Lúcio Otávio: diferenças entre revisões

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De família rica, Otávio vivia em uma mansão no [[monte Palatino]] que seu bisavô, [[Cneu Otávio (cônsul em 165 a.C.)|Cneu Otávio]], cônsul em 165 a.C., havia mandado construir.
 
Em 78 a.C., foi eleito [[pretor]] e, três anos depois, foi eleito cônsul com [[Caio Aurélio Cota (cônsul em 75 a.C.)|Caio Aurélio Cota]]. Durante os anos finais de seu consulado, tanto Lúcio Otávio quanto seu colega foram atacados pela população ao longo da [[Via Sacra (Roma)|Via Sacra]] enquanto estavam em campanha a favor de [[Quinto Cecílio Metelo Crético]] para o [[pretor]]ado. Ambos tiveram que se refugiar na mansão de Otávio.<ref>Venning, Timothy, ''A Chronology of the Roman Empire'' (2011), pg. 220</ref>. Em 74 a.C., foi nomeado [[procônsul]] e assumiu o comando da [[província romana]] da [[Cilícia romana|Cilícia]]. Porém, Otávio morreu no início do ano, bem no começo da [[Terceira Guerra Mitridática]], sem conseguir sequer chegar até a província. Foi rapidamente substituído por [[Lúcio Licínio Crasso]].<ref>[[Cícero]], ''In Verrem'' I 50, III 7; [[Julio Obsequente]], ''Livro dos Prodígios'' 121; [[Plutarco]], ''Lúculo'' 6.</ref><ref>Broughton, pgs. 100-102</ref>.
 
Segundo [[Thomas Robert Shannon Broughton]], Otávio teria sido o autor da ''"[[Formula Octaviana]]"'', uma lei que previa a restauração das propriedades e do dinheiro obtido pelas coerção ou com a simples ameaça do uso de violência.