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Existem várias definições e descrições sociológicas diferentes para o termo <ref name="available online">McCormick Maaga, Mary excerpt from her book ''Hearing the Voices of [[Jonestown]]'' (Syracuse: Syracuse University Press, 1998) [http://jonestown.sdsu.edu/AboutJonestown/Articles/three.htm available online] {{Wayback|url=http://jonestown.sdsu.edu/AboutJonestown/Articles/three.htm |date=20120519164600 }}</ref> Entre o primeiro a defini-los foram [[Max Weber]] e [[Ernst Troeltsch]] (1912). <ref name="available online"/> na tipologia igreja-seita as seitas são descritas como grupos religiosos recém-formados que se formam para protestar contra elementos da sua religião originária, geralmente uma [[denominação religiosa| denominação]]. Sua motivação tende a situar-se em acusações de apostasia ou [[heresia]] na denominação de origem; eles estão muitas vezes condenando as tendências liberais no desenvolvimento denominacional e defendendo um retorno à verdadeira religião. Os [[sociologia| sociólogos]] norte-americano [[Rodney Stark]] e [[William Sims Bainbridge]] afirmam que "seitas afirmam ter purgado a versão autêntica, renovado da fé a partir do qual eles se separaram" <ref>[[Rodney Stark|Stark, Rodney]], and Williams Sims Bainbridge (1979) ''Of Churches, Sects, and Cults: Preliminary Concepts for a Theory of Religious Movements'' Journal for the Scientific Study of Religion 18, no 2: 117-33</ref> Esses sociólogos ainda afirmam que as seitas têm, em contraste com as igrejas, um alto grau de tensão com a sociedade envolvente <ref>[[Rodney Stark|Stark, Rodney]], and [[William Sims Bainbridge]] (1985) ''The Future of Religion: Secularization, Revival, and Cult formation'' Berkeley and Los Angeles: University of California Press</ref> Outros sociólogos da religião, como Fred Kniss afirmaram que o sectarismo é melhor descrito em relação ao que a seita possui em tensão. Alguns grupos religiosos existem em tensão apenas com grupos co-religiosos de diferentes etnias, ou existem em tensão com o conjunto da sociedade e não a igreja que a seita originou <ref>[[Fred Kniss|Kniss, Fred]], and [[Paul Numrich|Numrich, Paul]] (2007) ''Sacred Assemblies and Civic Engagement''Rutgers University Press</ref>
 
O [[sectarismo]] às vezes é definido nodentro da [[sociologia da religião]] como uma visão de mundo que enfatiza a legitimidade única de credo e práticas dos crentes e que aumenta a tensão com a sociedade em geral através de práticas de fronteira-manutenção. <ref>McGuire, Meredith B. "Religion: the Social Context" fifth edition (2002) ISBN 0-534-54126-7 page 338</ref>
 
O sociólogo inglês [[Roy Wallis]]<ref>[[Eileen Barker|Barker, E]]. ''New Religious Movements: A Practical Introduction'' (1990), Bernan Press, ISBN 0-11-340927-3</ref> argumenta que uma seita é caracterizada por "autoritarismo [[epistemologia|epistemológico]]": seitas se definem como fonte de autoridade para a atribuição legítima de heresia a outros grupos. De acordo com Wallis, "seitas estabelecem uma reivindicação de possuir acesso exclusivo e privilegiado à verdade ou a salvação e seus adeptos comprometidos normalmente consideram todos aqueles que estão fora dos limites da coletividade como "um erro". Ele contrasta isso com um culto que descreve como caracterizada pelo "individualismo epistemológico", pelo qual "o culto não tem lugar claro de autoridade final para além do membro individual." <ref>Wallis, Roy ''[[The Road to Total Freedom A Sociological analysis of Scientology]]'' (1976) [http://whyaretheydead.net/krasel/books/wallis/wallis1.html available online (bad scan)] {{Wayback|url=http://whyaretheydead.net/krasel/books/wallis/wallis1.html |date=20080405052348 }}</ref><ref>Wallis, Roy ''Scientology: Therapeutic Cult to Religious Sect'' [http://soc.sagepub.com/cgi/content/abstract/9/1/89 abstract only] {{Wayback|url=http://soc.sagepub.com/cgi/content/abstract/9/1/89 |date=20060614094446 }} (1975)</ref>