La Amistad: diferenças entre revisões

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O termo correto é escravizado ao invés de escravo pois estamos falando de um termo condicional e não ontológico
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'''''La Amistad''''' foi um [[navio]] [[veleiro]] do tipo [[escuna]] que navegava sob a bandeira da [[Espanha]]. O barco era utilizado no [[tráfico negreiro]]. O veleiro foi tomado após rebelião dos escravosescravizados quando o navio estava viajando na costa da [[Cuba|ilha de Cuba]].<ref>{{citar web|url=http://africasaberesepraticas.blogspot.com.br/2010/05/la-amistad.html|título=La Amistad|autor= Cláudio Rebello|data=12 de maio de 2010|publicado=|acessodata=28 de julho de 2013}}</ref>
 
== História==
Em 1839, [[Sengbe Pieh]] e outros cinquenta e dois [[africano]]s tomaram o controle do navio enquanto estavam acorrentados, matando toda a tripulação mas poupando os [[Navegação|navegador]]es Ruiz e Montez para que eles pudessem pilotar o navio.
[[Ficheiro:Amistad revolt.jpg|esquerda|thumb|290px|Gravura da época, ilustrando a revolta.]]
Antes da rebelião, o ''La Amistad'' tinha como destino [[Camagüey]], em [[Cuba]]. Após o levante, os navegadores conseguiram enganar os escravosescravizados, que acreditavam que voltariam para [[Serra Leoa]], na [[África]].<ref name="WDL">{{citar web|url = http://www.wdl.org/pt/item/3080/ |título= Um Jovem Homem Não Identificado |website = [[World Digital Library]] |data= 1839-1840 |acessodata=28 de julho de 2013}}</ref> O navio foi apreendido em [[26 de agosto]] de [[1839]], em águas territoriais dos [[Estados Unidos]] pelo navio [[USS Washington (1837)|USS'' Washington'']],<ref>{{citar web|url=http://www.history.noaa.gov/ships/washington.html|título=Revenue Cutter Peter G. Washington|autor=|data=8 de junho de 2006|publicado=National Oceanic & Atmospheric Administration (NOAA)|língua=en|acessodata=14 de maio de 2012}}</ref> enquanto a tripulação buscava mantimentos.
 
Depois da captura houve um longo julgamento sobre o destino dos africanos, acusados de assassinato (considerado fora da jurisdição americana), e dos navegadores, que utilizaram documentos de nascença forjados (uma prática comum) e violaram leis internacionais entre a [[Inglaterra]] e a [[Espanha]], que proibia a captura de novos escravosescravizados (apenas filhos de escravosescravizados já nasciam sem liberdade, e portanto eram os únicos que poderiam ser comercializados).<ref name="umkc">{{citar web|url=http://law2.umkc.edu/faculty/projects/ftrials/amistad/ami_act.htm|título=The Amistad Case |autor=Douglas O. Linder|data=2000|publicado=University of Missouri-Kansas City ||língua=en|acessodata=14 de maio de 2012}}</ref>
 
A Corte norte-americana concordou que a captura dos africanos fora ilegal, e declarou que eles poderiam permanecer nos Estados Unidos ou voltar para a África. O presidente [[Martin Van Buren]] lançou um recurso de apelação, mas a Corte continuou defendendo a sua decisão. Entretanto, devido à importância do caso decidiu que a [[Suprema Corte dos Estados Unidos|Suprema Corte]] deveria ter a palavra final. A Suprema Corte confirmou a decisão de libertar o grupo.<ref name="umkc" />