Margareth Menezes: diferenças entre revisões

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== Características musicais ==
A [[revista]] musical [[estadunidense]] ''[[Spin (revista)|Spin]]'' chama a [[cantor]]a de "paixão brasileira", enfocandodestacando o seussua [[voz]] e [[carisma]] que "emocionam multidões em todo o mundo". Em entrevista à revista, em fevereiro de [[1990]], [[David Byrne]] disse que "muitas vezes, [Margareth Menezes] roubou a cena quando fizemos turnês juntos em [[outono]] de [[1989|89]]… A bela cantora emana uma força".<ref name="SPIN">{{Citar livro |nome= |sobrenome= |url=http://books.google.com.br/books?id=b9_qs_-pof8C&lpg=PA85&dq=Margareth%20Menezes&pg=PA4#v=onepage&q=Margareth%20Menezes&f=false |seção= |título=SPIN |subtítulo= |idioma=Inglês |edição= |local= |editora=SPIN Media LLC |editor= |ano=1990 |páginas=92 |página=85 |capítulo= |volume= |id=ISSN 0886-3032 |notas= |acessodata=21 de outubro de 2010}}</ref> Os escritores Simon Broughton, Mark Ellingham e Richard Trillo, dizem lamentar que a cantora tivesse passado pelos "terríveis" 1980, quando o [[rock]] começou a ganhar força, pois, Menezes "tem uma voz eletrizante e uma força tremenda".<ref name="World Music">{{Citar livro |nome= |sobrenome= |autor=BROUGHTON, Simon; ELLINHAM, Mark; TRILLHO, Richard|url= |seção= |título=World Music |subtítulo=Latin and North America, Caribbean, India, Asia and Pacific |idioma=Inglês |edição= |local=Londres |editora=SPIN Media LLC |editor=Mark Ellingham, Orla Duane, James McConnachie |ano=2000 |páginas=673 |página=346 |capítulo= |volume=1 |isbn= 1-85828-636-0 |notas= |acessodata=21 de outubro de 2010}}</ref> A ''[[Rolling Stone]]'' diz que ela "faz parte deste grupo de poucos, principalmente porque canta com um sorriso, encara a música com paixão e não como obrigação", dizendo que o "[[habitat|''habitat'']]" da cantora é o palco, onde se destaca pela competência e qualidade, em uma [[terra]] de [[talento]]s, [[musicamusicalidade]]lidade e [[Som|sonoridade]].<ref>{{Citar web |url=http://www.rollingstone.com.br/guia/dvds/784/ |titulo=Guia - DVDs - Rolling Stone Brasil |trabalho=[[Rolling Stone]]|autor=FARIAS, Ivy |acessodata=24 de outubro de 2010}}</ref>
{{Escute
|arquivo = Elegibô (Uma História de Ifá).ogg
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|posição = direita
}}
Clarence Bernard Henry, em seu [[livro]] sobre a [[Música da África|música africana]], [[Axé (gênero musical)|axé]] e [[música pop|pop]] no [[Brasil]], diz que a cantora é uma das inovadoras do ''axé- music'' e, que influenciou a nova geração da [[Cultura afro-brasileira#Música|música afro-brasileira]], citando um exemplo da inovação musical feita por Margareth em "Ifá (Um Canto Pra Subir)". Segundo Clarence, Menezes adicionou a sua música a ritmica [[Ijexá#Ritmo africano|ijexá]] e a batida de vários [[agogô]]s que se repetem durante toda a [[canção]]. Além disso, ela utiliza uma extensa lista de instrumentos musicais, entre eles a [[Conga (instrumento musical)|conga]], os [[timbales]], os [[tambor]]es, o [[trompete]], o [[trombone]], o [[Surdo (instrumento musical)|surdo]], o [[Instrumento de teclas|teclado]] e os [[saxofone]]s, e ainda incorpora sons digitalizados.<ref name="Let's Make some noise">{{Citar livro |nome=Clarence Bernard |sobrenome=Henry |url=http://books.google.com.br/books?id=LiNoYC8pZA8C&lpg=PP1&pg=PP1#v=onepage&q&f=false |seção= |título=Let's make some noise |subtítulo=axé and the African roots of Brazilian popular music |idioma=Inglês |edição= |local=Mississippi |editora=University Press of Mississipi |editor= |ano=2008 |páginas=234 |página=85 |capítulo= |volume= |isbn= 978-1-60473-082-1 |notas= |acessodata=21 de outubro de 2010}}</ref> Para o escritor Peter Winn, Margareth Menezes revoluciou o [[rock brasileiro]] incorporando a esse os ritmos [[caribe]]nhos, além disso, o autor dizafirma que elaMenezes recebeu forte influência de [[Caetano Veloso]] e [[Gilberto Gil]].<ref name="Americas">{{Citar livro |nome=Peter |sobrenome=Winn |url=http://books.google.com.br/books?id=H5GkEZayVkoC&lpg=PA427&dq=Margareth%20Menezes&pg=PA427#v=onepage&q=Margareth%20Menezes&f=false |seção= |título=Americas |subtítulo=the changing face of Latin America and the Caribbean |idioma=Inglês |edição= |local=Califórnia |editora=University of California Press |editor= |ano=1999 |páginas= |página=427 |capítulo=646 |volume= |id= |notas= |acessodata=21 de outubro de 2010}}</ref>
 
