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A '''gnosiologia''' (também grafado '''gnoseologia'''; do [[língua grega|grego]] ''[[gnosis]]'', '[[conhecimento]]', e ''[[logos]]'', '[[discurso]]'),<ref>A origem do termo se deve a [[Alexander Gottlieb Baumgarten]], seguidor de [[Leibniz]], que assim designava a "teoria do conhecimento', dividindo a gnosiologia em "[[lógica]]" e "[[estética]]". Ver [[Karl-Otto Apel|Apel, Karl-Otto]]; Sini, Carlo; ''Filosofia''; Milão: Jaca Book, 1991, p. 188.</ref> é um termo proveniente da [[filosofia]] [[estética]] do [[século 18XVIII]]. Na antiga [[União Soviética]] e período subsequente à [[Dissolução da União Soviética|sua dissolução]], foi utilizado como sinónimo de [[epistemologia]]. O termo é utilizado no [[Cristianismo Ortodoxo]] e no [[Brasil]] foi associado à '''teoria do conhecimento''',<ref>''Enciclopedia Treccani'': [http://www.treccani.it/enciclopedia/gnoseologia/ gnoseologia].</ref> ramo da filosofia que se ocupa do estudo do conhecimento, a sua origem, natureza, limites do ato cognitivo e da validade do [[conhecimento]] em função do [[Sujeito (filosofia)|sujeito]] cognoscente, ou seja, daquele que conhece o [[Objeto (filosofia)|objeto]].
 
No Brasil o termo gnoseologia não se confunde com a epistemologia, que refere-se apenas ao [[conhecimento científico]]. A [[metafísica]] é área que poderá entrar em contato com a gnoseologia e diferencia-se da [[ontologia]]: ambas se preocupam com o [[ser]]; porém a metafísica põe em questão a própria essência e existência do ser. Em outras palavras, ''[[grosso modo]]'', a ontologia insere-se na teoria geral do conhecimento, que se preocupa com a validade do [[pensamento]], das condições do objeto e sua relação com o sujeito cognoscente, enquanto que a metafísica procura a verdadeira essência e condições de existência do [[ser humano]].
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Se, ao contrário, se sustentar que a inteligência permanece, em tudo e sempre, sem nada afirmar e sem nada negar, i.é, sem admitir nenhuma verdade e nenhuma [[certeza]], sendo a dúvida universal e permanente o resultado normal da inteligência humana, está se defendendo o [[ceticismo]].
 
O problema crítico representa um passo além do [[dogmatismo]] e do ceticismo. Uma vez que admite-se a existência da verdade (valor do conhecimento), e da [[certeza]], pergunta-se então onde estão as coisas: só na inteligência, como querem [[Platão]], [[Hegel]] ([[idealismo]]), só na matéria, como ensina [[Marx]] ([[Materialismo histórico|materialismo]]), no intelecto humano e na matéria, como dizem [[Aristóteles]], [[Tomás de Aquino]] ([[Realismo filosófico|realismo]]), ou só na razão, como diz [[René Descartes|Descartes]] ([[racionalismo]]).<ref name="Infopédia"/>
 
Investigando os fundamentos de todo o conhecimento, pois critica o conhecimento do ente transcendente, a Crítica é a base necessária de todo o saber científico e filosófico, inclusive da própria [[Ontologia]].
 
Na gnosiologia existe o conceito de [[apriorismo]] [[Kant|kantiano]], que se utiliza do racionalismo e do [[empirismo]]: primeiro, o sujeito conhece nada a partir dos [[sentidos]]; depois, a [[razão]] organiza o conhecimento empírico.
 
==Ver também==