Assassinato de Tammy Alexander: diferenças entre revisões

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'''Tammy Jo Alexander''' (anteriormente conhecida como '''Desconhecida de Caledonia''' ou '''Desconhecida de Cali''') erafoi uma vítimasvítima de [[homicídio]] encontrada na cidade de [[Caledonia (Nova Iorque)|Caledonia]], no [[Condado de Livingston (Nova Iorque)|Condado de Livingston]] de [[Nova Iorque (estado)|Nova Iorque]], a 19 de Novembronovembro de 1979.<ref name="lcso-pr" /><ref name="namus" /><ref name="nysp" /> Tinha levado dois tiros algures durante a noite anterior e deixada num campo após a saída da [[U.S. Route 20 in New York|U. S. Route 20]] perto do [[rio Genesee]] na zona oriental da cidade. O seu corpo foi descoberto no dia seguinte, mas apenas foi identificadaidentificado em 2015, mais de 35 anos depois.<ref name="dem"><cite class="citation news" contenteditable="false">[http://www.democratandchronicle.com/story/news/2015/01/26/jane-doe-caledonia/22342077/ "Police ID 'Jane Doe' found in Livingston Co. cornfield in 1979"]. 26 January 2015<span class="reference-accessdate">. </span></cite></ref>
 
Pelas linhas de bronze no cimo do seu corpo, os investigadores acreditavam que ela tinha vindo para a Caledonia de uma zona distante, quente. Enquanto que a maior parte das provas no local foram eliminadas pela chuva nessa noite, o [[palinólogo forense]][[#cite_note-bryantjones-2006-6|<span class="mw-reflink-text"><nowiki>[6]</nowiki></span>]], na análise ao pólen da sua roupa, sugeria que ela tinha passado tempo na [[Flórida]], a [[sul da Califórnia]], [[Arizona]] ou a norte do [[México]] antes da sua morte.<ref name="ap-20061004" /><ref name="doe-1ufny" /><ref name="bryant-20090803" /> As análises dos isótopos mais tarde nos seus ossos concederam mais suporte a esta pista geográfica.
 
Durante os anos em que permaneceu por identificar, o seu caso foi bem publicitado pelo Departamento do Xerife do [[Condado de Livingston]], que continuou a investigar o caso, processando centenas de pistas e dicas do público.<ref name="ap-20061004" /> John York, uma dos primeiros polícias a responder ao local do crime original, fez do caso uma prioridade durante o seu quarto de século enquanto xerife.<ref name="dem" /> O [[assassino em série]] [[Henry Lee Lucas]] confessou a certo ponto o crime, mas como muitos outros crimes do qual ele disse que era responsável, a confissão nunca foi considerada credível.<ref name="dem" /> Alexander foi enterrada num cemitério em [[Dansville, Livingston County, New York|Dansville]], uma vila a sul do condado.
 
AlexanderA vítima foi finalmente identificada como resultado de esforços de uma amiga de escola de [[Brooksville (Flórida)|Brooksville, Flórida]], em localizá-la em 2010. Sem conseguir encontrá-la nas [[Mídias sociais|redes sociais]] ou pelos meios convencionais, virou-se para a família de Alexander, que lhe disse que Tammy, que fugia com frequência de casa, nunca mais foi vista ou ouvida desde osa anosdécada de 701970. Em 2014 preencheram um relatório de [[Pessoa desaparecida|pessoas desaparecidas]] com o Departamento do Xerife do [[Condado de Hernando|Condado de Hernando, Flórida]]; pouco depois um CPA e artista, que tinha pintado uma das reconstruções da cara da rapariga por identificar viu o relatório online e, notando as semelhanças, contactou o xerife do Condado de Livingston. Uma coincidência no [[DNA mitocondrial|ADN mitocondrial]] com um dos parentes vivos de Alexander foi feito em 2015.<ref name="Genesee Sun story"><cite class="citation news" contenteditable="false">Baker, Conrad (January 26, 2015). </cite></ref>
 
