Antonio Millán-Puelles: diferenças entre revisões
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Antonio Millán-Puelles [[Alcalá de los Gazules|(Alcalá de los Gazules]], [[Cádis]], 21 de fevereiro de 1921 - Madri, 22 de março de 2005) Filósofo e escritor espanho. Herdeiro das tradições aristotélica e fenomenológica, dedicou seu pensamento a temas diversos, em particular a liberdade, a relação entre subjetividade e consciência, o ente ideal e a relação entre metafísica e lógica, além de outros temas de caráter social e manuais introdutórios à filosofia. Publicou quase vinte livros e um grande número de artigos sobre diversos temas.
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=== Infância e juventude ===
Depois de cursar o bacharelado, iniciou a carreira de Medicina. Contudo, abandonou-a no primeiro ano de estudo. Um dado fundamental no decorrer de sua formação intelectual foi a leitura de "Investigações lógicas" de [[Edmund Husserl]]. Esse livro lhe fez descobrir sua vocação, e passou a estudar Filosofia e Letras em Sevilla começando em 1939 e terminando em 1943.
== Pensamiento ==
O grande leque de temas que estudou, muitos deles tratados com amplitude e atenção, faz que não seja fácil escolher um como o principal. Em termos gerais, pode-se afirmar que seu pensamento se dedica ao ser finito e ao ser infinito.
<ref name="Barrio 2004">BARRIO MAESTRE, J. M., Dignidad y trascendencia de la persona. Una panorámica de la antropología filosófica de Antonio Millán-Puelles, en Propuestas antropológicas del siglo XX, ed. SELLÉS, J. F., Eunsa, Pamplona 2004, p. 47.</ref>Mas as opiniões variam sobre qual é seu principal campo de estudo: o par natureza-liberdade<ref name="Alvira 2006">ALVIRA, R., “Breve recuerdo del maestro inolvidable” en Anuario Filosófico, XXXIX/3 (2006), p. 779.</ref>, o ser ideal,<ref name="Rovira 2005">ROVIRA, R., Antonio Millán-Puelles (1921-2005) in memoriam, Homenaje para el acto académico organizado por la Sociedad Internacional Tomás de Aquino de España, en Madrid el 9 de junio de 2005.</ref>, o modo de ser da subjetividade, além de tratar muito de temas sociais. Toda sua obra está marcada por ser pensamento declaradamente cristão.
<ref name="Valorycontravalor">MILLÁN-PUELLES, A., ''Valor y contravalor de la persona humana'', p. 82</ref> Também distingue claramente o que pertence ao âmbito religioso do que corresponde ao trabalho filosófico, como o manifesta no prólogo de seu último livro, publicamente postumamente: "No presente livro me ocupado da imortalidade da alma human sem buscar nenhum apoio em minha fé pessoal de cristão. Trata-se, assim, de uma investigação exclusivamente filosófica, não de teologia da fé"
<ref>MILLÁN-PUELLES, A., ''La inmortalidad del alma humana'', p. 27.</ref>
== Bibliografia ==
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