Luísa de Saboia, Duquesa de Nemours: diferenças entre revisões

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Quando sua prima [[Susana de Bourbon]] morreu em [[1521]], Luísa reclamou para si o [[Ducado de Auvérnia]] e outras possessões dos [[Casa de Bourbon|Bourbons]]. Isto a levou (apoiada pelo rei) a competir com [[Carlos III de Bourbon]], viúvo de Susana, a quem ela propôs casamento a fim de resolver a questão da herança dos Bourbons. Ao ser rejeitada por Carlos, Luísa se esforçou em prejudicá-lo. Assim, em [[1521]], em benefício de sua mãe, [[Francisco I de França|Francisco I]] confiscou parte da propriedade dos [[Casa de Bourbon|Bourbons]], incluindo o [[Ducado de Auvérnia]]. Isto levou Carlos a cometer traição, oferecendo seus serviços ao [[Lista de imperadores do Sacro Império Romano-Germânico|imperador]] [[Carlos I de Espanha|Carlos V]]. Ao ser desmascarado, ele fugiu para a [[Itália]] em [[1523]]. Quatro anos depois, ele morreu em guerra contra seu país.
[[Ficheiro:Tratado de Cambray.jpg|miniaturadaimagem|283x283px|A obra representa a assinatura da [[Paz de Cambrai]] em [[1529]] entre os [[Reino da França|reinos da França]] e [[Espanha]] Luísa atuava em nome de [[Francisco I de França|Francisco I da França]], e sua cunhada [[Margarida de Áustria, Duquesa de Saboia|Margarida da Áustria]], assinou em nome de seu sobrinho, o imperador [[Carlos V do Sacro Império Romano-Germânico|Carlos I da Espanha]].]]
Mais tarde, em [[1515]], [[Francisco I de França|Francisco]] deixou a [[França]] com seu exército para pressionar sua reivindicação ao território italiano. Luísa foi nomeado [[Regência (governo)|regente]] em sua ausência. Os franceses derrotaram as forças combinadas dos [[Estados Papais]] e da Antiga [[Suíça|Confederação Suíça]] em [[Marignana|Marignano]] em [[setembro]] e capturaram a cidade-estado italiana de [[Milão]]. Embora o tempo de Luísa como regente fosse curto, ela nomeou homens para cargos que eram dedicados a ela e suas políticas. Mesmo depois que o rei retornou em [[1516]], ela continuou a ter grande influência sobre seu governo. Ele preferia [[Caça|caçar]] e perseguir mulheres e deixar sua mãe fazer todo o trabalho pesado de governar. Durante a reunião do [[Campo do Pano de Ouro]], em [[junho]] de [[1520]], com o rei [[Henrique VIII de Inglaterra]], Luísa chegou para as festividades numa [[liteira]] de veludo preto com um número considerável de senhoras vestidas com veludo carmesim com mangas cortadas a ouro. Em [[julho]] de [[1524]], a rainha [[Cláudia de França|Cláudia]] morreu. [[Francisco I de França|Francisco]] foi para a guerra na [[Itália]] novamente em [[1523]] e novamente nomeou sua mãe regente. Este período de regência durou muito mais tempo porque em fevereiro de [[1525]], os franceses sofreram uma derrota desastrosa em [[Pavia]]. [[Francisco I de França|Francisco]] foi capturado pelo [[Carlos V do Sacro Império Romano-Germânico|Sacro Imperador Romano-Germânico]] e preso na [[Espanha]]. Luísa ficou perturbada. Foi preciso toda a diplomacia da Luísa e da sua filha [[Margarida de Angolema|Margarida]] para o libertarem. Enquanto isso, ela teve que defender a [[França]] da ameaça de invasão estrangeira enquanto o rei estava fora.<ref>{{citar web |ultimo=Blog at WordPress.com. |primeiro=Blog at WordPress.com. |url=https://thefreelancehistorywriter.com/2016/11/11/louise-of-savoy-duchess-of-angouleme-and-regent-of-france/ |titulo=Louise of Savoy, Duchess of Angoulême and Regent of France |data=06/10/2020 |acessodata=06/10/2020 |publicado=https://thefreelancehistorywriter.com/}}</ref>
Mais tarde, em [[1515]], [[Francisco I de França|Francisco]] deixou a [[França]] com seu exército para pressionar sua reivindicação ao território italiano. Luísa foi nomeado [[Regência (governo)|regente]] em sua ausência. Os
 
