Proserpina: diferenças entre revisões

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'''Proserpina''' ou '''Prosérpina''',<ref>{{citar livro|ultimo=Gonçalves|primeiro=Rebelo|titulo=[[Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa]]|local=Coimbra|editora=Atlântida - Livraria Editora|ano=1947|página=51}}</ref> na [[mitologia romana]], é filha de [[Júpiter (mitologia)|Júpiter]] com [[Ceres (mitologia)|Ceres]], uma das mais belas [[Divindade|deusas]] de [[Mitologia romana|Roma]]. Enquanto colhia [[flor]]es, foi raptada por [[Plutão (mitologia)]], que fê-la sua esposa. {{HarvRef|Bulfinch|2006|p=63}} Era identificada também como sendo a deusa [[Libera (mitologia)|Libera]].
 
Sua mãe, desesperada com o desaparecimento da filha, caiu numa fúria terrível, destruindo as colheitas e as terras. Somente a pedido de Júpiter, acedeu a devolver a vida às plantas, exigindo, no entanto, que [[Plutão (mitologia)|Plutão]] lhe devolvesse a filha. Como, por um ardil deste último, Proserpina havia comido um bago de romã, não poderia abandonar o submundo de forma definitiva. {{HarvRef|Bulfinch|2006|p=66}}
 
[[Ficheiro:Luca Giordano 016.jpg|thumb|upright=0.8|esquerda|''O rapto de Proserpina'', <small>de [[Luca Giordano]], no [[Palazzo Medici Riccardi ]], [[Florença]]</small>]]
Acabou por se encontrar uma solução do agrado de todos: Proserpina passaria metade do ano debaixo da terra, no submundo, na companhia do marido - corresponde essa época, ao inverno, quando Ceres, desolada, descuida a Natureza, deixando morrer as plantas - e a outra metade do ano à superfície, na companhia da mãe - corresponde ao verão, quando a Natureza renasce, fruto da alegria de Ceres. {{HarvRef|Bulfinch|2006|p=66}}
 
Os romanos dedicavam a essa deusa um festival realizado no dia [[31 de maio]].