Temas sagrados do [[Candomblé]], podem ser encontrados nas [[Canção|músicas]] dos [[cantor]]es mais contemporâneos de [[Axé (gênero musical)|axé]], afropop e [[samba-reggae]], como Margareth Menezes. Em ''[[Elegibô]]'', acanção cantoraescrita invocapelo apelo [[Religião na Áfricabloco-afro|religiãogrupo africanaafro]], na[[Ara cançãoKetu]] e que dá nome aoa álbum homônimo, escritaa pelocantora [[bloco-afro|grupoinvoca afro]]a [[AraReligião Ketuna África|religião africana]], e quetraz também possuia [[simbologia]] e traços nas [[raíz]]es do Candomblé e da herençaherança afro-brasileira. Menezes interpreta a letra que conta a lenda das [[cidade]]s míticas "Elegibô" e "Ifá", que floresceu na [[África Ocidental]], próximas a [[batalhas]] entre o bem e o mal. A canção faz nítida referência à [[Ketu (Benim)|nação Ketu]] e seus anos de [[fome]] e [[seca]]. Após superar esse momento difícil de sua história, o povo celebra com uma oferta especial ao espírito dos ancestrais.<ref name="Let's Make some noise" /> Putumayo, disse em matéria à [[revista]] ''Vibe'', que a canção "Tenda do Amor", apresenta-se como uma música sobre o orgulho racial e feminino, com a mistura de [[ritmo]]s tradicionais, batizado de "afro-brasileiro".<ref name="Revista Vibe">{{Citar publicação |nome=Vikki |sobrenome=Tobak |url=http://books.google.com.br/books?id=jCwEAAAAMBAJ&printsec=frontcover&source=gbs_atb#v=onepage&q&f=false |seção=Nossa gente |título=Women of the World international|subtítulo= |idioma=Inglês |edição=2 |local= |editora=Vibe Media Group |editor= |ano=1996 |páginas=136 |página=129 |capítulo= |volume= |id=ISSN 1070-4701 |notas= |acessodata=21 de outubro de 2010}}</ref> Para Charles Perrone e Christopher Dunn, autores do livro ''Brazilian Popular Music & Globalization'', a [[cantor]]a, com ''Elegibô'', deu à [[música]] afro-brasileira um momento chave para o ''[[marketing]]'' internacional.<ref name="marketing">{{Citar livro |autor=PERRONE, Charles A.; DUNN, Christopher |url=http://books.google.com.br/books?id=YUT7EyPT9AwC&pg=PA28&dq=Margareth+Menezes&hl=pt-BR&ei=Tu_CTMC9NIH7lwe2h70D&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=8&ved=0CEoQ6AEwBzgo#v=onepage&q=Margareth%20Menezes&f=false |seção= |título=Brazilian popular music & globalization |subtítulo= |idioma=Inglês |edição= |local=Nova Iorque |editora=Vibe Media Group |editor= |ano=2002 |páginas=288 |página=28 |capítulo= |volume= |id=ISSN |notas= |acessodata=24 de outubro de 2010}}</ref>
 
== Imagem pública ==