== Morte e descoberta ==
Na manhã de 10 de Novembro de 1979, um agricultor em [[Caledonia (town), New York|Caledonia]], a 37 quilómetros a sul da cidade de [[Rochester (Nova Iorque)|Rochester, Condado de Monroe, Nova Iorque]], viu uma roupa vermelha num dos seus campos de milho perto do[[Genesee River| rio Genesee]], a cerca de 6 metros do lado sul da[[U.S. Route 20 in New York| U. S. Route 20]], a 800 metros a oeste da separação entre a Route 20 e a [[New York State Route 5|State Route 5 de Nova Iorque]]. Ele foi investigar, acreditanto ter encontrado um caçador a trespassar a propriedade. Em vez disso, no campo encontrou o corpo de uma jovem rapariga.<ref name="ap-20061004"><cite class="citation news">Dobbin, Ben (4 October 2006). </cite></ref><ref name="et-20111110"><cite class="citation news">Poole, Andrew (10 November 2011). </cite></ref>
 
O corpo, mais tarde chamado de "Desconhecida de Caledonia" ou "Desconhecida de Cali" pelos investigadores, estava totalmente vestido. Não mostrava sinais de [[Agressão sexual| abuso sexual]]. Tinha morrido de severasgraves [[hemorragia]]s causadas por [[Gunshot wounds|dois tiros]], um na cabeça por cima do olhos direito e outro nas costas. O ferimento na cabeça indicava que aparentemente ela não se virou nem hesitou, como é comum de um tiro na cabeça. Em vez disso, a entrada do tiro sugere completa, se horrorizada, surpresa<ref name="Democrat & Chronicle story"><cite class="citation news" contenteditable="false">Craig, Gary (January 31, 2015). </cite></ref>. Os seus bolsos tinham sido colocados do avesso, sugerindo que qualquer identificação que ela tinha consigo tinha sido retirada.<ref name="ap-20061004"><cite class="citation news">Dobbin, Ben (4 October 2006). </cite></ref><ref name="doe-1ufny"><cite class="citation web">[http://www.doenetwork.org/cases/1ufny.html "Case File 1UFNY"]. </cite></ref>
 
A [[autópsia]] indicava que ela tinha levado o tiro primeiro na cabeça enquanto estava ao lado da estrada andando pelo campo de milho, em ou perto de uma poça de sangue encontrada no chão. O seu corpo foi depois arrastado para o campo de milho, onde levou um novo tiro nas costas e deixada para morrer. Chuvas intensas durante a noite da sua morte lavaram todas as provas forenses.<ref name="ap-20061004"><cite class="citation news">Dobbin, Ben (4 October 2006). </cite></ref><ref name="doe-1ufny"><cite class="citation web">[http://www.doenetwork.org/cases/1ufny.html "Case File 1UFNY"]. </cite></ref><ref name="et-20111110"><cite class="citation news">Poole, Andrew (10 November 2011). </cite></ref>
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Acreditava-se que Cali tinha entre 13 e 19 anos de idade (nascida em algum momento entre 1958 e 1967).<ref name="ncmec" /> Estimava-se que tivesse cerca de 1,60 metros de altura e 54 quilos.<ref name="ncmec" /><ref name="lcso-flyer" /> Tinha olhos castanhos, cabelo castanho claro ondulado pelos ombros que tinham sido [[Hair highlighting|aclarados]] à frente cerca de 2 meses antes da sua morte e estava a crescer. O seu cabelo parecia ter sido pintado recentemente de loiro para castanho.<ref name="Democrat & Chronicle story" /> As suas unhas dos pés estavam pintadas com [[Verniz de unha|verniz]] [[coral claro]].<ref name="namus"><cite class="citation web">[https://identifyus.org/cases/6583 "NamUs UP # 6583"]. </cite></ref>
 
Tinha [[Tanmarca linede bronzeado|marcas de bronzeado]] visíveis de um [[Halter top|top de alças]] ou [[biquini]], sugerindo que ela poderia vir de uma região com sol abundante em Outubro-Novembro, uma vez que [[Câmara de bronzeamento|solários]] não eram comuns nosna anosdécada de 701970, e o [[estado de Nova Iorque]] não é geralmente quente ou solarengosoalheiro o suficiente para usar tops de alças por períodos suficientes a desenvolver tais marcas durante esse período.<ref name="doe-1ufny" /><ref name="et-20111110" /> Existiam sardas na parte de trás dos seus ombros e acne na sua cara e peito.<ref name="namus"><cite class="citation web">[https://identifyus.org/cases/6583 "NamUs UP # 6583"]. </cite></ref>
 
