Lúcio Pompeu Vopisco Caio Arrúncio Catélio Céler: diferenças entre revisões

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'''Lúcio Pompeu Vopisco Caio Arrúncio Catélio Céler''' ({{lang-la|''Lucius Pompeius Vopiscus Gaius Arruntius Catellius Celer''}}), nascido '''Caio Catélio Céler''', foi um [[senador romano]] nomeado [[cônsul sufecto]] para o [[nundínio]] de novembro a dezembro de 77 com [[Marco Arrúncio Áquila (cônsul em 77)|Marco Arrúncio Áquila]].<ref>Paul Gallivan, [http://www.jstor.org/stable/638472 "The Fasti for A. D. 70-96"], ''Classical Quarterly'', 31 (1981), pp. 202, 214</ref>.
 
Primeiro Céler incluiu o [[nomen|nome]] "Arrúncio" ao seu, indicando ou que sua mãe era desta família ou que ele recebeu uma herança desta família em troca da adoção do nome. Além disto, antes de 80 Céler passou a adotar a versão mais longa de seu nome, sugerindo que ele aceitou uma [[adoção na Roma Antiga|adoção testamentária]] de um certo Lúcio Pompeu Vopisco por volta desta época.<ref>Ronald Syme, ''Some Arval Brethren'', (Oxford: Clarendon Press, 1980), pp. 18f</ref>. É possível que este Pompeu Vopisco tenha sido [[Lúcio Pompeu Vopisco]], cônsul sufecto em 69.<ref>Olli Salomies, ''Adoptive and Polyonymous Nomenclature in the Roman Empire'' (Helsinki: Societas Scientiarum Fennica, 1992), p. 118</ref>.
 
== Carreira ==
Não existem informações sobre a vida de Céler antes de 20 de maio de 75, quando ele aparece nos registros dos [[irmãos arvais]] como membro de seu [[colégio (Roma Antiga)|colégio]].<ref>Syme, ''Arval Brethren'', p. 12</ref>. Ronald Syme defende que entre essa data e outubro de 77, quando ele é mencionado novamente, Céler esteve fora de Roma servindo como [[governador romano|governador]] da [[Lusitânia]].<ref>{{CIL|2|5264}}</ref><ref>Syme, ''Arval Brethren'', p. 26</ref>. Ele voltou a Roma para assumir um consulado (sufecto) em 77 e participou de todas as cerimônias dos irmãos arvais até 86. Depois de 27 de maio de 90, ele desaparece dos registros novamente. Syme explica esta lacuna afirmando que Céler serviu como ''[[juridicus]]'' da [[Hispânia Tarraconense]] neste período.<ref>Syme, ''Arval Brethren'', p. 29</ref>. Antes disto, sabe-se que Céler foi também superintendente das obras públicas de Roma (''curator operum publicorum'') depois de [[Marco Hírrio Frontão Nerácio Pansa]].<ref>Syme, ''Arval Brethren'', pp. 30f</ref>.
 
Em 91, apesar de ser elegível a participar do sorteio das províncias para o [[procônsul|proconsulado]] da [[África (província romana)|África]] ou da [[Ásia (província romana)|Ásia]], Céler não conseguiu nenhuma das duas.<ref>Syme, ''Arval Brethren'', p. 36</ref>.
 
Alguns historiadores levantaram a possibilidade de Pompeia Celerina, a mãe da segunda esposa de [[Plínio, o Jovem]], ter sido filha de Céler. Olli Salomies nota que se este fosse caso, ela teria que ter nascido depois de ele ter aceitado sua adoção testamentária (depois de 80) e conclui que ''"uma moça nascida o mais tardar por volta de 80 não pode ter sido mãe da segunda esposa de Plínio".''<ref>Olli Salomies, ''Adoptive and Polyonymous Nomenclature'', p. 119</ref>.
== Ver também ==
{{Cônsules do Império Romano