Lolita (1962): diferenças entre revisões

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|título-or = ''Lolita''
|imagem = Lolita 1962 Kubrick.jpg
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|imagem_legenda = Poster do lançamento cinematográfico
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|ano = 1962
|cor-pb = [[Filmep&b em<!-- pretoVeja edocumentação branco|p&b]]da infocaixa: não é para usar ligação interna -->
|duração = 152
|direção = [[Stanley Kubrick]]
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|cinematografia = [[Oswald Morris]]
|edição = [[Anthony Harvey]]
|criação original = ''[[Lolita]]'',<br/> porde Vladimir Nabokov<!-- em português, autoria se designa com a preposição "de" -->
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|distribuição = [[Metro-Goldwyn-Mayer]]
|lançamento = 13 de junho de 1962 (Estados Unidos)
|orçamento = US$ 2 milhões
|receita = US$<!-- cifrão sozinho não significa nada --> 9.,25 milhões<ref name="numbers">[http://www.the-numbers.com/movies/1962/0LLT.php Box Office Information for ''Lolita'']. [[The Numbers (website)|The Numbers]]. Retrieved June 13, 2013.</ref><!-- Em português, frações da unidade se separam por vírgulas -->
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}}
'''''Lolita''''' {{BRPT2|Lolita|Lolita}}<ref name="neplay">{{citar web|URL=https://cineplayers.com/filmes/lolita|título=''Lolita''|publicado=CinePlayers|local=Brasil|acessodata=20/8/2020}}</ref><ref name="necarz">{{citar web|URL=https://cinecartaz.publico.pt/Filme/93478_lolita|título=''Lolita''|publicado=[[Público (jornal)|CineCartaz]]|local=Portugal|acessodata=20/8/2020}}</ref> é um filme britano-americano de 1962, do gênero [[comédia dramática(cinema)|comédia]] [[drama (cinema)|dramático]]-[[romance (cinema)|romântica]]<ref name="neplay" /><ref>{{citar web|título=Lolita|website=''[[AllMovie]]''|url=http://www.allmovie.com/movie/lolita-v29846}}</ref><ref name="necarz">{{citar web|URL=|título=''''|publicado=[[Público (jornal)|CineCartaz]]|local=Portugal|acessodata=20/8/2020}}</ref> britânico-americano de 1962 dirigido por [[Stanley Kubrick]], baseado no [[Lolita|romance de 1955 do mesmo título]] por [[Vladimir Nabokov]], quem também escreveu o roteiro. Segue um lecturer de Literatura de meia-idade que torna-se sexualmente obcecado com uma menina adolescente. O filme estrela [[James Mason]] como Humbert Humbert, [[Sue Lyon]] como Dolores Haze (Lolita), e [[Shelley Winters]] como Charlotte Haze, com [[Peter Sellers]] como Clare Quilty.
 
Devido às [[Motion Picture Production Code|restrições na época]] da [[Motion Picture Association of America]] (MPAA), o filme atenuou os mais provocativos aspectos do romance, algumas vezes deixando muito para a imaginação da audiência. A atriz que interpretou Lolita, Sue Lyon, tinha 14 na época da filmagem.
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=== Escolha do elenco ===
Mason foi a primeira escolha de Kubrick e produtor Harris para o papel de Humbert Humbert, mas ele inicialmente declinou devido para um envolvimento na Broadway enquanto recomendando sua filha, [[Portland Mason|Portland]], para o papel de Lolita.<ref>{{citar jornal| url=http://www.independent.co.uk/news/obituaries/portland-mason-6168675.html|título=Portland Mason|acessodata = 5 de março de 2015}}</ref> [[Laurence Olivier]] então recusou o papel, aparentemente sob o conselho de seus agentes. Kubrick considerou [[Peter Ustinov]] mas decidiu contra ele. Harris então sugeriu [[David Niven]]; Niven aceitou o papel mas então retirou pelo medo dos patrocinadores de seu show de TV, ''[[Four Star Playhouse]]'' (1952), se objetariam. Mason então retirou de sua peça e pegou o papel.
 