Os dentes estavam em estado natural, sem restaurações ou preenchimentos. Não pareciam ter recebidos cuidado dentário. Alguns dos seus primeiro e segundo molares permanentes tinham [[Cárie dentária|cáries dentárias]] severas (cavidades e decadência). Consistente com a sua aparência jovem, nenhum dos seus terceiros molares permanentes ([[Siso|dentes do siso]]) tinham surgido.<ref name="namus" /> O [[Grupo sanguíneo|seu tipo de sangue]] era A-.<ref name="namus" /> Algumas horas antes da sua morte, tinha comido milho doce; batatas; e presunto enlatado e fervido. Esta era uma possibilidade de jantar perto de [[Lima, New York|Lima]], onde uma empregada a tinha visto comendo com um homem.<ref name="doe-1ufny"><cite class="citation web">[http://www.doenetwork.org/cases/1ufny.html "Case File 1UFNY"]. </cite></ref><ref name="opt-19800119"><cite class="citation news">[http://www.fultonhistory.com/Process%2520small/Newspapers/Oswego%2520Palladium/Oswego%2520Palladium%2520Jan-Feb%25201980%2520pdf/Newspaper%2520%2520Oswego%2520Palladium%2520Jan-Feb%25201980%2520-%25200259.pdf "Murdered Girl's Identity a Mystery"] (PDF). </cite></ref>
 
== Roupa e bijuteria ==
A rapariga tinha um casaco [[Windbreaker|corta-vento]] de homem vermelho com riscas pretas por baixo dos braços, marcadas com a etiqueta por dentro de "Auto Sports Products, Inc.", uma camisola de rapaz com um botão no pescoço com colarinho multicor, calças de [[veludo]] castanhas ([[US standard clothing size|tamanho 36]]), meias pelos tornozelos azuis, soutien branco ([[BraTamanho sizede soutien|tamanho 32C]]),<ref name="namus" /> e cuecas azuis.<ref name="lcso-flyer" /> Tinha uns sapatos castanhos com sola ondulada. O casaco vermelho da Auto Sports Products foi produzido como um item promocional e não pôde ser localizado depois da distribuição.<ref name="doe-1ufny"><cite class="citation web">[http://www.doenetwork.org/cases/1ufny.html "Case File 1UFNY"]. </cite></ref>
 
Também usava um colar cinzento com três pequenas pedras [[turquesa]]. O colar tinha uma aparência caseira e parecia uma réplica da bijuteria [[nativa americana]] feita no [[Região Sudoeste dos Estados Unidos|sudoeste dos Estados Unidos]].<ref name="et-20111110" /><ref name="wroc-20120501" /> Preso às calças da rapariga na fivela estavam duas correntes de chaves, uma com a forma de um coração com uma chave com a forma cortada e com as palavras "Ele que tem a Chave pode abrir o meu coração", e a outra com a forma como se fosse para caber na incisão do coração.<ref name="et-20111110" /><ref name="lcso-flyer" /> Os porta-chaves eram vendidos em máquinas automáticas pela estado de Nova Iorque, levando os investigadores a concluir que ela e o seu assassino tinham viajado nessa estrada.<ref name="Democrat & Chronicle story"><cite class="citation news" contenteditable="false">Craig, Gary (January 31, 2015). </cite></ref>
 
