Apologia da história: diferenças entre revisões

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'''''Apologia da História ou O Ofício de Historiador''''' (título original, publicado por [[Lucien Febvre]] em 1949, ''Apologie de l´histoire ou Métier d´historien''), é publicação póstuma do [[História|historiador]] [[Marc Bloch]], co-fundador da revista [[Escola dos Annales|Annales]] em [[1929]]. Esta obra incompleta, redigida durante sua participação na [[Resistência Francesa]] na rede ''Franc-Tireur'' em [[Lyon]], foi interrompida pelo fuzilamento do autor em 1944 nesta mesma cidade, pelo oficial [[Klaus Barbie]].
 
Nesta obra, Marc Bloch expõe elementos de [[metodologia]] de pesquisa em História, partindo de uma indagação de seu filho "Papai, então me explica para que serve a história." (BLOCH, 2001, p.41), visando expor para leigos e acadêmicos sua visão de história. Os capítulos são:
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* Capítulo V - (sem título)
 
== Conteúdo ==
Apologia da História ou O Ofício do Historiador - Resenha.
 
Marc Bloch nasceu na França no ano de 1886 e morreu em 1944 fuzilado pelos nazistas durante a II Guerra Mundial, tendo participado ativamente da Primeira Guerra Mundial entre 1914 e 1918. Juntamente com Lucien Febvre fundou a Revista dos Annales iniciando os estudos acerca da História das Mentalidades, problematizando os seus acontecimentos, não se detendo apenas aos fatos. Além do livro em questão, escreveu outras obras célebres como Os Reis Taumaturgos e A sociedade Feudal.
 
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No último capítulo, sem título e inacabado, foram analisadas as causas dos fatos históricos, e que tais causas não são postuladas e sim buscadas, não tendo como pré-determinadas – aqui fazendo uma crítica ao positivismo –, que um acontecimento é atrelado ao outro e que as produções do próprio historiador terá consequências e influências.
 
== Recepção ==
O livro é utilizado até os dias de hoje como leitura obrigatória no ensino de história, principalmente quando se trata de teoria, por informar como se estabeleceu as primeiras idéias da Escola dos Annales. Assim nota-se a influência historiográfica atualmente – afinal ainda escrevemos como Annales – e os que colaboraram para a historiografia, sendo fundamental para o entendimento da História. Seguindo esse pensamento não se pode desvincular que uma Escola influenciou a outra.
 
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Sinteticamente, Bloch avalia a responsabilidade do historiador em seu fazer, as [[documento|fontes documentais]] enquanto elemento de pesquisa e a visão [[historiografia|historiográfica]], combatendo a perspectiva de que a história é a [[ciência]] do [[passado]] e apresentando que a história é a ciência que estuda os homens ao longo do tempo.
 
'''Apologia da História''' é prefaciado por [[Jacques Le Goff]].
 
==Bibliografia==