Parte da complexidade relacionada à tarefa de definir o direito é inerente à pluralidadesituação do próprio termo ''direito'', que torna impraticável uma definição meramente [[Léxico|lexical]]. Esse termo, por um lado, é [[Sintaxe|sintaticamente]] impreciso, pois pode ser ligado a verbos, substantivos e adjetivos e também ser usado como substantivo, advérbio e adjetivo. E, por outro ladoAssim, ''direito'' também é [[Semântica|semanticamente]] vago e ambíguo, pois, respectivamente, possui muitos significados, o que torna sua [[denotação]] imprecisa; e é usado, no nível da linguagem comum, com [[Conotação|conotações]] muito diversas, o que torna impossível produzir uma única definição que possa compreender toda essa diversidade.{{nota de rodapé|Para Tércio Sampaio Ferraz Junior, o termo direito é "[[conotação|conotativamente]] ambíguo, porque, no uso comum, é impossível enunciar uniformemente as propriedades que devem estar presentes em todos os casos que a palavra usa".{{Sfn|Ferraz Junior|2003|p=35–38}}}}{{Sfn|Ferraz Junior|2003|p=35–38}} Consequentemente, do ponto de vista da linguagem, toda tentativa de definir o direito constitui uma redefinição de um de seus sentidos comuns ou se apresenta como uma nova [[definição estipulativa]].{{Sfn|Ferraz Junior|2003|p=37–38}}
