Cristina de Holsácia-Gottorp: diferenças entre revisões

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[[imagem:Christine von Holstein-Gottorp 1894.jpg|thumb|left|200px|Cristina com o marido Carlos IX.]]
 
Cristina era filha do duque [[Adolfo de Holsácia-Gottorp]] e da marquesa [[Cristina de Hesse]], filha do marquês [[Filipe I de Hesse]]. Em 1586, chegou a ser considerada para esposa do rei [[Segismundo III da Polónia]], mas os planos nunca se concretizaram. A 8 de julho de 1592, tornou-se a segunda esposa do duque [[Carlos IX da Suécia|Carlos de Sudermânia]] que, em 1599 se tornou regente e, em 1604, rei da Suécia. Cristina foi coroada com ele na [[Catedral de UpsáliaUppsala]] em 1607.
 
A rainha Cristina era uma pessoa dominante e determinada muito poupada. Era ao mesmo tempo respeitada e temida. Foi descrita como dura, teimosa e avarenta e dizia-se que, enquanto a primeira esposa do seu marido o tentava persuadir a mostrar clemência nos seus actos, Cristina fazia exactamente o contrário. Controlava muito rigorosamente a corte, uma atitude que é ilustrada na história de que mediria pessoalmente o comprimento das linhas usadas pelos criados. O seu casamento era considerado feliz, apesar de o marido não lhe ser fiel, já que ambos tinham uma personalidade semelhante. Cristina acompanhava-o frequentemente nas suas viagens, incluindo à [[Estónia]] e à [[Finlândia]] em 1600-01.
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Não se pensa que Cristina tenha dominado o seu marido, que tinha a mesma personalidade temperamental, nem que tenha tido uma influência política forte durante o seu reinado. Apesar de tudo, tinha a sua importância política. Apesar de o seu marido não a deixar ditar as políticas, pedia-lhe conselhos sobre elas. Durante a guerra com a Dinamarca, Carlos não aceitou os conselhos da esposa e o casal entrou em conflito porque ele pensava que ela era pró-dinamarquesa. Foi regente durante durante a ausência do marido em 1605. Também terá sido ela a impedir a nomeação do seu filho mais novo para o trono russo que decorreu entre 1610-1612. No dia em que ele devia ter partido para Moscovo para estar presente na eleição, Cristina manteve-o em casa.
 
Cristina tornou-se rainha-viúva da Suécia em 1611, quando o seu marido morreu, e foi regente dos seus dois filhos até o seu filho mais velho ser reconhecido rei e um conselho foi estabelecido. Como viúva, foi regente do seu filho mais novo, o duque [[Carlos Filipe de Sudermânia]], no ducado de Sudermânia entre 1611 e 1622. Também geriu as minas de ferro do seu marido e participou activamente em vários negócios. Durante os primeiros anos do filho como rei na década de 1610, era considerada a verdadeira (ou uma das verdadeiras) governantes do país, apesar de não ter sido oficialmente regente. Não há dúvidas de que era conselheira do seu filho: por exemplo, Gustavo pediu-lhe conselhos sobre o casamento da filha dela que acabaria por causar um conflito com a igreja luterana. Em 1622, Cristina retirou-se para o [[Castelo de NicopingaNyköping]]. Em 1622, o seu filho Carlos Filipe morreu. Depois da sua morte, foi descoberto que se tinha casado em segredo e Cristina passou a ser guardiã da neta nascida desse casamento.
 
Como rainha-viúva é conhecida por ter impedido o casamento do seu filho mais velho com [[Ebba Brahe]]. Quando o seu filho estava a ter este caso amoroso, escreveu um conhecido poema na janela de Ebba Brahe: "''É isto que queres, mas é aquilo que terás - é assim que funciona nestes casos.''"