== Provas de pólen ==
Em 2006, depois da exumação do corpo em 2005, Paul Chambers, um investigador contratado recentemente no [[Condado de Monroe (Nova Iorque)|Condado de Monroe]], do departamento do examinador de Nova Iorque, que lidou com esse aspecto do caso desde o [[Condado de Livingston (Nova Iorque)|condado de Livingston]], onde Caledonia está alocado, com poucos recursos, pediu e recebeu permissão para enviar as suas roupas para o Laboratório de [[Palinologia]] na [[Texas A&M University|Universidade A&M do Texas]], onde foram encontrados traços de pólen de plantas.<ref name="ap-20061004" /> Entre estes tipos de [[pólen]] encontrados na roupa pelos investigadores da Universidade A&M do Texas havia grãos de [[Casuarina]] (pinho australiano), [[Carvalho|Quercus]] (carvalho), [[Picea]] (abeto) e [[Bétula|Betula]] (bétula). Os grãos de pólen da roupa foram comparados com uma amostra de controlo de grãos de pólen directamente do local rural de Nova Iorque onde o corpo foi encontrado em 1979.<ref name="ap-20061004"><cite class="citation news">Dobbin, Ben (4 October 2006). </cite></ref><ref name="bryant-20090803"><cite class="citation web">Bryant, Vaughn (3 August 2009). </cite></ref><ref name="search"><cite class="citation news" contenteditable="false">Leader, Matt (14 November 2014). </cite></ref>
 
O carvalho cresce de forma selvagem por todos os Estados Unidos, e o abeto e bétula cresce em Nova Iorque, e também em vários sítios dos Estados Unidos. Contudo, não foram encontrados grãos de pólen de carvalho, abeto ou bétula na amostra controlada, nem bétulas ou abetos foram encontrados a crescer perto do local do crime.<ref name="bryant-20090803" /> O pólen do abeto e da bétula no corpo não identificado vinha de espécies em comum com as áreas da [[Califórnia]].<ref name="wefs"><cite class="citation encyclopaedia">Bryant, Vaughn M. (2009). </cite></ref>
 
O pinho australiano é uma [[Espécie invasora|espécie de árvore invasora]] que cresce num número limitado de localização na América do Norte: [[South Florida|Sul da Flórida]]; [[South Texas|Sul do Texas]]; partes do [[México]]; os campos da [[Universidade do Arizona]] e [[Universidade Estadual do Arizona]]; e três regiões na [[Califórnia]]: a [[NorthBaía BayNorte (região de San Francisco Bay Area)| Baía Norte]] de [[São Francisco]], a área de [[San Luis Obispo]], e a área de [[San Diego|San Diego<ref name="bryant-20090803" />]][[#cite_note-bryant-20090803-9|<span class="mw-reflink-text"><nowiki>[9]</nowiki></span>]]. A árvore não consegue sobreviver ao Outono e Inverno no clima temperado de [[Western New York|Nova Iorque ocidental]], onde o corpo foi encontrado.<ref name="wefs" /><ref name="cequi" /> Alexander e a sua roupa não podiam ter apanhado os grãos de pólen da ''Casuarina ''no local do crime.
 
Os investigadores acreditavam que o Sul da Califórnia e a região de San Diego era a coincidência melhor geograficamente para os grãos na sua roupa.<ref name="bryant-20090803" /> Baseado nas provas de pólen e nas marcas de bronzeado da jovem, os investigadores forenses sugeriram que ela podia viver no [[sudoeste dos Estados Unidos]] perto de San Diego, Califórnia, e depois viajou (possivelmente à [[boleia]]) pelas montanhas da [[Serra Nevada (Estados Unidos)|Serra Nevada]] onde cresce o abeto e a bétula, passando por [[Reno (Nevada)|Reno, Nevada]], e depois viajado pelo país até Nova Iorque.<ref name="ap-20061004"><cite class="citation news">Dobbin, Ben (4 October 2006). </cite></ref><ref name="bryant-20090803"><cite class="citation web">Bryant, Vaughn (3 August 2009). </cite></ref><ref name="ap-20120430"><sup>'''''Postmortem photo at link'''''</sup> <cite class="citation news">Contreras, Russell (1 May 2012). </cite></ref>
 
Uma nova análise em 2012 dos grãos concluíramconcluiu, novamente, que apenas podem ter tido origem na Califórnia, Arizona ou Flórida.<ref name="search"><cite class="citation news" contenteditable="false">Leader, Matt (14 November 2014). </cite></ref>
 