O papel de Quilty foi grandemente expandido do que aquele no romance e Kubrick permitiu Sellers para adotar uma variedade de disfarces ao longo do filme. Inicialmente no filme, Quilty aparece como ele mesmo: um conceituado, dramaturgo [[avant-garde]] com uma maneira superior. Mais tarde ele é um inquisitivo policial na varanda do hotel, onde Humbert e Lolita estão ficando. Depois ele é o intrusivo psicólogo da Beardsley High School, Doutor Zempf, que se esconde na sala da frente de Humbert, para persuadir ele para dar Lolita mais liberdade em suas atividades após a escola.<ref name="land">[http://www.visual-memory.co.uk/amk/doc/0106.html Kubrick in Nabokovland] by Thomas Allen Nelson. Excerpted from ''Kubrick: Inside a Film Artist's Maze'' (Bloomington: Indiana University Press, 2000, pp 60–81)</ref> Ele é então visto como um fotógrafo no palco da peça de Lolita. Mais tarde no filme, ele é um anônimo chamador de telefone conduzindo uma pesquisa.
 
[[Jill Haworth]] foi perguntada para tomar o papel de Lolita mas ela estava sob contrato para [[Otto Preminger]] e ele disse "não".<ref name=LisantiT-2001-p71>{{citation |título= Fantasy Femmes of Sixties Cinema: Interviews with 20 Actresses from Biker, Beach, and Elvis Movies |autor = Lisanti, Tom |ano=2001 |publicado = McFarland |página=71 |isbn=978-0-7864-0868-9 }}</ref> Embora Vladimir Nabokov originalmente pensar que Sue Lyon era a seleção certa para interpretar Lolita, anos mais tarde Nabokov disse que a ideal Lolita iria ter sido [[Catherine Demongeot]], uma atriz francesa que tinha interpretado Zazie em ''[[Zazie dans le métro|Zazie in the Metro]]'' (1960), seguido por apenas uns poucos filmes mais.<ref>{{citar livro|último =Boyd |primeiro =Brian |título=Vladimir Nabokov: the American years |ano = 1991 |publicado=Princeton University Press |local = Princeton NJ | isbn=9780691024714 |páginas = 415 | url=http://books.google.com/books?id=C8lF4iqAgRQC&pg=PA415&lpg=PA415&dq=Catherine+Demongeot+lolita&source=bl&ots=SQVN-cMiSW&sig=2c1HxAV-CQPoDc9Q1LOq2c6_L9Q&hl=en&sa=X&ei=YJ_NUbj5DoHC9QTzmwE&ved=0CE0Q6AEwBA#v=onepage&q=Catherine%20Demongeot%20lolita&f=false |acessodata=30 de agosto de 2013 }}</ref>
 
=== Censura ===
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===== Atitudes de Humbert para Charlotte =====
Susan Bordo tem notado que em ordem para mostrar o insensível e cruel lado da personalidade de Humbert inicialmente no filme, Nabokov e Kubrick tem mostrado adicionais maneiras em quais Humbert comporta monstruosamente em direção a sua mãe, Charlotte Haze. Ele zomba de sua declaração de amor em direção a ele, e toma um agradável banho após sua acidental morte. Isso efetivamente substitui os voice-overs em quais ele discute seus planos para seduzir e molestar Lolita como um meio de estabelecer Humbert como manipulador, calculista, e egoísta.<ref>{{citar livro|título= The male body: a new look at men in public and in private |último = Bordo |primeiro = Susan |autorlink = |ano = 2000 |publicado = Macmillan |local= | isbn=0-374-52732-6 |página=303 |páginas= |url= |acessodata= }}</ref> Entretanto, Greg Jenkins tem notado que a resposta de Humbert para a nota de amor de Charlotte no filme ainda é muito mais amável que aquela no romance, e que o filme vai para significativos comprimentos para fazer Charlotte desagradável.
 
