Hugo Banzer: diferenças entre revisões

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{{Info/Político/Presidente
|nome = Hugo Banzer Suárez
|imagem = Hugo Banzer Suarez, General, Presidente da Bolívia..tif
|preposição = da
|país = Bolívia
|mandato_início = 21 de agosto de 1971
|mandato_fim = 21 de julho de 1978
|mandato_início2 = 6 de agosto de 1997
|mandato_fim2 = 7 de agosto de 2001
|nascimento_data = {{dni|lang=br|10|5|1926|si}}
|nascimento_local= [[Santa Cruz de la Sierra]] {{BOLb}}
|morte_data = {{morte|lang=br|5|5|2002|10|5|1926}}
|morte_local = [[Santa Cruz de la Sierra]] {{BOLb}}
|profissão = [[militar]]
|projecto = Bolívia
|legenda= Hugo Banzer em 1972
}}
'''Hugo Banzer Suárez''' ({{dni|lang=br|10|5|1926|si}} — [[Santa Cruz de la Sierra]], {{morte|lang=br|5|5|2002}}) foi um [[general]] e [[político]], [[Bolívia|boliviano]], foi presidente da Bolívia de 21 de agosto de 1971 a 21 de julho de 1978 e de 6 de agosto de 1997 a 7 de agosto de 2001<ref>{{citar web |url=http://www.cidob.org/es/documentacion/biografias_lideres_politicos/america_del_sur/bolivia/hugo_banzer_suarez |título=Hugo Banzer Suárez |acessodata=22 de janeiro de 2011 |autorlink=CIDOB |língua2=es }}</ref>.
 
Nasceu no povoado de Concepción, na província de [[Ñuflo de Chávez]], departamento de [[Santa Cruz (departamento)|Santa Cruz]], na Bolívia, e faleceu em [[Santa Cruz de la Sierra]], província de [[Andrés Ibáñez]], departamento de Santa Cruz.
 
== Primeiro governo ==
Hugo Banzer tornou-se presidente em 1971 ao derrubar o general [[Juan José Torres]] em um [[golpe de Estado]] e instaurou uma ditadura. Baniu os partidos políticos de oposição e recebeu apoio direto dos [[Estados Unidos]] e do [[Chile]] (após 1973). Foi ditador por sete anos, numa época de prosperidade econômica na Bolívia graças aos altos preços das exportações de petróleo ([[Crise do Petróleo|Crise de 1973]]), estanho, e empréstimos da [[comunidade internacional]]. Isso também acarretou uma das maiores dívidas externas da [[história da Bolívia]], que seus críticos culpam pelo posterior atraso e subdesenvolvimento do país.
 
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== Fora do poder, mas não da política ==
O congresso nacional da Bolívia tentou processar Banzer por crimes cometidos durante sua ditadura, mas o julgamento não chegou a acontecer. Um dos principais defensores do processo, [[Marcelo Quiroga Santa Cruz]] morreu assassinado durante o golpe de Estado de [[Luis García Meza Tejada|Luis García Meza]] em 1980.
 
Banzer foi acusado de participar da [[Operação Condor]], uma coordenação de repressão legal e por pouco não bem sucedida instrumentada pelos governos militares da [[Argentina]], do [[Brasil]], do [[Paraguai]], do [[Uruguai]], do [[Chile]] e da [[Bolívia]] nos anos 1970. A Bolívia teve importância sobretudo para fornecer ao Chile e à Argentina informações sobre o movimento dos então chamados "[[subversivo]]s" argentinos e chilenos dentro do território boliviano.
 
Para facilitar uma sucessão democrática ao seu governo, Hugo Banzer Suárez fundou seu próprio partido, a [[Aliança Democrática Nacionalista]] (ADN). Com ele participou das eleições subsequentes. Em 1985, obteve a segunda maior votação e se aliou ao [[Movimento Nacionalista Revolucionário]] no chamado "Pacto pela Democracia", dando seus votos para a eleição indireta de [[Victor Paz Estenssoro]] à presidência.
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== Segundo governo ==
Após o primeiro governo de [[Gonzalo Sánchez de Lozada]], Banzer voltou à presidência em 1997, por eleição direta. Voltou a exercer um governo acusado de [[corrupção]], mas sem cair no autoritarismo e na repressão brutal do período anterior. Mesmo assim, decretou estado de sítio em 8 de abril de 2000, com o objetivo de deter a onda de protestos sociais e de trabalhadores, mas sem sucesso. As manifestações se radicalizaram. Durante seu mandato, Banzer tornou público que sofria de [[câncer]]. Em 2001, renunciou por motivos de saúde, deixando o cargo para seu vice-presidente [[Jorge Quiroga Ramírez|Jorge "Tuto" Quiroga]].
 
Banzer faleceu em [[5 de maio]] de [[2002]], vítima de um [[câncer]].
 
Banzer faleceu em [[5 de maio]] de [[2002]], vítima de um [[câncer]].
 
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