Constâncio II: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 95:
[[Imagem:Viaggio e arresto di Costanzo Gallo.png|thumb|upright=1.4|Viagem de [[Constâncio Galo]] de [[Mediolano]], paragem em Petóvio e morte em [[Pula (Croácia)|Pula]]]]
 
Constâncio chamou agora o primo e a irmã a Mediolano: Galo mandou á frente a esposa, esperando que esta pudesse interceder por ele ao seu irmão, mas [[Constantina (filha de Constantino)|Constantina]] morre de febre durante a viagem, em Ceno Galicano na [[Bitínia]]. Galo, com medo, queria ficar em [[Antioquia]], mas foi convencido a viajar para Mediolano pelo tribuno dos escutários (''tribunus scutariorum'') [[Escudilo]], que revelou que Constâncio tinha intenção de eleva-lo ao posto de augusto em antecipação de futuras campanhas nas províncias do norte. O Cesar, então, dirige-se a [[Constantinopla]], onde entra como um advento (a entrada cerimonial do soberano na província ou na cidade); aqui ele organiza corridas de bigas e é coroado o campeão, num ato aparentemente pertencente às prerrogativas imperiais, visto que Constâncio, com a notícia, ficou chocado. Galo tinha de fato o apoio das tropas: algumas legiões de Tebas, aquarteladas na [[Trácia]] para o inverno, aconselharam-no a permanecer sob sua proteção e a não se mover da região. Constâncio teve o cuidado de enviar alguns oficiais a seu primo, que na verdade, teve a tarefa de controlar os movimentos, e ordenou-lhe que retira-se as guarnições do caminho que Galo haveria de seguir, de modo a tornar impossível que este apelasse aos soldados.<ref name=":3" />
 
Galo foi forçado a deixar o seu exército em [[Adrianópolis]], e a marchar para [[Ptuj]], onde algumas tropas de elite lideradas por [[Barbácio]], um dos conspiradores contra ele, e Apodémio cercaram a casa onde ele estava: Barbácio prendeu-o, privou-o da insígnia imperial vestindo-o como um simples soldado, e garantindo a sua segurança, mandou-o sob a guarda de [[Pula (Croácia)|Pola]]. As alegações contra Galo - realizadas pela grande camareiro Eusébio, pelo notário [[Pentádio (notário)|Pentádio]] e pelo tribuno da guarda [[Malobaldo]] - em causa os julgamentos por traição estabelecidos em Antioquia e a morte de [[Domiciano]] e Môncio Magno. Galo pensou culpar pela condenação à morte sua falecida esposa, Constantina, mas Constâncio estava irritado pelo julgamento e ordenou a execução de seu primo, enviando Sereniano para lhe comunicar, juntamente com Pentádio e Apodemo, a sentença de morte.<ref name=":3" />