Cognitivismo (ética): diferenças entre revisões

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[[proposição|Proposições]] são o que expressões declarativas significativas (ao contrário de sentenças interrogativas ou imperativas) devem expressar. Frases diferentes, em diferentes línguas, podem expressar a mesma proposição: "a neve é ​​branca" e "''Schnee ist weiß''" ambas expressam a proposição de que a neve é ​​branca. Uma crença comum entre os filósofos que usam esse jargão é que proposições, propriamente falando, são o que são verdadeiras ou falsas.
 
Os cognitivistas éticos sustentam que sentenças éticas expressam proposições. Por exemplo, que Maria é uma boa pessoa, ou que roubar e mentir são sempre errados podem ser consideradas proposições verdadeiras ou falsas. Os cognitivistas acreditam que essas sentenças não expressam apenas sentimentos, como se estivéssemos apenas dizendo "Ei!"; elas realmente expressam proposições que podem ser verdadeiras ou falsas. Derivativamente, um cognitivista diria que as próprias sentenças éticas são verdadeiras ou falsas. Por outro lado, se alguém acredita que frases como "Maria é uma boa pessoa" não podem ser verdadeiras ou falsas, então essa pessoa é considerada uma ''não- cognitivista''.
 
==Cognitivismo e subjetivismo==
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#Essas proposições dizem respeito às atitudes das pessoas.<ref>Brandt 1959, p. 153: "[Objectivism and subjectivism] have been used more vaguely, confusedly, and in more different senses than the others we are considering. We suggest as a convenient usage, however, that a theory be called subjectivist [[if and only if]], according to it, any ethical assertion implies that somebody does, or somebody of a certain sort under certain conditions would, take ''some specified attitude'' toward something."</ref>
 
Isso faz do subjetivismo ético uma forma de [[cognitivismo]]. O subjetivismo ético se opõe ao [[realismo moral]], que afirma que as proposições morais referem-se a fatos objetivos, independentes da opinião humana; à [[Niilismo moral|teoria do erro]], que nega que quaisquer proposições morais sejam verdadeiras em qualquer sentido; e ao não- cognitivismo, que nega que as sentenças morais expressem proposições.
 
As formas mais comuns de subjetivismo ético são também formas de [[relativismo moral]], com padrões morais considerados relativos a cada cultura ou sociedade, ou mesmo a cada indivíduo. Na visão proposta por [[Protágoras]], sustenta que há tantas escalas distintas de bem e mal quanto há sujeitos no mundo.<ref>"moral subjectivism is that species of moral relativism that relativizes moral value to the individual subject". [http://www.iep.utm.edu/r/relativi.htm Internet Encyclopedia of Philosophy]</ref> No entanto, há também formas universalistas de subjetivismo como a teoria do observador ideal (que afirma que as proposições morais são sobre as atitudes que um observador hipotético ideal teria)<ref>{{cite book |last=Brandt |first=Richard |authorlink=Richard Brandt |title=[[Ethical Theory]] |year=1959 |location=[[Englewood Cliffs]] |publisher=[[Prentice Hall]] |chapter=Ethical Naturalism |pages=173 |lccn=59010075 }}</ref>}} e a teoria do comando divino (que afirma que proposições morais são sobre atitudes que Deus mantém).<ref>[http://plato.stanford.edu/entries/voluntarism-theological/ Theological Voluntarism]&nbsp;— [[Stanford Encyclopedia of Philosophy]]</ref>
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== Ligações externas ==
* [http://plato.stanford.edu/entries/moral-cognitivism/ Stanford Encyclopedia of Philosophy introdução ao cognitivismo moral e o não- cognitivismo]
{{Filosofia Analítica}}
{{Ética}}