Medicina: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Leon saudanha (discussão | contribs)
m Desfeita(s) uma ou mais edições de 2804:14d:5c2f:a499:18b8:ab13:aacd:9fea, com Reversão e avisos
m
Linha 48:
 
=== Portugal ===
Em [[Portugal]] o curso de medicina é oferecido a nível de [[pós-graduação]] ''[[Stricto sensu|strictu sensu]]'', sendo nececessárionecessário como pré-requisito, antes o indivíduo ter se graduado em alguma [[licenciatura]] (3 a 4 anos) em áreas que envolvem a saúde como [[biologia]], [[enfermagem]], [[farmácia]], entre outras e após se ingressar no [[mestrado]] em medicina (3 anos) ou fazer o mestrado integrado em medicina que permite o ingresso em uma licenciatura (3 anos) que vai envolver matérias básicas de biologia geral e saúde e após isso, o mestrado (3 anos) em si que é o curso capacitador. <ref>{{citar web|url=https://www.dges.gov.pt/pt/pagina/concurso-especial-para-acesso-medicina-por-licenciados-0|titulo=Concurso Especial para Acesso a Medicina por Licenciados|data=|acessodata=19-02-2018|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.uc.pt/fmuc/ensino/mim|titulo=Mestrado Integrado em Medicina|data=|acessodata=19-02-2018|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>
 
=== Estados Unidos e Canadá ===
Nos Estados Unidos e Canadá, assim como em portugalPortugal o curso de medicina também é uma pós-graduação ''strictu sensu,'' sendo que que antes do indivíduo se ingressar na [[pós-graduação]] em medicina (MD) ou medicina osteopática (DO), deve ter feito graduações que envolvam conteúdos das áreas de [[Ciência|ciências]] que na maioria das vezes são graduados em [[biologia]], [[química]], [[física]], entre outros desde que contenham o mínimo de matérias biológicas equivalentes exigidas.<ref>{{citar web|url=https://www.cma.ca/En/Pages/becoming-a-physician.aspx|titulo=Becoming a physician|data=|acessodata=19-02-2018|publicado=|ultimo=|primeiro=}}</ref>
 
== Ciências médicas e profissões médicas no Brasil ==
Linha 74:
No Brasil há 180 escolas médicas (102 particulares, 7 municipais, 24 estaduais e 48 federais. Somente de 1996 a 2009, 98 escolas médicas foram autorizadas (entre as quais apenas 30 públicas), situação sem paralelo em qualquer outro país do mundo. A China, com mais de 1 bilhão e 300 milhões de habitantes, possui 150 cursos médicos; os Estados Unidos, com população de mais de 300 milhões, contam com 131 faculdades de medicina.<ref>{{Citar web |url=http://www.escolasmedicas.com.br/news_det.php?cod=1216 |titulo=Abertura indiscriminada de faculdades de medicina vai terminar em tragédia, alertam médicos |publicado=EscolasMedicas}}</ref>
 
O [[São Paulo (estado)|estado de São Paulo]] é o que mais possui faculdades (30 no total), seguido de Minas Gerais com 28 escolas. Há uma oferta desproporcional das vagas no país: o Tocantins oferece uma vaga para 4.145 habitantes. No Maranhão, o estado com menos vagas, a proporção é de 1 para 33.807{{Fmtn|33807}} habitantes.<ref>{{Citar web |url=http://www.escolasmedicas.com.br/news_det.php?cod=1208 |titulo=Escolas médicas: comparativo por Estado, população, n. de escolas,pop.por escola, n.de vagas, porcentual por estado e cidade |publicado=EscolasMedicas}}</ref>
 
O maior hospital universitário do país é o Hospital das Clínicas da [[FMUSP]] com {{fmtn|1326 leitos}}.<ref>{{Citar web |url=http://cnes.datasus.gov.br/Mod_Hospitalar.asp?VCo_Unidade=3550302078015 |titulo=Consulta Estabelecimento - Módulo Hospitalar - Leitos |publicado=Ministério da Saúde |wayb= 20150222071451|urlmorta= sim}}</ref> O menor é o Hospital Universitário de Maringá com 97 leitos.<ref>{{Citar web |url= http://cnes2.datasus.gov.br/Mod_Hospitalar.asp?VCo_Unidade=4115202587335 |titulo=Estabelecimento de Saúde - Identificação |publicado=Ministério da Saúde |arquivourl= http://archive.is/xQZxU|arquivodata= 14 de maio de 2019|urlmorta= não}}</ref>
Linha 84:
== Distribuição de médicos no Brasil ==
{{VT|Lista de unidades federativas do Brasil por número de médicos para cada grupo de mil habitantes}}
A desigualdade na distribuição de médicos no Brasil acompanha outros abismos sociais existentes no país. Apesar de haver um médico para cada 549 brasileiros — índice superior ao recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), de um para cada mil pessoas —, sete em cada 10 profissionais habilitados para atuar no país trabalham nas regiões Sul e Sudeste. Com isso, enquanto no Rio de Janeiro há um profissional para cada 289 habitantes, no outro extremo, os maranhenses dispõem de um médico para cada 1.848{{Fmtn|1848}} pessoas. Os dados são de um novo balanço do Conselho Federal de Medicina (CFM).
 
Há cerca de 347 mil médicos espalhados por todo o Brasil. Não fosse a disparidade na repartição desses profissionais, poderia ser dito que a situação brasileira é melhor que a de países como o Japão (com um médico para cada 952 habitantes), Reino Unido (um para 869 pessoas) e Argentina (um para 740). A média recomendada pela OMS visa garantir que a população tenha assistência médica, assim como os profissionais tenham um número satisfatório de pacientes. No ranking brasileiro, o Paraná ocupa o 7.° lugar, com um profissional para cada grupo de 586 habitantes.
 
Em estados do Norte e do Nordeste, as capitais reúnem quase 90% dos profissionais. Segundo o Sistema Integrado de Entidades Médicas, em março do ano passado havia 575 médicos habilitados no Acre. Destes, 427 (74%) trabalhavam na capital, contabilizando um médico para cada 716 habitantes. Os outros 21 municípios dividiam 119 profissionais, cada um deles responsável por 3.236{{Fmtn|3236}} habitantes. No interior de Roraima, a proporção passa de um médico para 10 mil pessoas.<ref>{{Citar web |url=http://www.escolasmedicas.com.br/news_det.php?cod=1430 |titulo=Distribuição de médicos é desigual |publicado=EscolasMedicas}}</ref>
 
== Distribuição de médicos em Portugal ==