== Outros detalhes ==
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Em 1984, [[Henry Lee Lucas]] confessou o homicídio da rapariga não identificada,, sem a identificar. Os investigadores não encontraram provas suficientes que suportassem a sua confissão.<ref name="doe-1ufny" /> O caso recebeu atenção nacional, aparecendo em programas televisivos como ''America's Most Wanted''.<ref name="namus"><cite class="citation web">[https://identifyus.org/cases/6583 "NamUs UP # 6583"]. </cite></ref><ref name="et-20111110"><cite class="citation news">Poole, Andrew (10 November 2011). </cite></ref><ref name="ap-20120430"><sup>'''''Postmortem photo at link'''''</sup> <cite class="citation news">Contreras, Russell (1 May 2012). </cite></ref><ref name="retired"><cite class="citation news" contenteditable="false">Santora, Sally (30 January 2015). </cite></ref>
 
Mais tarde, nosna anosdécada 80de 1980, John York, que tinha sido um dos primeiros agentes no[[Condado de Livingston (Nova Iorque)| Condado de Livingston]] na cena em 1979, foi eleito [[xerife]]. Serviu no trabalho até 2013, sempre assegurando que a investigação permanecia activa.<ref name="dem"><cite class="citation news" contenteditable="false">[http://www.democratandchronicle.com/story/news/2015/01/26/jane-doe-caledonia/22342077/ "Police ID 'Jane Doe' found in Livingston Co. cornfield in 1979"]. 26 January 2015<span class="reference-accessdate">. </span></cite></ref>
 
== Identificação ==
Os restos mortais foram finalmente identificados como Alexander em 2015, 35 anos, 2 meses e 15 dias depois de ter sido encontrada. Uma colega de escola que a tinha conhecido em [[Brooksville (Flórida)| Brooksville, Flórida]], estava a tentar encontrá-la. Foi eventualmente levada à meia-irmã de Alexander, Pamela Dyson, na [[Cidade do Panamá]]. Alexander fugia algumas vezes de casa, mas Dyson descobriu que ninguém na sua família sabia do paradeiro de Alexander desde a sua partida algures entre 1977 e 1979.<ref name="dem"><cite class="citation news" contenteditable="false">[http://www.democratandchronicle.com/story/news/2015/01/26/jane-doe-caledonia/22342077/ "Police ID 'Jane Doe' found in Livingston Co. cornfield in 1979"]. 26 January 2015<span class="reference-accessdate">. </span></cite></ref>
[[Ficheiro:Caledonia_Jane_Doe_Reconstruction_15.jpg|left|thumb|Imagem de Koppelman da Desconhecida de Cali, que ele criou antes da lista de Alexander na NamUs.]]
Como não conseguiam encontrar rasto dela de qualquer forma, Dyson e a sua colega começaram a ficar preocupados que Alexander poderia ter sido vítima de um crime algures no tempo. Em Agostoagosto de 2014, o departamento do xerife do [[Condado de Hernando]] disse-lhes que não tinha sido preenchido relatório de [[Pessoa desaparecida|pessoas desaparecidas]]<ref name="dem" /> (Dyson era uma criança na altura<ref name="TWCN news story"><cite class="citation news" contenteditable="false">Domingues, Cristina (January 26, 2015). </cite></ref>, argumenta que os seus pais na altura fizeram um relatório, mas especula-se que dado ao histórico de fuga e regresso da Tammy, a polícia pode não ter levado a sério)<ref><cite class="citation news" contenteditable="false">Ingles, Jackquilene (27 January 2015). </cite></ref><ref name="WHEC story"><cite class="citation news" contenteditable="false">Adams, Lynette (January 26, 2015). </cite></ref>. Elas preencheram um novo relatório.<ref name="dem"><cite class="citation news" contenteditable="false">[http://www.democratandchronicle.com/story/news/2015/01/26/jane-doe-caledonia/22342077/ "Police ID 'Jane Doe' found in Livingston Co. cornfield in 1979"]. 26 January 2015<span class="reference-accessdate">. </span></cite></ref>
 
