Vácuo quântico: diferenças entre revisões

Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m
Dbastro (discussão | contribs)
m
Linha 1:
{{não enciclopédico|data=dezembro de 2019}}
 
{{Maismais notasfontes|data=agosto de 2016}}
'''Vácuo quântico''' seria o espaço no qual aparentemente não existe nada para um observador qualquer, mas que contém uma quantidade mínima de energia, campos eletromagnéticos e gravitacionais principalmente e [[partículas virtuais]] (partículas de força) interagindo entre si.{{Carececarece de fontes||data=data=setembro de 2020}}
 
== Prólogo ==
Linha 19:
Se o vácuo absoluto realmente existisse, ele contrariaria o [[Princípio da Incerteza]], de Werner Heisenberg. Isso porque os campos eletromagnéticos e gravitacionais seriam zero, o que equivale a dizer que a posição e a velocidade de uma partícula seriam iguais a zero. Ou seja, ambas estariam determinadas, contrariando o postulado do Princípio da Incerteza.
 
Ao contrário do que se entende comumente, o vácuo é cheio de [[partículas potenciais]], pares de matéria e [[antimatéria]] virtuais, que estão sendo constantemente criadas e destruídas. Elas não existem como entidades observáveis, mas exercem pressão sobre outras partículas ([[Efeito Casimir]]).
 
A criação de pares virtuais de partículas não viola a [[lei da conservação]] da massa/energia porque elas existem em intervalos de tempo muito pequenos, muito menores do que o [[tempo de Planck]] (10^ -43s), de forma que não causam impacto nas leis macroscópicas.{{Carececarece de fontes||data=data=setembro de 2020}}
 
O vácuo quântico é o estado mais baixo de energia <ref>http://abyss.uoregon.edu/~js/ast123/lectures/lec17.html</ref> conhecido no universo (ao invés do que seria o [[Zero absoluto]]).
 
== Átomos ==
Linha 36:
Ou seja, de um lado a pressão positiva exercida pela gravidade sendo equilibrada por outro lado pela pressão negativa da energia e radiação liberadas pela fusão do [[hidrogênio]]; é justamente a fusão nuclear de Hidrogênio que faz uma [[estrela]] brilhar.
 
Na medida em que o hidrogênio é queimado, ele vai acabando e vai começando a aparecer [[hélio]], dentre outros elementos. Nosso Sol tem hidrogênio suficiente para viver mais cinco bilhões e meio de anos. No final da vida de uma estrela, o seu combustível nuclear (hidrogênio) chega quase que ao fim, e aí, há a queima do hidrogênio restante e, para estrelas com massa de até 8 sóis, o seu fim é virar uma [[estrela anã branca]], como o fim de nosso sol.
 
Já para estrelas com massa maior que oito vezes a massa solar, o seu destino é virar um buraco negro. A estrela começa a contrair-se mais e mais, os seus raios de luz vão ficando cada vez mais arqueados pela atração gravitacional, que aumenta à medida que a estrela se contrai. Enfim, a estrela estabiliza-se em um estado final, com gravidade fortíssima, na qual nem a luz pode escapar, ou seja, a estrela estabiliza-se em um [[buraco negro]]. Se nada pode ultrapassar a velocidade da luz, de acordo com a [[Teoria da Relatividade Restrita|Relatividade Restrita]], nada pode escapar da gravidade de um buraco negro.
Linha 42:
A região na qual nada que entra pode sair de um buraco negro é denominado de [[horizonte de eventos]]. O físico [[Jacob Bekenstein]], propôs a ideia de que a área do horizonte de eventos seria uma medida da [[entropia]] de um buraco negro, porém, verificou-se que se o horizonte de eventos de um buraco negro fosse realmente uma medida de sua entropia, ele deveria ter uma temperatura e, consequentemente, emitir radiação, algo impossível para um buraco negro, já que tudo que entra não pode sair.
 
Todavia, verificou-se que haveria uma possibilidade de o horizonte de eventos ser uma medida da [[entropia]] de um buraco negro, sem mesmo precisar-se emitir diretamente uma determinada radiação. Como não existe um vácuo absoluto, então existem vários pares de partículas com antipartículas, ambas virtuais, interagindo entre si em torno de um buraco negro, na qual a energia positiva de uma partícula cancela a energia negativa da outra, e vice-versa.
 
A partícula de energia negativa seria atraída pela gravidade fortíssima do buraco negro e cairia dentro dele, liberando sua parceira de energia positiva para o espaço exterior. A energia negativa da partícula dentro do buraco negro diminuiria parte de sua massa, já que cancelaria parte da energia positiva da massa do buraco negro. A partícula de energia positiva liberada pareceria que como se emitida pelo buraco negro, para um observador distante no espaço. Ou seja, a partícula de energia positiva não viria diretamente do buraco negro, como pensado pelo observador externo, mas do espaço exterior a ele mesmo.