Bel canto: diferenças entre revisões

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Esta retomada do repertório do ''bel canto'', porém, só deu uma guinada nos [[Década de 1950|anos 50]], com o trabalho ímpar de [[Maria Callas]] no resgate de óperas como ''[[Anna Bolena]]'', de [[Gaetano Donizetti]], e ''Armida'', de [[Gioacchino Rossini]]. Além de trazer para os teatros novamente essas óperas, Callas ainda redescobriu o real "valor dramático do ''bel canto'', cuja base está no uso expressivo das cores vocais, do fraseado e da coloratura."
 
Durante os [[década de 1960|anos 60]] e [[década de 1970|70]], o trabalho de redescoberta continuou nas mãos, especialmente, de [[Joan Sutherland]], [[Montserrat Caballé]], [[Leyla Gencer]], [[Beverly Sills]], [[Mirella Freni]], [[Renata Scotto]]. Dentre as mezzo-sopranos, também foi importante o trabalho de [[Marilyn Horne]], parceira freqüente de Sutherland, bem como [[Teresa Berganza]], [[Giulietta Simionato]] e, antes delas, [[Conchita Supervía]], que resgastou óperas rossinianas nos anos 20 e 30. Desde a década de 60, as óperas do ''bel canto'' foram voltando ao repertório, e hoje este é um dos estilos operísticos mais aclamados nas grandes casas de Ópera.
 
As óperas mais famosas do ''bel canto'', que jamais desapareceram por completo do repertório regular das casas de Ópera, são ''[[Norma (ópera)|Norma]]'', ''[[La sonnambula]]'' e ''I puritani'', de [[Vincenzo Bellini|Bellini]]; ''[[Lucia di Lammermoor]]'', ''[[L'Elisir d'Amore]]'' e ''[[Don Pasquale]]'', de [[Donizetti]]; e ''[[O Barbeiro de Sevilha]]'' e ''[[La Cenerentola]]'', de [[Rossini]].