Pouco depois de ter sido colocada no [[National Missing and Unidentified Persons System|Sistema Nacional de Pessoas Desaparecidas e Por Identificar]] (NamUs), Carl Koppelman, um artista da Califórnia que cria reconstruções de corpos não identificados, cruzou-se com o relatório de Alexander quando reviu novos relatórios da WebSleuths.com, um website que ele modera onde os voluntários tentam resolver [[Caso arquivado|casos arquivados]], incluindo os com corpos por identificar. Em 2010 ele tinha desenhado a Desconhecida da Caledonia, e em Setembro de 2014, quando viu a nova descrição de Alexander, imediatamente reconheceu que a Alexander e a vítima eram a mesma pessoa. Ele enviou um email ao departamento do xerife do [[Condado de Livingston (Nova Iorque)|Condado de Livingston]] (com cópias enviadas ao administrador regional do NamUs, ao Centro Nacional de Crianças Desaparecidas e Exploradas (NCMEC), e ao departamento do xerife do Condado de Hernando) para falar-lhes da semelhança. Em Janeiro de 2015 o Condado de Monroe viu que o [[DNA mitocondrial|ADN mitocondrial]] do corpo coincidia com a de Dyson. Uma semana depois o xerife do Condado de Lvivingston, Thomas Dougherty, anunciou numa [[Coletiva de imprensa|conferência de imprensa]] que o corpo tinha sido identificado depois de 35 anos.<ref name="dem"><cite class="citation news" contenteditable="false">[http://www.democratandchronicle.com/story/news/2015/01/26/jane-doe-caledonia/22342077/ "Police ID 'Jane Doe' found in Livingston Co. cornfield in 1979"]. 26 January 2015<span class="reference-accessdate">. </span></cite></ref><ref><cite class="citation news" contenteditable="false">Ingles, Jacqueline (26 January 2015). </cite></ref>
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=== Recordações da irmã ===
A meia irmã de Tammy, Pamela Dyson, acredita que Tammy vivia num ambiente turbulento em casa, um onde uma mãe [[Dependência psicológica|dependente]] de medicamentos podia ter picos e explosões de raiva. "Ela tinha prescrições de drogas", disse Dyson da sua mãe, Barbara. "Ela tinha tendências suicidas. Eu acho que ela tinha problemas e eles não a diagnosticaram".<ref name="sister" /> A mãe de Tammy, Barbara Jenkins, morreu a 17 de Janeiro de 1998. O seu obituário diz que Tammy Alexander morreu.<ref name="BarbaraJenkins"><cite class="citation news" contenteditable="false">[http://news.google.com/newspapers?nid=1346&dat=19980122&id=LsJNAAAAIBAJ&sjid=qPwDAAAAIBAJ&pg=1389,474881 ""Barbara Jenkins, 56" Homemaker"]. </cite></ref>
 
Tammy, que era empregada de mesa numa área de serviço, tinha histórico de fugas. Uma mulher que era amiga de Tammy quando ambas eram adolescentes disse que as duas tinham viajado uma vez por toda a Califórnia juntas, à boleia de camionistas. Os amigos dos pais pagaram depois pelos bilhetes de avião de regresso, disse Dyson.<ref name="sister"><cite class="citation news" contenteditable="false">Craig, Gary (January 30, 2015). </cite></ref>
 
Até à descoberta de que "Cali" era Tammy Jo Alexander, Dyson viveu a acreditar que a sua irmã tinha fugido de casa e tinha feito uma nova vida algures com um marido e filhos. Ela imaginava Tammy Jo numa casa serena e com amor, um oposto doméstico da sua vida de jovem. "Eu pensava que ela apenas se queria ir embora e começar de novo", disse Dyson.<ref name="lcn" /> Dyson também apressou membros da família de pessoas desaparecidas a inserirem os familiares no [[National Missing and Unidentified Persons System|Sistema Nacional de Pessoas Desaparecidas e Não Identificadas]], porque tal acção ajudou à identificação de Alexander.<ref name="sister"><cite class="citation news" contenteditable="false">Craig, Gary (January 30, 2015). </cite></ref><ref><cite class="citation news" contenteditable="false">[http://www.whec.com/news/stories/S3825791.shtml?cat=565 "Tammy Jo Alexander's family thanks community 30 years later"]. </cite></ref>
 
