Marcelo Rezende: diferenças entre revisões

A descoberta do jornalismo ocorreu de forma inusitada para o jovem carioca de [[classe média baixa]] que não queria estudar e que aos 16 anos virou [[hippie]] numa colônia na [[Bahia]], onde passou a vender artesanato pra sobreviver. Marcelo tinha 17 anos, matriculado em um curso técnico de mecânica, foi visitar a redação do [[Jornal dos Sports]] no Rio de Janeiro, com o primo Merival Júlio Lopes, que trabalhava lá. No local, se ofereceu para ajudar um senhor que datilografava uma relação de clubes de várzea. Ele era diretor do jornal, que convidou Marcelo para estagiar. No Jornal dos Sports Rezende ficou até os 19 anos. "Volta para a mecânica, você não leva o menor jeito para ser jornalista, não presta atenção em nada", disse seu chefe. De muitas amizades, conseguiu rapidamente um emprego, na [[Rádio Globo]], tendo sido logo depois, em [[1972]], convidado para trabalhar como [[copidesque]] no jornal [[O Globo]]. Ali teve a oportunidade de aproximar-se do ídolo [[Nelson Rodrigues]] e trabalhar com o colega [[Tim Lopes]].<ref>{{Citar web |url=http://www.portalimprensa.com.br/revista_imprensa/conteudo-extra/62095/marcelo+rezende+fala+sobre+inicio+de+carreira+e+lancamento+do+livro+corta+pra+mim |título=Marcelo Rezende fala sobre início de carreira e lançamento do livro “Corta pra mim” |língua= |autor= |obra= Portal Imprensa |data= 05/11/2013 |acessodata= 01/07/2017 }}</ref><ref>{{Citar web |url=http://www.huffpostbrasil.com/2015/01/29/uma-conversa-franca-com-marcelo-rezende-apresentador-do-cidade_a_21675495/|título=Uma conversa franca com Marcelo Rezende, apresentador do Cidade Alerta|língua= |autor= |obra= Huffington Post Brasil - Revista Playboy|data= 29/01/2015|acessodata=01/07/2017 }}</ref>

 

 

Em [[1987]], o repórter chegou à [[televisão]], na área de esportes da [[Rede Globo]]. Cobriu os clubes do [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]] e participou das transmissões dos jogos, por exemplo, a [[Copa América de 1989]], na equipe de [[Galvão Bueno]] e [[Chico Anysio]]. A diretora-executiva de jornalismo [[Alice-Maria]] e o diretor-geral, [[Armando Nogueira]], tinham outros planos e ele foi transferido para a editoria "Geral". A primeira cobertura policial foi o assassinato de um dos empresários mais ricos do Rio, José Carlos Nogueira Diniz Filho. Foi onde o instinto investigativo de repórter apareceu. Mas continuou na "Geral", fazendo fontes. Participou da transmissão do festival de música [[Rock in Rio]], fez reportagem sobre a primeira [[rede de telefonia celular]] do [[Brasil]] e participou da cobertura do funeral de [[Ayrton Senna]], em [[São Paulo (cidade)|São Paulo]].<ref>{{Citar web |url=http://memoriaglobo.globo.com/programas/esporte/eventos-e-coberturas/copa-america-1989/copa-america-1989-equipe.htm|título=Copa América 1989 - Equipe |língua= |autor= |obra= Memória Globo |data= |acessodata=01/07/2017 }}</ref><ref>{{Citar web |url=http://memoriaglobo.globo.com/programas/jornalismo/coberturas/rock-in-rio-ii/rock-in-rio-ii-equipe-e-estrutura.htm|título=Rock in Rio II - Equipe e estrutura|língua= |autor= |obra= Memória Globo |data= |acessodata=01/07/2017 }}</ref>