==== Expansão de Clare Quilty ====
Papel de Quilty é grandemente magnificado no filme e trazido para o primeiro plano da narrativa. No romance Humbert pega apenas breves incompreendidos relances de seu nêmesis antes de sua final confrontação na casa de Quilty, e o leitor encontra sobre Quilty mais tarde na narrativa junto com Humbert. Papel de Quilty na história é feito totalmente explícito do início do filme, ao invés de ser um twist surpresa escondido perto do final do conto. Em uma entrevista de 1962 com [[Terry Southern]], Kubrick descreve sua decisão para expandir o papel da Quilty, dizendo "logo abaixo da superfície da história era este forte fio narrativo secundário possível—porque após Humbert seduzir ela no motel, ou melhor após ela seduzir ele, a grande questão tem sido respondida—então isso foi bom para ter esta narrativa de mistério continuando após a sedução."<ref>{{citar web|url=http://www.terrysouthern.com/archive/SKint.htm|título=Terry Southern's Interview with Kubrick, 1962|obra=terrysouthern.com|urlmorta=sim|arquivourl=https://web.archive.org/web/20101108215717/http://www.terrysouthern.com/archive/SKint.htm|arquivodata=8 de Novembro de 2010|df=mdy-all}}</ref> Isso magnifica o tema do livro de Quilty como um sombrio duplo de Humbert, espelhando todas as piores qualidades de Humbert, um tema qual preocupou Kubrick.<ref>Michel Ciment ''Kubrick': The Definitive Edition'' p. 92</ref>
 
O filme abre com uma cena perto do fim da história, o assassinato de Quilty por Humbert. Isto significa que o filme mostra Humbert como um assassino ''antes'' de nos mostrar Humbert como um sedutor de menores, e o filme define o visualizador para enquadrar o seguinte [[Analepse|flashback]] como uma explanação para o assassinato. O filme então vai para trás para o primeiro encontro de Humbert com Charlotte Haze e continua [[Cronologia|cronologicamente]] até a final cena de assassinato ser apresentada uma vez mais. O livro, narrado por Humbert, apresenta eventos em ordem cronológica, do bom início, abrindo com a vida de Humbert como uma criança. Enquanto Humbert dá dicas ao longo do romance que ele tem cometido assassinato, suas atuais circunstâncias não são descritas até perto do fim. Bret Anthony Johnston da NPR nota que o romance é uma espécie de um invertido mistério de assassinato: o leitor sabe que alguém tem sido morto, mas o leitor tem que esperar para encontrar quem a vítima é.<ref>{{citar web|url=http://www.npr.org/templates/story/story.php?storyId=5536855|título=Why 'Lolita' Remains Shocking, And A Favorite|data=7 de julho de 2006|obra=NPR.org}}</ref> Similarmente, o guia de leitura online da editora Doubleday para ''Lolita'' nota "o mistério da identidade de Quilty transforma este romance em um tipo de história de detetive (em qual o protagonista é tanto detetive e criminoso)."<ref>{{citar web|url=http://reading-group-center.knopfdoubleday.com/2010/01/07/lolita-reading-group-guide/|título = Lolita - Knopf Doubleday|obra = Knopf Doubleday}}</ref> Este efeito é, claro, perdido no filme de Kubrick.
 
