Juvenal Garcês: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Morte
Etiquetas: Editor Visual Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
Morte
Etiquetas: Editor Visual Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
Linha 11:
|nascimento_local = [[Ribeira Brava (Madeira)|Ribeira Brava]], [[Madeira (Portugal)|Madeira]]
|morte_data = {{morte|4|8|2020|31|5|1961}}
|morte_local = [[Ribeira Brava (Madeira)|Ribeira Brava]], [[Madeira (Portugal)|Madeira]]
|residência =
|nacionalidade = {{PORb}} [[Portugueses|Portuguesa]]
Linha 28:
|website =
}}
'''Juvenal Garcês''' ([[Ribeira Brava (Madeira)|Ribeira Brava]], [[31 de maio]] de [[1961]] — [[Ribeira Brava (Madeira)|Ribeira Brava]], [[4 de agosto]] de [[2020]]) foi um [[encenador]] [[Portugal|português]].<ref>{{citar web|url=http://lazer.clix.pt/artigo.asp?id=223033 |título=Guia do Lazer |publicado=lazer.clix.pt |acessodata=2 de fevereiro de 2011}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.teatrosaoluiz.pt/catalogo/detalhes_produto.php?id=189 |título=São Luiz Teatro Municipal - AS OBRAS COMPLETAS DE SHAKESPEARE EM 97 MINUTOS
|publicado=www.teatrosaoluiz.pt |acessodata=2 de fevereiro de 2011}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.dnoticias.pt/impressa/hemeroteca/revista-mais/447860-zona-vip-estados-de-alma-juvenal-garces-alimenta-o-sonho-de-voltar-a-JKDN447860 |título=Zona VIP - Estados de Alma: Juvenal Garcês alimenta o sonho de voltar à Madeira |publicado=[[Diário de Notícias da Madeira]] |data=18 de maio de 2014 |acessodata=26 de junho de 2017}}</ref>
 
Juvenal Ventura Garcês iniciou-se no [[Teatro Experimental do Funchal]] e estreou-se como profissional em 1980, na peça ''Baal'' de [[Bertolt Brecht]], encenada por [[João Lourenço]].
 
Até 1990, foi ator em vários espetáculos, com destaque para três encenações de [[Xosé Blanco Gil]] em que participou: ''Gardel, El Día Que Me Quieras'', de [[Ignacio Cabrujas]], ''A Celestina'', de [[Fernando Rojas]]; e ''Ai Que Saltinhos Me Dá o Coração'', com textos de [[Anton Tchekov]]. Foi também dirigido por [[Filipe La Féria]], na [[Casa da Comédia]], nomeadamente em ''A Marquesa de Sade'', de [[Yukio Mishima]], e ''Electra'', de [[Marguerite Yourcenar]]. Mais tarde, voltou a representar Anton Tchekov, desta feita, sob a direção de [[Mário Viegas]], no espetáculo ''Deus os Fez'', ''Deus os Juntou''. Dirigido por [[Carlos Avilez]], entrou ainda na peça ''Jedermann'', de [[Hugo von Hofmannsthal]]. Depois de ter protagonizado a comédia itinerante ''O Regresso de Bucha e Estica'' (sobre textos de [[Stan Laurel]] e [[Oliver Hardy]]), associou-se ao ator e encenador [[Mário Viegas]] para fundar, em 1990, a Companhia Teatral do Chiado.
 
Destacam-se, de 1990 a 1995, os papéis que desempenhou na ''C.T.C.'' em peças encenadas por Mário Viegas:
- ''A Birra do Morto'', de [[Vicente Sanches]]
- ''Nápoles Milionária e A Arte da Comédia'', de [[Eduardo de Filippo]]
- ''Enquanto se Está à Espera de Godot'', de [[Samuel Beckett]]
Linha 43:
- ''Uma Comédia às Escuras'', de [[Peter Shaffer]]
 
Com encenação de [[Filipe Crawford]], participou também no espetáculo ''Um Suicídio Coletivo'', da autoria de [[Peppino de Filippo]].
 
Após a morte de Mário Viegas, em 1996, assumiu a Direção Artística da Companhia Teatral do Chiado e passou a ser o seu encenador principal. Estreou-se nesta função com a peça ''Dá Raiva Olhar Para Trás'', de John Osborne. Desde aí dirigiu os seguintes espetáculos:
- As Obras Completas de William Shakespeare em 97 Minutos (Adam Long, Jess Borgeson, Daniel Singer), êxito de público, desde 1996 em cena
- Ensaio Geral (duas peças de Israel Horovitz: ''Acrobatas e Linha'')
- Fora de Jogo (duas peças de Israel Horovitz: ''Pêra Doce'' e ''Jogo da Macaca'')
- ''Hedda Gabler'', de [[Henrik Ibsen]]
- ''A Menina Júlia'' de [[August Strindberg]]
- ''Um Ouvido Só Para Ele'' (onde regressou ao palco como ator) e ''Um Olho Para Toda a Gente'', ambas de [[Peter Shaffer]]
- ''Oh Que Ricos Dias'', de [[Samuel Beckett]], a peça que inaugurou, em 2003, a nova sala do Teatro-Estúdio Mário Viegas.
 
Em 2004, encenou a peça de Bill Manhoff: ''O Mocho e a Gatinha'', e voltou a representar no clássico de [[Henrik Ibsen|Ibsen]]: ''A Casa da Boneca'', que também encenou.
 
Em 2006, ''As Vampiras Lésbicas de Sodoma'' do actor e dramaturgo norte-americano [[Charles Busch]] e já em 2007, ''A Bíblia - Toda a Palavra de Deus'' de [[Adam Long]], [[Austin Tichenor]] e [[Reed Martin]].
 
Em 2008, aventura-se pelo seu primeiro policial.: ''A arte do crime'', de [[Richard Harris]]. Em 2009, adaptou e encenou ''A dama de copas e o rei de Cuba'', do dramaturgo brasileiro, [[Timochenco Wehbi]].
 
Em 2009, adaptou e encenou ''A dama de copas e o rei de Cuba'', do dramaturgo brasileiro, Timochenco Wehbi.
 
Em 2010, presta homenagem ao co-fundador da Companhia Teatral do Chiado, no espectáculo ''Amor com amor se paga (Um acto teatral para Mário Viegas)'',
 
''Maria, Cavakov e tudo o mais''! , mais uma comédia, em 2011. Em 2012, apresenta-se como autor, com a peça ''Corações em festa.''
 
O ator e encenador Juvenal Garcês morreu a [[4 de agosto]] de [[2020]], aos 59 anos, na ilha da Madeira, disse à [[agência Lusa]], fonte da família. Segundo a mesma fonte, não são conhecidas as causas da morte. Juvenal Garcês vivia atualmente na [[Ribeira Brava (Madeira)|Ribeira Brava]], onde nasceu.
Em 2012, apresenta-se como autor, com a peça ''Corações em festa.''
 
{{Referências}}