} igual a duas vezes o peso total do sudário seria necessário para fazer um objeto do {{séc|I}} ser datado como do {{séc|XIV}}, e portanto haveria suficiente certeza que o sudário seria uma criação medieval.<ref>{{citar web |url = http://skepdic.com/shroud.html |título= Skeptical Dictionary - Shroud of Turin |acessodata= 4 de junho de 2009 |língua= inglês}}</ref>
 
No entanto, Joseph G. Marino e M. Sue Benford propuseram que a área de tecido usada como amostra pode não pertencer ao tecido original (nenhuma das amostras continha uma área "manchada"), uma vez que quase 60% do tecido do Sudário é resultado de progressivas reparações feitas ao longo dos séculos.<ref name=ROGERS>Rogers, R.N. (2001). Supportive comments on the Benford-Marino '16 thcentury repairs' hypothesis. British Society for the Turin Shroud, Shroud Newsletter 54, 28-33.</ref> O académico Raymond Rogers argumentou, num artigo publicado em 2005,<ref>Rogers R.N. – Studies on the radiocarbon sample from the Shroud of Turin - Thermochimica Acta, Vol. 425, 2005, pp. 189-194.</ref> que a análise química por ele realizada confirmava esta hipótese, uma vez que as amostras usadas na datação- por- carbono mostram traços evidentes de [[corante]]s, provavelmente usados pelos tecelões medievais para conseguir a cor do tecido original ao realizarem reparações e reforçarem o sudário para maior protecção.
outros autores apresentaram ainda evidências adicionais neste sentido.<ref name=ROGERS/><ref>Benford, M.S., and Marino, J.G. Historical Support of a 16th Century Restoration in the Shroud C-14 Sample Area.</ref><ref>Benford, M.S., and Marino, J.G. Textile Evidence Supports Skewed Radiocarbon Date of Shroud of Turin.</ref><ref>Busson, P. - Letter - Sampling error? - Nature, Vol. 352, July 18, 1991, p. 187.</ref>
 
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}}</ref>
 
Se um sudário funerário repousasse de forma aproximadamente cilíndrica sobre a superfície tridemensionaltridimensional da face, o resultado seria uma distorção lateral não- natural, um forte alargamento para os lados, como numa [[projeção de Mercator]], em vez da fortemente alongada imagem vertical vista no sudário. Mario Latendresse questiona esta argumento.<ref name=LATEDRESSE>{{citar web
|url = http://www.sindonology.org/papers/latendresse2005a.pdf
|título= The Turin Shroud Was Not Flattened Before the Images Formed and no Major Image Distortions Necessarily Occur from a Real Body