Reforma gregoriana: diferenças entre revisões

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== Imposição do poder papal sobre o temporal ==
A [[Questão das Investiduras]] que opôs o Papa ao Imperador do [[Sacro Império Romano-Germânico]], não só para saber quem teria o direito de nomear os bispos nas dioceses situadas no território do Sacro Império, mas a luta de ambos pelo supremo poder político da Europa (quem tinha poder sobre quem).
A reforma visou também para levar o [[Patriarca de Constantinopla]] a aceitar o primado romano, que foi contestado. Isso levou à [[excomunhão]] mútua de ambas as Igrejas, em [[1054]], apenas cinco anos decorridos desde o início da reforma, no episódio chamado [[Grande Cisma do Oriente]]. Se no [[Oriente]] isto causou a separação definitiva entre [[Igreja Católica|Católicos]] e [[Igreja Ortodoxa|Ortodoxos]], no [[Ocidente]] esta situação foi o estopim da célebre ''«[[questão das investiduras]]''», que opôs o Papa ao Imperador do [[Sacro Império Romano-Germânico]], não só pela luta de ambos pelo supremo poder político da Europa (quem tinha poder sobre quem), bem como pelo direito da investidura dos bispos nas suas [[diocese]]s.
 
=== Os quatro concílios e a vitória do poder temporal ===
A luta entre o poder temporal e o poder espiritual prolongar-se-ia durante cerca de dois [[século]]s, acabando eventualmente com ''a vitória dos reis face ao Papa'', com sucessivas deposições e excomunhões: desde o imperador [[Henrique IV da Germânia]] (que pediu perdão ao Papa em [[Canossa]], de tal forma que a expressão «''ir a Canossa''» se tornou proverbial) e da [[Concordata de Worms]], a [[Frederico II do Sacro Império|Frederico II da Alemanha]], passando pelo rei [[Portugal|português]] [[Sancho II de Portugal|Sancho II]]; enfim, até o assassinato do [[arcebispo de Cantuária]], [[Thomas Becket]], na [[Inglaterra]], são uma consequência das tentativas de impor a reforma. Desta luta resultaria a separação, no [[mundo ocidental]], entre o poder espiritual e o poder político, delineando-se assim claramente as atribuições de cada um.
 
Os quatro [[Latrão|concílios de Latrão]] realizados ao longo de todo o [[século XII]] e início do [[século XIII|XIII]]: ([[Latrão I]] ([[1123]]); [[Latrão II]] ([[1139]]); [[Latrão III]] ([[1179]]) e [[Latrão IV]] ([[1215]]), bem como o [[Primeiro Concílio de Lião]] ([[1245]]) foram o culminar de todo este processo reorganizativo da [[Igreja Católica]] na [[Idade Média]].
 
== Crítica e Revisão da "Reforma Gregoriana" ==