No romance, Senhorita Pratt, a diretora da escola em Beardsley, discute com Humbert questões comportamentais de Dolores e entre outras coisas persuadir Humbert para permitir ela para participar no grupo de dramática, especialmente uma próxima peça. No filme, este papel é substituído por Quilty disfarçado como um psicólogo da escola nomeado "Dr. Zempf". Este disfarce não aparece no romance em todo. Em ambas versões, uma afirmação é feita que Lolita parece para ser "sexualmente reprimida", como ela misteriosamente não tem interesse em meninos. Tanto Dr. Zempf e Senhorita Pratt expressam a opinião que este aspecto de sua juventude deve ser desenvolvido e estimulado por namorar e participar nas atividades sociais da escola. Enquanto Pratt principalmente quer Humbert para deixar Dolores geralmente no grupo dramático, Quilty (como Zempf) é especificamente focado na peça da escola (escrita por Quilty e produzida com alguma supervisão dele) qual Lolita tem secretamente treinado para (em ambos o filme e romance). No romance Senhorita Pratt ingenuamente acredita nessa conversa sobre "repressão sexual" de Dolores, enquanto Quilty em seu disfarce sabe a verdade. Embora Peter Sellers está interpretando apenas uma personagem neste filme, disfarce de Quilty como Dr. Zempf permite ele para empregar um zombado sotaque alemão que é essencialmente no estilo de atuação de Sellers.<ref>Uma interessante discussão desta cena está em ''Stanley Kubrick and the Art of Adaptation: Three Novels, Three Films'' by Greg Jenkins pp. 56–57</ref>
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==== Contemplando o assassinato de Charlotte Haze ====
No romance, Humbert e Charlotte vão nadar no Lago Hourglass, onde Charlotte anuncia que ela vai enviar Lo fora para um bom colégio interno; aquela parte toma lugar na cama no filme. Contemplação de Humbert de possivelmente matar Charlotte similarmente toma lugar no Lago Hourglass no livro, mas em casa no filme. Essa diferença afeta o contemplado método de Humbert de matar Charlotte. No livro ele é tentado para afogar ela no lago, ao passo no filme ele considera a possibilidade de balear ela com uma pistola, enquanto na casa, em ambos cenários concluindo que ele poderia nunca trazer ele mesmo para fazer isso. Em sua biografia de Kubrick, Vincent LoBrutto nota que Kubrick tentou para recriar o Lago Hourglass em um estúdio, mas tornou-se desconfortável filmar tal uma pivô importante cena exterior no estúdio, então ele remodelou a cena para tomar lugar na casa.<ref>{{citar livro|título=Stanley Kubrick: A Biography |último =LoBrutto |primeiro = Vincent |autorlink = |ano = 1999 |publicado=Da Capo Press |local= |isbn=0-306-80906-0 |página=208 |páginas=|url= |acessodata=}}</ref> Susan Bordo nota que após a morte atual de Charlotte no filme, dois vizinhos veem a arma de Humbert e falsamente concluem que Humbert está contemplando suicídio, enquanto em fato ele tem sido contemplando matando Charlotte com isso.<ref>{{citar livro|título = The male body: a new look at men in public and in private |último = Bordo |primeiro = Susan |autorlink = |ano = 2000 |publicado = Macmillan |local= | isbn=0-374-52732-6 |página = 304 |páginas= |url= |acessodata= }}</ref>
 
A mesma tentativa de matar Charlotte aparece na seção "Deleted Scenes" do DVD do [[Lolita (filme de 1997)|filme de 1997]] (agora colocado de volta no Lago Hourglass). No romance Humbert realmente considera matar Charlotte e mais tarde Lolita acusa Humbert de ter deliberadamente matado ela. Apenas a primeira cena está no filme de 1962 e apenas a última cena aparece no filme de 1997.
 
==== Amigos de Lolita na escola ====
A amiga de Lolita, Mona Dahl, é uma amiga em Ramsdale (a primeira metade da história) no filme e desaparece bem cedo na história. No filme, Mona é simplesmente a anfitriã de uma festa qual Lolita abandona inicialmente na história. Mona é uma amiga de Lolita em Beardsley (a segunda metade da história) no romance. No romance Mona é ativa na peça da escola, Lolita conta histórias de Humbert sobre a vida amorosa de Mona, e Humbert nota que Mona tem "muito que deixado" para ser (se sempre ela foi) uma "ninfeta". Mona tem já tido um caso com um fuzileiro naval e parece para estar flertando com Humbert. Ela mantêm segredos de Lolita e ajuda Lolita a mentir para Humbert quando Humbert descobre que Lolita tem estado faltando em suas lições de piano. No filme, Mona na segunda metade parece para ter sido substituída por uma "Michele", que está também na peça e tendo um caso com um fuzileiro naval e apoia as lorotas de Lolita para Humbert. Crítico de cinema Greg Jenkins afirma que Mona tem simplesmente sido inteiramente eliminada do filme.<ref>{{citar livro|título = Stanley Kubrick and the art of adaptation: three novels, three films |último = Jenkins |primeiro = Greg |autorlink = |ano=1997 |publicado=McFarland |local= |isbn=0-7864-0281-4 |página=[https://archive.org/details/stanleykubrickar0000jenk/page/151 151] |páginas=|url=https://archive.org/details/stanleykubrickar0000jenk/page/151 |acessodata= }}</ref>
 
