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Tomás da Anunciação, após terminar o curso da [[Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa|Academia de Belas-Artes]], em 1837, que contestara pelo excessivo academismo e trabalho de atelier, dedica-se à litografia, a documentos de História Natural e à realização de pequenas telas de paisagem e animalismo, que vendia no limitado mercado de arte português. Produz a pedido do [[Atanazy Raczyński|Conde de Rackzynski]] cópias de mestres estrangeiros. Tendo [[Fernando II de Portugal|D. Fernando II]] adquirido várias obras suas, encomenda-lhe ''Amores de Aldeia'', tema raro na pintura portuguesa e que introduzia a vertente do romantismo português dedicada à paisagem e observação dos costumes.<ref name=MNAC/>
Foi designado Professor Substituto da Academia, em 1852, tendo para o efeito realizado a obra ''[[Vista da Amora, paisagem com figuras (Tomás da Anunciação)|Vista da Amora]]'', e tornou-se Professor Efectivo em 1858, com ''[[Vista da Penha de França (Tomás da Anunciação)|A vista da Penha de França]]''. Foi considerado pelos colegas o mestre da geração romântica, tendo produzido cerca de quinhentas pinturas, na sua maioria paisagens pintadas no local, sendo fortemente influenciado pelo paisagismo holandês do século XVII, e promovendo a introdução do naturalismo, por oposição ao academismo classicista.<ref name=MNAC>Maria Aires Silveira, "Tomás Da Anunciação", na página web oficial do [[MNAC]], [http://www.museuartecontemporanea.gov.pt/pt/Artists/view/9]</ref>
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