Luís Gomes da Mata: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Mata novo.jpg||thumb|150px|Armas de Luís Gomes da Mata.]]
'''Luís Gomes da Mata''' ou '''Luís Gomes da Mata Coronel''' ([[Elvas]], em data anterior a [[1558]] — [[Lisboa]], [[2 de dezembro]] de [[1607]]) é o [[patriarca]] da família [[Mata (sobrenome)|Mata]] originária de [[Loures]]. Alguns [[genealogia|genealogistas]] preferem grafar seu nome com ''Matta'' (grafia arcaica) para distinguir dos Matas originários da vila da [[Sertã]], descendentes de [[Gonçalo Anes da Mata]].
 
==Biografia==
Antes de se tornar [[fidalgo]] chamava-se ''Luís Gomes de Elvas Coronel'' e era descendente direto do [[cristão-novo]] Abraham Senior, banqueiro oriundo de [[Região histórica de Castela|Castela]], que fora batizado com o nome de Fernão Peres Coronel e apadrinhado pelos [[Reis Católicos]]. Um neto dele, que em 1563, estabeleceu-se em Elvas, desenvolveu negócios e acrescentou o sobrenome de Elvas à família Coronel.
 
Segundo a ''[[Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira]]'', Luís Gomes da Mata era filho de Antônio Gomes de Elvas Coronel e de Beatriz Mendes de Azevedo. Teve grossíssimos cabedais e viveu com grande fausto e desejando ter sobrenome novo e solar conhecido pediu ao rei [[Filipe II de Espanha|Felipe II]] que lhe desse para esse intento a Quinta da Mata das Flores, a qual havia comprado às feiras de [[Odivelas]], situada em Loures, no termo de Lisboa, junto da igreja paroquial, modernamente denominada [[Palácio do Correio-Mor (Loures)|Palácio do Correio-Mor]]. O soberano nobilitou-o, assim como sua descendência, passando-lhe carta em 18 de fevereiro de 1606. Pelos grandes serviços prestados à Coroa e em consideração de um donativo de 70.000 cruzados obteve também o ofício de [[Correio-mor do Reino|Correio-mor]] de Portugal e de todos os seus domínios, que vai permanecer na família até janeiro 1797, quando a rainha [[Maria I de Portugal|Maria I]] extingue este [[monopólio]] postal com o objetivo de dar aos correios uma feição pública.
 
Foi sepultado na capela de Nossa Senhora da [[Pérsia]], na igreja de Nossa Senhora da Graça, que comprou para seu jazigo e para onde mandou trasladar os ossos de seus pais. Casou primeira vez com Branca Antônia Fernandes de Elvas, sua parenta. Deste matrimônio nasceram Pero Antônio da Mata, Antônio Gomes da Mata Coronel, João Gomes da Mata Coronel, Isabel da Mata, Brites da Mata e Mor Fernandes. Na segunda vez, casou-se com Isabel Vaz Coronel, também aparentado. Desta outra união nasceram Duarte Reimão Coronel e Francisca, freira em Odivelas. Estas gerações continuaram o ofício de correio-mor, demonstrando, deste modo, sua importância pelos avultados lucros que advinham desta atividade nos âmbitos comercial e financeiro. Com a passagem do [[Correio]] para a [[Coroa (monarquia)|Coroa]], após dois séculos, a família Mata foi recompensada a outros níveis, tornando-se [[condesconde]]s de [[Penafiel]].
 
== Bibliografia ==