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[[Imagem:Fang mask Louvre MH65-104-1.jpg|thumb|150px|Uma máscara Fang no [[museu do Louvre]]]]
Os '''fangues'''<ref>{{Citar livro|título=Almanaque Abril|ano=2001|editora=Editora Abril|local=São Paulo|página=234}}</ref> são um [[grupo étnico]] [[bantu]] originário do interior da área continental da [[Guiné Equatorial]]
==Historia==
O povo Fang é um migrante relativamente recente na Guiné Equatorial, e muitos deles se mudaram do centro de Camarões no século XIX.<ref>https://books.google.com.br/books?id=stl97FdyRswC&redir_esc=y</ref>
Os primeiros etnólogos conjeturaram que fossem povos nilóticos da área do alto do rio Nilo, mas uma combinação de evidências o colocaram como sendo de origem bantu, que começaram a se mover por volta do século sétimo ou oitavo, possivelmente por causa das invasões do norte e das guerras de África Ocidental e África Subsaariana.
O povo Fang foi vítima do grande comércio de escravos transatlântico e transsaariano entre os séculos 16 e 19. Eles foram estereotipados como canibais por comerciantes de escravos e missionários, em parte porque crânios e ossos humanos foram encontrados abertos ou em caixas de madeira perto de suas aldeias, uma alegação usada para justificar a violência contra eles e sua escravidão.<ref>https://books.google.com.br/books?id=SPBfnT_E1mgC&pg=PA60&redir_esc=y#v=onepage&q&f=false</ref>
==Língua==
O povo Fang fala a língua Fang, também conhecida como Pahouin, Pamue ou Pangwe. A língua é uma língua bantu pertencente à família de línguas Níger-Congo.<ref>https://www.ethnologue.com/language/fan</ref>
==Sociedade==
Os Fang têm uma estrutura social de parentesco patrilinear. As aldeias estão tradicionalmente ligadas por linhagem. Eles são exogâmicos, principalmente do lado paterno.<ref>https://books.google.com.br/books?id=stl97FdyRswC&redir_esc=y</ref> A poligamia era aceita e a independência das aldeias entre si é notável. Eles são tradicionalmente agricultores e caçadores, mas se tornaram grandes produtores de cacau durante a era colonial. [3]
Sob o domínio colonial francês, eles se converteram ao cristianismo. No entanto, após a independência, seu interesse em sua própria religião, chamada Biere, também soletrada Byeri.
Outras etnias da Guiné Equatorial são: [[Bubis]], [[Edowe]]s, [[combes (povo)|combes]] e [[Bisio]].
{{referencias}}
{{Portal3|Guiné Equatorial|Gabão|Camarões}}
[[Categoria:Grupos étnicos da Guiné Equatorial]]
[[Categoria:Grupos étnicos do Gabão]]
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