== DesenvolvimentoDesenvolvimentos posteriores ==
Falando da identificação de Alexander, o polícia York, que se retirou 2 anos antes, disse, "Nós sabíamos que este dia havia de chegar". Ele refere-se ao evento como "agri-doce". Dougherty, o seu sucessor, disse que a investigação ia agora focar-se em encontrar quem matou Alexander. "Nós sempre dissemos que uma das maiores partes de resolver um caso é conhecer a vítima", disse Dougherty à imprensa. "Este caso é quente... Vamos trabalhar mais nele do que nunca". York disse mais tarde que mais de 10,000 pistas foram entretanto investigadas no caso.<ref name="teen"><sup>'''''Postmortem photo at link'''''</sup><cite class="citation news" contenteditable="false">Ingles, Jacqueline (26 January 2015). </cite></ref><ref><cite class="citation news" contenteditable="false">Rudd, Nicki (10 June 2015). </cite></ref>
 
O FBI também colocou vários cartazes pelo país numa tentativa de ganharatrair informaçãoa atenção do público. O Departamento do Xerife do Condado de Livingston também disse que foram dadas mais pistas desde a identificação da vítima e disse também que desenvolveram conhecimentos dos eventos que levaram à chegada de Alexander a Caledonia<ref><cite class="citation news" contenteditable="false">Leader, Matt (27 February 2015). </cite></ref>. Uma pista "significativa" foi dada por um camionista do Tennessee depois de ter ouvido uma transmissão na rádio sobre o caso.<ref name="three" /> O departamento também lançou informação que Alexander tinha ligações a um antigo "ministro da prisão" em[[Young Harris| Young Harris, Georgia]] que se especializa em trabalhar com indivíduos em [[liberdade condicional]]."<ref><cite class="citation news" contenteditable="false">Craig, Gary (18 March 2015). </cite></ref><ref><cite class="citation news" contenteditable="false">[http://www.cbsnews.com/news/did-new-york-cold-case-murder-victim-tammy-jo-alexander-have-ties-to-georgia/ "Did N.Y. cold case murder victim have ties to Ga.?"]</cite></ref>
 
Três pessoas de interesse foram identificadas por ADN obtido da roupa de Alexander. Os oficiais planearam "aprender mais" sobre os homens que tiveram contacto prévio com a vítima antes da sua morte.<ref name="three"><cite class="citation news" contenteditable="false">Flasch, Jane (27 January 2016). </cite></ref>
 
== Ver também ==
* [[Assassinato de Michelle Garvey|Murder of Michelle Garvey]], uma adolescente assassinada em 1982 e identificada em 2014.
* [[:en:Murder_of_Tammy_Vincent|MurderAssassinato ofde Tammy Vincent]], uma adolescente assassinada em 1979 e identificada em 2007.
* [[:en:Murder_of_Anjelica_Castillo|MurderAssassinato ofde Anjelica Castillo]], uma criança assassinada em 1991 e identificada em 2013.
 
== Referências ==
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<ref name=bryantjones-2006>{{citar periódico|último =Bryant|primeiro =Vaughn M.|último2 =Jones|primeiro2 =Gretchen D.|título=Forensic palynology: Current status of a rarely used technique in the United States of America|periódico=Forensic Science International|data=28 de fevereiro de 2006|volume=163|páginas=183–197|doi=10.1016/j.forsciint.2005.11.021|url=http://anthropologyworldnews.tamu.edu/faculty/bryant/publications/Bryant-Jones-2006-Forensic-Palynology-Current-status-in-US.pdf|acessodata=27 de fevereiro de 2014|publicado=Elsevier Ireland}}</ref>}}
 
== LinksLigações externosexternas ==
* {{Find a Grave|23492901|Tammy Jo Alexander}}
* {{Youtube|zQ0UqH-a1Nk|Memorial service (June 10, 2015)}}
Linha 117:
[[Categoria:Pessoas assassinadas nos Estados Unidos]]
[[Categoria:Pessoas desaparecidas encontradas mortas]]
[[Categoria:1979 nos Estados Unidos]]