Humbert suspeita que Lolita está desenvolvendo um interesse em meninos em vários momentos ao longo da história. Ele suspeita de nenhum em particular no romance. No filme, ele duas vezes suspeita de um par de meninos, Rex e Roy, que saem fora com Lolita e sua amiga Michele. No romance, Mona tem um amigo nomeado Roy.
 
==== Outras diferenças ====
No romance, a primeira mutual atração entre Humbert e Lolita começa porque Humbert assemelha uma celebridade que ela gosta. No filme, isso ocorre em um drive-in de filme de horror quando ela agarra sua mão. A cena é de ''The Curse of Frankenstein'' de Christopher Lee quando o monstro remove sua máscara. Christine Lee Gengaro propõe que isto sugere que Humbert é um monstro em uma máscara,<ref>{{citar livro|último = Gengaro |primeiro = Christine Lee |autorlink = |título=Listening to Stanley Kubrick: The Music in His Films |url= |acessodata= |ano=2012 |publicado = Rowman & Littlefield |local= |isbn=0571211089 |página=52 |páginas=}}</ref> e a mesma teoria é desenvolvida em grande extensão por Jason Lee.<ref>{{citar livro|último = Lee |primeiro =Jason |autorlink = |título=Celebrity, Pedophilia, and Ideology in American Culture |url= |acessodata= |ano= 2009 |publicado = Cambria Press, |local= |isbn=1604975997 |página= |páginas=109–111}}</ref> Como no romance, Lolita mostra afeição por Humbert antes que ela parta para o acampamento de verão.
 
No romance, tanto o hotel em qual Humbert e Dolores primeiro têm relações e a peça de palco por Quilty por qual Dolores prepara para performar em sua escola é chamada ''The Enchanted Hunter''. Entretanto, no romance a diretora da escola Pratt erroneamente refere para a peça como ''The Hunted Enchanter''. No filme de Kubrick, o hotel beira o mesmo nome como no romance, mas agora a peça realmente é chamada ''The Hunted Enchanter''. Ambos nomes são estabelecidos apenas através de sinalização – o banner para a convenção da polícia no hotel e o letreiro para a peça – os nomes nunca são mencionados em diálogo.
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Entre as revisões positivas, [[Bosley Crowther]] do ''[[The New York Times]]'' escreveu que o filme foi "conspicuamente diferente" do romance e teve "algumas estranhas confusões de estilo e humor," mas nunca ao menos teve "um raro poder, um truncado mas muitas vezes movendo puxando em direção a uma comunicação fora do ritmo."<ref>{{citar periódico |ultimo=Crowther |primeiro=Bosley |autorlink=Bosley Crowther |data=14 de Junho de 1962 |título=Screen: 'Lolita,' Vladimir Nabokov's Adaptation of His Novel |periódico=[[The New York Times]] |página=23 }}</ref> [[Richard L. Coe]] de ''[[The Washington Post]]'' chamou isso "um peculiar filme brilhante," com um tom "não de ódio, mas de verdadeiro zombamento. Diretor e ator têm um ponto de vista sobre a vida moderna que não é lisonjeiro mas isso não é desprezível, tampouco. Isso é arrependimento pela comédia humana."<ref>{{citar periódico |ultimo=Coe |primeiro=Richard L. |autorlink=Richard L. Coe |data=29 de Junho de 1962 |título='Lolita' Still Is Provocative |periódico=[[The Washington Post]] |pagina=C5 }}</ref> Philip K. Scheuer do ''[[Los Angeles Times]]'' declarou que o filme "articula para atingir picos de comédia estridente dissonantes mas sob um nível adulto, que são raros realmente, e ao mesmo tempo para sublinhar a tragédia na comunicação humana, comunhão humana, entre pessoas que tiveram pegos seus sinais desesperançosamente cruzados."<ref>Scheuer, Philip K. (June 17, 1962) "'Lolita,' Naughty but Nicer, Arrives as Movie". ''[[Los Angeles Times]]''. Calendar, p. 8.</ref> ''[[The Monthly Film Bulletin]]'' escreveu que os temas primários do filme eram "obsessão e incongruidade," e desde que Kubrick foi "um diretor intelectual com pouco sentimento para tensão erótica ... um é o mais prontamente disposto para aceitar a abordagem alternativa de Kubrick como legítima." <ref>{{citar periódico |data=Outubro de 1962 |título=Lolita |periódico=[[The Monthly Film Bulletin]] |volume=29 |issue=345 |página=137 }}</ref> Em uma geralmente revisão positiva para ''[[The New Yorker]]'', [[Brendan Gill]] escreveu que "Kubrick é maravilhosamente autoconfiante; sua câmera tendo concebido para nós dentro dos primeiros cinco minutos que isso pode performar qualquer maravilhas que seu mestre pode exigir disso, ele procede para oferecer para nós uma sucessão de cenas amplamente esboçadas e amplamente atuadas para risadas, e rir nós fazemos, não importando o como mórbido as circunstâncias."<ref>{{citar periódico |último=Gill |primeiro=Brendan |autorlink=Brendan Gill |data=23 de Junho de 1962 |título=The Current Cinema |periódico=[[The New Yorker]] |página=90 }}</ref> [[Arlene Croce]] em ''[[Sight & Sound]]'' escreveu que "''Lolita'' é—em seu jeito—um bom filme." Ela encontrou o roteiro de Nabokov "um modelo de adaptação" e o elenco "quase perfeito," embora ela descreveu as tentativas de Kubrick ao erotismo como "perfunctório e mal orientado" e pensou que seu "dom para comédia visual é como desmaiar como sua representação de sensualidade."<ref>{{citar periódico |último=Croce |primeiro=Arlene |autorlink=Arlene Croce |data=Outono de 1962 |título=Film Reviews: Lolita |periódico=[[Sight & Sound]] |volume=31 |issue=4 |página=191 }}</ref>
 