franceses derrotaram as forças combinadas dos [[Estados Papais]] e da Antiga [[Suíça|Confederação Suíça]] em [[Marignana|Marignano]] em [[setembro]] e capturaram a cidade-estado italiana de [[Milão]]. Embora o tempo de Luísa como regente fosse curto, ela nomeou homens para cargos que eram dedicados a ela e suas políticas. Mesmo depois que o rei retornou em [[1516]], ela continuou a ter grande influência sobre seu governo. Ele preferia [[Caça|caçar]] e perseguir mulheres e deixar sua mãe fazer todo o trabalho pesado de governar. Durante a reunião do [[Campo do Pano de Ouro]], em [[junho]] de [[1520]], com o rei [[Henrique VIII de Inglaterra]], Luísa chegou para as festividades numa [[liteira]] de veludo preto com um número considerável de senhoras vestidas com veludo carmesim com mangas cortadas a ouro. Em [[julho]] de [[1524]], a rainha [[Cláudia de França|Cláudia]] morreu. [[Francisco I de França|Francisco]] foi para a guerra na [[Itália]] novamente em [[1523]] e novamente nomeou sua mãe regente. Este período de regência durou muito mais tempo porque em fevereiro de [[1525]], os franceses sofreram uma derrota desastrosa em [[Pavia]]. [[Francisco I de França|Francisco]] foi capturado pelo [[Carlos V do Sacro Império Romano-Germânico|Sacro Imperador Romano-Germânico]] e preso na [[Espanha]]. Luísa ficou perturbada. Foi preciso toda a diplomacia da Luísa e da sua filha [[Margarida de Angolema|Margarida]] para o libertarem. Enquanto isso, ela teve que defender a [[França]] da ameaça de invasão estrangeira enquanto o rei estava fora.<ref>{{citar web |ultimo=Blog at WordPress.com. |primeiro=Blog at WordPress.com. |url=https://thefreelancehistorywriter.com/2016/11/11/louise-of-savoy-duchess-of-angouleme-and-regent-of-france/ |titulo=Louise of Savoy, Duchess of Angoulême and Regent of France |data=06/10/2020 |acessodata=06/10/2020 |publicado=https://thefreelancehistorywriter.com/}}</ref>
 
Durante este tempo, ela negociou o [[Tratado de Moore]] em [[1525]] com o rei [[Henrique VIII de Inglaterra|Henrique VIII]] e o [[Tomás Wolsey|cardeal Wolsey]], basicamente pagando a [[Inglaterra]] para abandonar as hostilidades contra a [[França]]. Ela também negociou a Liga de Conhaque com o [[Papa Clemente VIII]] e os venezianos, e trabalhou com o [[Império Otomano]] persuadindo todos eles a não dificultar a invasão de [[Francisco I de França|Francisco]] da Itália e manter [[Carlos V do Sacro Império Romano-Germânico|Carlos V]] envolvido enquanto ela buscava a libertação do rei. Ela finalmente garantiu a libertação de [[Francisco I de França|Francisco]] com o [[Tratado de Madrid (1526)|Tratado de Madrid]] em [[1526]]. Em troca da restauração do valioso território da [[Borgonha]] ao imperador do [[Sacro Império Romano-Germânico]] [[Carlos V do Sacro Império Romano-Germânico|Carlos V]], [[Francisco I de França|Francisco]] seria libertado. Francisco teve que se casar com a irmã do imperador, [[Leonor da Áustria, Rainha de Portugal e de França|Leonor da Áustria,]] e seus dois filhos mais velhos, [[Francisco de Valois, delfim da França|Francisco]] e [[Henrique II de França|Henrique]], seriam feitos reféns pelo imperador para fazer cumprir os termos do tratado. Ela viajou para o sul para [[Baiona (França)|Bayonne]] para trocar seus netos por seu filho.<ref>{{citar web |ultimo=Blog at WordPress.com. |primeiro=Blog at WordPress.com. |url=https://thefreelancehistorywriter.com/2016/11/11/louise-of-savoy-duchess-of-angouleme-and-regent-of-france/ |titulo=Louise of Savoy, Duchess of Angoulême and Regent of France |data=06/10/2020 |acessodata=06/10/2020 |publicado=https://thefreelancehistorywriter.com/}}</ref>