''[[Variety (revista)|Variety]]'' teve uma mista avaliação, chamando o filme "ocasionalmente divertido mas sem forma," e ligando isso para "uma abelha da qual o ferrão tem sido removido. Isso continua zumbindo com um tipo de promissória irreverência, mas isso falta no poder para chocar e eventualmente faz um ponto muito pequeno tanto como comédia ou sátira."<ref>{{citar periódico |data=13 de Junho de 1962 |título=Lolita |periódico=[[Variety (magazine)|Variety]] |página=6 }}</ref> ''[[Harrison's Reports]]'' foi negativo, escrevendo, "Você não tem que ser um emulador, arrumado tio de Dubuque para dizer que o filme deixa você com um sentimento que é repulsivamente repugnante em muita de sua narração," adicionando que "mesmo se o exibidor fizesse um dólar na reserva, ele pode sentir uma sensação de vergonha como ele pisa seu cansado caminho abaixo para o banco."<ref>{{citar periódico |data=23 de Junho de 1962 |título=Film Review: Lolita |periódico=[[Harrison's Reports]] |página= 94 }}</ref>
 
O filme tem sido re-elogiado por críticos ao longo do tempo, e atualmente tem uma pontuação de 91% no [[Rotten Tomatoes]] partindo de 43 revisões. O consenso crítico se lê: "Kubrick's ''Lolita'' adapts its seemingly unadaptable source material with a sly comedic touch and a sterling performance by James Mason that transforms the controversial novel into something refreshingly new without sacrificing its essential edge."<ref>{{rotten-tomatoes|1012611-lolita|Lolita}}</ref> Cineasta [[David Lynch]] tem dito que ''Lolita'' é seu filme favorito de Kubrick.<ref>{{Citar web|url=https://www.youtube.com/watch?v=exHvm8yXndQ|título=David Lynch on Stanley Kubrick|publicado=[[YouTube]]|acessodata=28 de Dezembro de 2019}}</ref>
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